8. Medidas Preventivas
a) Nível de Prioridade
O nível de prioridade das medidas de
proteção, preservação e regeneração dos biótopos florestais deve ser:
- diretamente proporcional, aos riscos de
degradação, desertificação e despovoamento;
- inversamente proporcional ao potencial de
regeneração dos ecossistemas agredidos.
Nestas condições, o nível de prioridade
das atividades de proteção, preservação e regeneração dos ecossistemas
brasileiros pode ser o seguinte:
Prioridade 1
Proteção,
preservação e recuperação das estepes da Região Norte, da caatinga, dos
manguezais e do pantanal matogrossense, considerando o baixo potencial de
regeneração destes biótopos e a imensa importância dos mesmos para a manutenção
da biodiversidade.
Prioridade 2
Proteção,
preservação e recuperação dos capões de mato, das florestas de galerias ou
matas ciliares, das matas de veredas do Brasil Central e das matas localizadas
em linhas de cumeadas e nas encostas íngremes.
Além
da proteção e regeneração do que restou da Mata Atlântica, da Floresta de
Araucárias e da Floresta Subtropical dos aparados da serra gaúcha e das barrancas
dos afluentes do rio Uruguai.
Prioridade 3
Proteção,
preservação e manejo adequado da Floresta Equatorial Amazônica, da Floresta
Tropical Semidecídua, das áreas de Cerrado Adensado, das Matas de Cocais e das
Áreas Verdes Urbanas.
Prioridade 4
Proteção,
preservação e manejo adequado das formações campestres e de outros complexos
ecológicos existentes no pais.
O
incremento de técnicas de manejo florestal permite o gradual adensamento de
essências florestais com maior potencial de aproveitamento econômico.
É
absolutamente indispensável que técnicas ancestrais de agricultura itinerante
ou de coivara e de queimadas sejam definitivamente excluídas como métodos de
manejo agropecuário no Brasil.
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