1)
Proteção aos Jovens
O grupo vulnerável que
mais rende dividendos, em termos de custo benefício, é o dos jovens de ambos os
sexos.
A educação sexual dos jovens e a desmistificação do sexo deve ser
encarada com naturalidade e sem preconceitos.
Não somente a SIDA, mas
todas as doenças sexualmente transmissíveis – DST – devem ser estudadas, com
ênfase especial nos mecanismos de transmissão e nas medidas preventivas.
Neste
caso específico, o enfoque prioritário é o da preservação da saúde e o da
prevenção das doenças, ou seja, o da higiene sexual.
O permissivismo deve ser
enfocado e revisto. Qualquer tentativa de retorno aos tempos em que o “amor
livre” era considerado como um objetivo a ser atingido deve ser debatida e
refutada ante uma nova ótica de “segurança sexual”.
“Todas as vezes que você
tiver uma relação sexual, estará tendo uma relação com este parceiro ou
parceira e com todos aqueles que tiveram relação, com o mesmo ou a mesma, nos
últimos cinco anos. Proteja-se!
Use preservativos! Evite relacionar-se com
pessoas promíscuas!”
A época de iniciação
sexual deve ser debatida. Não é feio, nem démodé, guardar-se para o grande
amor.
Nesta oportunidade, há que debater o problema do planejamento familiar; o
ideal é que a mulher tenha seu primeiro filho, após completar 19 (dezenove)
anos e antes de completar 39 (trinta e nove).
A responsabilidade de
evitar a concepção de filhos não planejados é do casal e não somente da mulher.
A procriação deve ser acordada pelo casal que deve engravidar solidariamente.
Há que estabelecer uma
diferença nítida e profunda entre “emancipação sexual” e “promiscuidade
sexual”.
Tanto os rapazes como as moças têm o direito e o dever de serem
altamente seletivos na escolha de seus parceiros exclusivos.
É
muito importante estabelecer a imensa diferença que existe entre:
- fazer sexo, com qualquer
pessoa;
- fazer amor, com a pessoa
eleita.
O ponto básico da questão
é valorizar a monogamia e a fidelidade. Ninguém têm direito de trair a
confiança de seu amor e, por motivos fúteis, colocá-lo em risco de adquirir uma
doença mortal como a AIDS.
O problema está relacionado com a sobrevivência de
espécie humana, nesta época de AIDS.
O conceito básico é o seguinte: o homem e
a mulher modernos são monogâmicos e fiéis.
O machismo tem que ser
revisto. Ser másculo não é agir como uma “borboleta”, mas dedicar-se a uma
mulher, amá-la e protegê-la e fazer com que ela se sinta plenamente feliz e
realizada, sexual e afetivamente.
O homem deve aprender a
beleza que existe no sexo altruísta. É lindo proporcionar orgasmos. O objetivo
da relação sexual é satisfazer plenamente a companheira e depois ejacular.
Aqui o cavalheirismo é
fundamental – primeiro as damas!
Deve ser ensinado aos
jovens que, em toda relação sexual, existe um “antes”, um “durante” e um
“depois”:
- O “durante” - depende fundamentalmente de um “antes” cheio de ternura e
de carícias.
- O “antes” - os órgãos sexuais mais importantes do homem
são as mãos e da mulher é a pele.
- O “depois” - é o momento do carinho, da
gratidão, da valorização; a mulher deve ouvir que ela é a única, a melhor, a
mais querida, a mais sensual, a mais gostosa dentre todas as mulheres. É neste
instante que o voto de fidelidade deve ser renovado.
O problema das drogas
também deve ser enfocado e debatido. Há que informar que os usuários de drogas
injetáveis – UDI – são muito mais vulneráveis à AIDS e às hepatites víricas.
Também deve ser ressaltado que a expectativa de vida dos UDI é reduzida em
aproximadamente 15 anos.
Neste
caso específico, o enfoque é o de valorização da vida, da preservação da saúde
e do culto à individualidade. A palavra de ordem tem dominantemente um enfoque
holístico e a percepção da divindade como uma estruturação de harmonias:
- Jovem, tu não tens um
corpo. Tu és um corpo coabitado pelo Criador, tu és um universo de harmonias,
respeita tua catedral e diga não à violência, às drogas e à promiscuidade;
- Entre os 6 bilhões de
seres humanos que habitam a Terra, tu és único, respeita a tua individualidade
e não aceites que tua conduta seja ditada por lideranças espúrias e não acates
patrulhamentos ideológicos.
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