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30 maio 2020

MANUAL DE DESASTRES NATURAIS - VOL I - Queda Intensa da Umidade Relativa do Ar CODAR: NE.SQU/CODAR: 12.403


 3 – Queda Intensa da Umidade Relativa do Ar

CODAR: NE.SQU/CODAR: 12.403


Caracterização

Umidade relativa do ar é a relação, expressa em porcentagem, entre a quantidade de vapor d’água existente no ar e a quantidade máxima que o ar pode conter, sob as mesmas condições de temperatura e pressão. Valores abaixo de 40% favorecem a ocorrência de incêndios.


Ocorrência

O fenômeno adverso é relativamente freqüente em áreas de planalto continental, distantes das influências suavizadoras do clima marítimo. No Brasil, a queda intensa dos índices de umidade atmosférica ocorre, principalmente, no Semi-Árido nordestino e na área de planalto da região Centro-Oeste.

As duas maiores cidades da região Centro-Oeste - Goiânia e Brasília - são particularmente vulneráveis -ao fenômeno, que tende a se intensificar todos os anos, entre meados de junho e meados de setembro.



Principais Efeitos Adversos

 
Uma queda de índices de umidade relativa do ar, quando em torno de:

- 30%, causa sensação de desconforto físico;

- 15%, além de desconforto físico, causa aumento dos índices de morbilidade por desidratação e por afecções respiratórias.


Em princípio, os trabalhos ao ar livre, nos horários de maior calor e insolação, devem ser suspensos, quando os níveis de umidade aproximam-se de 15%.

A queda dos índices de umidade relativa do ar, no Planalto Central brasileiro, coincide com o período de redução das precipitações pluviométricas e com a intensificação do fenômeno de inversão térmica, nas camadas superiores da atmosfera.


A somação dos três fenômenos adversos contribui para:

- reduzir as reservas hídricas de superfície e subsuperfíde;

- incrementar o consumo de água tratada;

- intensificar o ressecamento das pastagens e da vegetação geral;

- incrementar os incêndios florestais;

- intensificar a poluição atmosférica e reduzir a visibilidade;

- intensificar os índices de morbilidade por desidratação e por afecções respiratórias.


Medidas Preventivas

- Planejamento Integrado de Cidades Vulneráveis à Redução da Umidade e aos Períodos de Estiagem, como Brasília e Goiânia


Condicionantes

Por estar num nó orográfico, a região de Brasília atua como dispersora de água para as bacias dos rios Tocantins, São Francisco e Paraná.

Sabe-se que as reservas hídricas de superfície e de subsuperfície aumentam no sentido de jusante e se reduzem no sentido de montante. Dessa forma, conclui-se que as reservas hídricas de Brasília são escassas e tendem a reduzir-se, ainda mais, nos períodos de estio.

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