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26 maio 2020

MANUAL DE DESASTRES HUMANOS - VOLUME II - Classificação Os desastres humanos relacionados com as convulsões sociais são classificados da seguinte forma: - Desemprego e/ou Subemprego Generalizado CODAR – HS.CDG ou CODAR 22.201 - Especulação CODAR – HS.CES ou CODAR 22.202 - Fome e Desnutrição CODAR – HS.CFD ou CODAR 22.203 - Migrações Intensas e Descontroladas CODAR – HS.CMD ou CODAR 22.204 - Intensificação da Violência Doméstica CODAR – HS.CVD ou CODAR 22.205 - Infância e Juventude Marginalizadas e Carentes CODAR – HS.CJM ou CODAR 22.206 - Grevismo Generalizado CODAR – HS.CGG ou CODAR 22.207 - Disseminação de Boatos e Pânico CODAR – HS.CDB ou CODAR 22.208 - Tumultos e Desordens Generalizados CODAR – HS.CTG ou CODAR 22.209 - Tráfico de Drogas Intenso e Generalizado CODAR – HS.CTD ou CODAR 22.210 - Incremento dos Índices de Criminalidade Geral e dos Assaltos CODAR – HS.CIC ou CODAR 22.211 - Banditismo e Crime Organizado CODAR – HS.CBO ou CODAR 22.212 - Venda de Segurança e Matadores a Soldo CODAR – HS.CVS ou CODAR 22.213 - Colapso do Sistema Penitenciário CODAR – HS.CCP ou CODAR 22.214 - Terrorismo Interno CODAR – HS.CTE ou CODAR 22.215 - Perseguições e Conflitos Ideológicos, Religiosos e Raciais C O D AR – HS.CPC ou CODAR 22.216 CODAR - HS.CDG/CODAR - 22.201


5. Classificação

Os desastres humanos relacionados com as convulsões sociais são classificados da seguinte forma:

-  Desemprego e/ou Subemprego Generalizado CODAR – HS.CDG ou CODAR 22.201

-  Especulação CODAR – HS.CES ou CODAR 22.202

-  Fome e Desnutrição CODAR – HS.CFD ou CODAR 22.203

-  Migrações Intensas e Descontroladas CODAR – HS.CMD ou CODAR 22.204

-  Intensificação da Violência Doméstica CODAR – HS.CVD ou CODAR 22.205

-  Infância e Juventude Marginalizadas e Carentes CODAR – HS.CJM ou CODAR 22.206

-  Grevismo Generalizado CODAR – HS.CGG ou CODAR 22.207

-  Disseminação de Boatos e Pânico CODAR – HS.CDB ou CODAR 22.208

-  Tumultos e Desordens Generalizados CODAR – HS.CTG ou CODAR 22.209

-  Tráfico de Drogas Intenso e Generalizado CODAR – HS.CTD ou CODAR 22.210

-  Incremento dos Índices de Criminalidade Geral e dos Assaltos CODAR – HS.CIC ou CODAR 22.211

-  Banditismo e Crime Organizado CODAR – HS.CBO ou CODAR 22.212

-  Venda de Segurança e Matadores a Soldo CODAR – HS.CVS ou CODAR 22.213

-  Colapso do Sistema Penitenciário CODAR – HS.CCP ou CODAR 22.214

-  Terrorismo Interno CODAR – HS.CTE ou CODAR 22.215

-  Perseguições e Conflitos Ideológicos, Religiosos e Raciais C O D AR 

– HS.CPC ou CODAR 22.216
CODAR - HS.CDG/CODAR - 22.201


1. Caracterização

O desemprego e o subemprego, quando generalizados, caracterizam um desastre social muito preocupante, que está se agravando na grande maioria dos países do mundo, com intensas repercussões individuais, familiares e sobre toda a sociedade.

O desemprego disfarçado caracteriza-se quando, em circunstâncias de crise, parte da mão-de-obra empregada pode ser despedida, sem queda da produção, por estar sendo subutilizada e produzir apenas aparentemente.

O desemprego estrutural ocorre em algumas sociedades pouco desenvolvidas, quando o nível de emprego cai em alguns setores da economia e a mão-de-obra, por falta de capacitação técnica, tem dificuldade de ser aproveitada em outros setores em expansão e permanece desempregada.

A solução do problema do desemprego depende de medidas predominantemente macroeconômicas e de longo prazo, com o objetivo de criar um clima de segurança econômica que encoraje investimentos produtivos de longo prazo.

Nesta área, as soluções são necessariamente técnicas e não há espaço para medidas demagógicas.


2. Causas

O fenômeno também vem ocorrendo no Brasil e, ao longo destas últimas décadas, vem apresentando tendência para agravamento. Neste período, o Brasil cresceu de forma desarmônica, e numerosas forças antientrópicas contribuíram para desestruturar o país, tanto no campo econômico como no campo social.

Como conseqüência da atuação destas forças, as oportunidades de emprego não cresceram de forma proporcional ao incremento da População Economicamente Ativa – PEA e isto concorreu para a marginalização econômica e social dos estratos populacionais mais vulneráveis.


Dentre as forças antientrópicas que contribuíram para desestabilizar a economia brasileira, nestas últimas décadas, com graves efeitos adversos sobre o nível de desemprego, há que destacar as seguintes:

-  O desequilíbrio orçamentário crônico e a transformação do Orçamento da União numa imensa “colcha de retalhos”, tornando-o inoperante como instrumento de uma política desenvolvimentista. O problema se agrava nos estados e nos municípios, com o agravante de que a quase totalidade dos recursos é gasta para pagar o pessoal, em conseqüência do gigantismo da “máquina estatal”.

-  A ineficiência da “máquina estatal”, associada a uma política fortemente estatizante e corporativista, contribuiu para aumentar o chamado “custo Brasil” e reduzir a capacidade competitiva do País, no âmbito da economia global.


DESEMPREGO E/OU SUBEMPREGO GENERALIZADOS

-  O crescimento da dívida interna e externa e o alto custo financeiro do serviço das mesmas, concorreram ainda mais para reduzir a capacidade da economia brasileira para promover investimentos produtivos.

-  A elevação da taxa de juros, objetivando aumentar a captação de recursos pelo sistema bancário oficial e desestimular o consumo, contribuiu para desestimular também os investimentos produtivos, responsáveis pela geração de empregos.

-  A generalização dos mecanismos de indexação da economia concorreu para retroalimentar o processo inflacionário e para cristalizar a cultura inflacionária na sociedade brasileira. A ruptura psicossocial com esta cultura e, evidentemente, com os mecanismos de indexação, embora difícil, é absolutamente necessária e indispensável.

-  A chamada ciranda financeira, alimentada pela indexação e pela constante elevação compensatória da taxa de juros, além de retroalimentar a inflação, promoveu um clima de especulação financeira sem precedentes e, como conseqüência, um processo de concentração de rendas, que praticamente inviabilizou os investimentos produtivos, durante muito anos.

-  Uma política educacional inadequada e pouco objetiva, no que diz respeito à formação de mão-de-obra qualificada e à valorização da força de trabalho, não capacitou os brasileiros que buscam emprego, para sobreviverem e se realizarem profissionalmente.

-  A inexistência de uma política agrícola e industrial de longo prazo contribuiu para incrementar os aspectos aleatórios relacionados com normas de curto prazo, gerando um clima de incertezas, que contribuiu para desencorajar os investimentos produtivos.

-  Uma política de auto-suficiência, com o objetivo de estimular a indústria brasileira, ao bloquear a importação de produtos industrializados, com similares nacionais, para reduzir a concorrência externa, contribuiu para aumentar o nível de obsoletismo da “indústria brasileira”.

-  A ineficiente sistematização das atividades relacionadas com a metrologia e com o controle de qualidade dos insumos industriais e dos produtos acabados, além de inundar o mercado brasileiro com produtos de baixa qualidade, provocou índices de rejeição de peças, nas linhas de montagem, superiores a 40%, encarecendo a produção industrial e o “custo Brasil”.


Durante muitas décadas, a política de auto-suficiência bloqueou a importação de bens industrializados, com similares produzidos no Brasil, com o objetivo de proteger a indústria nacional da concorrência estrangeira.


Embora bem intencionados, os estrategistas da política de auto-suficiência se esqueceram de um princípio universal da teoria dos Sistemas, segundo o qual:

-  “Todo sistema fechado sobre si mesmo, tende à mesmice e à estagnação”.


Esta desastrada política protecionista; liberal, na consecução dos lucros, e estatizada, na apropriação de prejuízos, contribuiu para aumentar o fosso tecnológico existente entre o país e as economias mais desenvolvidas e, em conseqüência, para intensificar o nível de obsolescência da economia brasileira.

Como conseqüência desta política desastrada, muitas indústrias multinacionais, obrigadas a modernizar suas plantas e processos industriais, nos países de mercado aberto à livre concorrência, transferiram máquinas e processos ultrapassados para o mercado brasileiro, aumentando o obsoletismo da indústria brasileira.


Fatores Agravantes

Dentre os fatores agravantes, relacionados com vulnerabilidades sociais e econômicas da sociedade brasileira, e que contribuíram para a desarticulação do processo, há que destacar:

-  A grande incompetência dos sistemas formais e informais de ensino, na difusão de conhecimentos relacionados com o planejamento familiar, para as classes menos favorecidas, o que concorreu para intensificar o crescimento explosivo daqueles estratos populacionais mais vulneráveis, sob os aspectos psicossociais, culturais e econômicos.

-  Os grandes desequilíbrios e desigualdades sociais, inter-regionais e intraregionais, que permitiram a evolução simultânea de vários brasis, urbanos e rurais, contribuindo para o crescimento desarmonioso da sociedade brasileira.

-  A deficiente infra-estrutura de prestação de serviços essenciais nas áreas rurais, aliada a uma menor oferta de empregos remunerados, de caráter permanente, contribuiu para incrementar as migrações internas e o êxodo rural, responsáveis pelo crescimento vertiginoso dos bolsões de pobreza nas grandes cidades. Este movimento, além de aumentar a dívida social, contribuiu para incrementar os desastres sociais em áreas onde o custo de geração de empregos e de prestação de serviços essenciais é mais elevado.


É possível que a extensão, de forma extemporânea, dos benefícios trabalhistas existentes nos brasis urbanos e industrializados, para os brasis rurais e pouco desenvolvidos, sem considerar a realidade econômica destas áreas carentes, tenha concorrido para aumentar o nível de desemprego e, em conseqüência, o êxodo rural.

Como conseqüência desta política trabalhista, bem intencionada, porém pouco adaptada à realidade econômica do meio rural, muitas áreas de policultura intensiva, no agreste nordestino, involuíram para a criação extensiva, e a mão-de-obra excedente acabou migrando para os centros urbanos, aumentando a pressão sobre o mercado de trabalho nas grandes cidades.

Problemas Relacionados com a Evolução Tecnológica e com a Automação Numa primeira fase, a chamada “evolução industrial”, promovida pelo incremento das indústrias de grande porte, com sofisticadas “linhas de montagem”, concentrou o processo industrial e a mão-de-obra e contribuiu para desestabilizar a indústria artesanal e as indústrias de pequeno porte.

Na fase atual, a crescente automação e robotização das linhas de montagem, desencadeadas pela chamada “revolução tecnológica” estão contribuindo para reduzir o número de postos de trabalho nas grandes indústrias.

Como a globalização da economia está concorrendo para aumentar a competitividade, em nível internacional, a evolução tecnológica é irreversível e a política trabalhista deve adaptar-se a esta nova realidade.


Conclusões Parciais

Os numerosos brasis que convivem simultaneamente no imenso espaço territorial deste País de dimensões continentais estão sofrendo, a um só tempo, os impactos provocados pelo:

-  baixo nível de desenvolvimento social, cultural e econômico;

-  esforço de apropriação dos avanços tecnológicos relacionados com a automação e a robotização das linhas de montagem.


Apesar do quadro aparentemente caótico, o Brasil foi forçado a aderir ao processo de modernização, sob pena de perder definitivamente o chamado “bonde da história” e, em conseqüência, abriu sua economia ao mercado global. Nestas condições, a grande maioria das indústrias de grande e de médio porte foram obrigadas a aderir ao processo de modernização e instalaram sofisticadas linhas de montagem automatizadas e robotizadas.


Como conseqüência do impacto inicial do processo de modernização:

-  alguns setores da economia reduziram o número de postos de emprego remunerado;

-  outros setores entraram em processo de franca expansão, mas exigindo mão-deobra com grande capacidade técnica;

-  as relações interativas entre as mega indústrias e as empresas de médio e de pequeno porte tendem a se dinamizar, exigindo uma rápida adequação das empresas menores ao processo geral de modernização;

-  a força de trabalho terá que se adaptar às novas exigências provocadas pela revolução tecnológica.



3. Estudo do Cenário


Um condicionante básico deve ficar bem claro na cabeça das autoridades governamentais e da classe política em geral:

-  o governo é péssimo empregador;

-  está claramente comprovado que a iniciativa privada é muito mais competente que o governo, para gerar e administrar empregos remunerados;

-  compete ao governo promover uma política de pleno emprego e, em nenhuma hipótese, pretender assumir o papel de grande empregador.


Todas as vezes que este condicionante é contrariado, o:

-  custo real dos postos de emprego tende a crescer;

-  nível de eficiência da máquina administrativa estatal tende a cair;

-  nível de competitividade da economia do país, em âmbito global, tende a diminuir.

O pleno emprego depende basicamente do desenvolvimento econômico, que deve ser sempre superior ao índice de crescimento da população economicamente ativa – PEA.O desemprego se intensifica e, com ele, os mecanismos de tensão social, quando este desenvolvimento não ocorre.


O crescimento da população economicamente ativa ocorre, em função do:

-  crescimento vegetativo da população;

-  incremento de movimentos migratórios centrípetos, de âmbito nacional ou internacional.


Inadequação do Modelo Desenvolvimentista

Ghandi tinha toda a razão ao diagnosticar que a intensificação do desemprego e do pauperismo da população indiana resultou da inadequação do modelo de desenvolvimento imposto à Índia, pelos ingleses.

Segundo Ghandi, a indústria artesanal da Índia foi desestabilizada pela intensa importação de produtos manufaturados ingleses, cuja indústria se beneficiou do imenso mercado indiano. Da mesma forma, a policultura foi parcialmente substituída pela implantação de grandes propriedades dedicadas ao sistema de monocultura de produtos destinados à exportação, para o mercado inglês.

A somação destes processos, comprovadamente inadequados ao estágio de desenvolvimento da economia indiana da época, contribuiu para o crescimento do contingente de desocupados e marginalizados pelo modelo econômico imposto pelos ingleses.

Certamente, a próxima grande síntese dos modelos de desenvolvimento socioeconômico vai depender do relacionamento complementar, interativo e harmonioso entre as megaempresas e as microempresas. Neste novo modelo, o espaço destinado às indústrias artesanais tenderá a crescer, como já vem ocorrendo em muitos países da Europa Ocidental.


Inadequação do Sistema de Ensino

De um modo geral, o sistema de ensino do Brasil é inadequado para garantir a formação de recursos humanos realmente preparados para responderem às reais necessidades do mercado de trabalho.

Em função do crescente desenvolvimento tecnológico, o mercado de trabalho tende a se tornar cada vez mais exigente, no que diz respeito à seleção de recursos humanos de alto nível.

Caso esta inadequação não seja solucionada a contento, o desemprego estrutural será cada vez mais importante e numerosos postos de trabalho permanecerão vagos e sem condições de serem preenchidos pelos grandes contingentes de desempregados.


4. Ocorrência

O desemprego generalizado e a conseqüente marginalização econômica dos estratos populacionais mais vulneráveis consistem num desastre social que vem atingindo, de maneira crescente, a maioria dos países do mundo.

O desemprego é mais intenso nos países menos desenvolvidos e o desastre atinge com maior intensidade os estratos sociais menos favorecidos, os quais apresentam maiores vulnerabilidades sociais, econômicas, culturais e tecnológicas.

O problema é maior quando o crescimento da população economicamente ativa é superior ao das oportunidades de emprego geradas pelo desenvolvimento econômico.

Mesmo nos países europeus, como a Alemanha, onde ocorrem graves desequilíbrios inter-regionais, o nível de desemprego é intensificado.

No Brasil, o problema existe, há muito tempo, e é de solução extremamente complexa, em função da existência de “numerosos brasis” num mesmo espaço geográfico. O subemprego, o desemprego disfarçado e o desemprego estrutural existem neste País, desde a época do Brasil Colônia.

Historicamente, mais de 380 anos de escravidão concorreram para desestruturar a sociedade brasileira, como um todo, e para reduzir a importância do trabalho como um valor social.

O impacto do quadro de hiperinflação, que nas últimas décadas agravou a concentração de renda, os desequilíbrios sociais e regionais, o desemprego e intensificou o processo de marginalização econômica, envolvendo importantes estratos sociais.

Neste quadro quase caótico, o Brasil foi forçado a aderir ao processo de modernização e abriu sua economia ao mercado global. Em conseqüência, o desafio para os planejadores econômicos é enorme e exigirá uma muito bem articulada política de pleno emprego que, necessariamente, será de longo prazo, para solucioná-lo.


5. Principais Efeitos Adversos

O desemprego generalizado e o subemprego geram graves danos à sociedade e à economia de um país.

Diante de um quadro de desemprego generalizado, a sociedade pode reagir de uma forma sadia ou de uma forma doentia.


Na forma sadia de reação, a sociedade desenvolve atividades relacionadas com a chamada “economia informal” e, em conseqüência proliferam as/os:

-  indústrias de fundo de quintal;

-  biscateiros;

-  vendedores ambulantes e o comércio informal.

É evidente que nem toda a economia informal surgiu como uma conseqüência imediata da crise do desemprego, mas não é objetivo deste trabalho discutir as outras causas da economia informal.

No entanto, existe um grande interesse do Estado e da Sociedade em reduzir a importância relativa da economia informal, mediante a incorporação gradual de setores da mesma à economia formal.


A melhor forma para acelerar esta incorporação é:

-  simplificar o processo burocrático de reconhecimento das novas empresas e de concessão de alvarás;

-  reduzir a carga tributária e simplificar o processo de arrecadação;

- O desemprego vem mostrando uma tendência de crescimento, mesmo nos países mais desenvolvidos, como conseqüência do acirramento da concorrência, provocado pela globalização da economia e da crescente tendência para a automação e para a robotização das linhas de montagem das grandes indústrias;

-  reduzir o volume de encargos trabalhistas para os pequenos empresários;

-  incrementar os processos de contratação de mão-de-obra temporária, com um mínimo de encargos e de formalidades burocráticas.


As principais vantagens decorrentes do processo de incorporação da economia informal para o Estado, dizem respeito ao aumento da segurança e do nível de emprego e para o novo empresário, dizem respeito ao aumento da segurança de suas empresas e a um maior acesso ao crédito bancário.


Na forma doentia de reação, os estratos populacionais excluídos do mercado de trabalho desenvolvem atividades marginais, relacionadas com a/o:

-  contravenção;

-  contrabando e o descaminho;

-  prostituição.


Em muitos casos, o processo patológico intensifica-se e crescem as atividades antisociais, relacionadas com o aumento da criminalidade, como:

-  seqüestros;

-  assaltos, inclusive à mão armada;

-  tráfico de drogas de abuso ou ilícitas;

-  venda de segurança;

-  matadores a soldo, que é um sintoma da falência do aparelho oficial, responsável pela segurança pública.

O desemprego e o pauperismo são também responsáveis pela fome e pela hiponutrição e pelo incremento de problemas relacionados com o menor abandonado e com a prostituição infantil, os quais são chagas que flagelam a sociedade brasileira.


6. Monitorização, Alerta e Alarme

A monitorização do nível de desemprego e da variáveis socioeconômicas, que influenciam nas variações deste nível, são de capital importância para o correto dimensionamento do problema e para o acionamento de respostas adequadas, pelos órgãos efetores da Política de Pleno Emprego.

É absolutamente indispensável que os órgãos técnicos responsáveis pela monitorização do nível de desemprego e de subemprego sejam absolutamente idôneos e que os dados coletados sejam confiáveis.

Os dados coletados pelo sistema de monitorização permitem reajustes na conduta e na elaboração de medidas com o objetivo de minimizar o problema.

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