Ofídios ou Serpentes
Dentre
os ofídios, aglifodontes e não venenosos e que matam por constrição destacam-se
as seguintes espécies: jibóia (Constrictor constrictor) e a sucuri (Funectes
murinos), que chega a atingir 10 metros de comprimento e vive nas regiões de
grandes rios, lagoas e pântanos do Brasil.
Dentre
as espécies opistoglifas, destaca-se a muçurana (Pseudoboa cloelia), também
conhecida como limpa-campo e que se alimenta preferentemente com ofídios,
inclusive venenosos, já que é imune a peçonha dos mesmos.
Dentre
as espécies proteróglifas, há que destacar as cobras-corais venenosas,
compreendendo aproximadamente 13 espécies do gênero Micrurus.
Dentre
as cobras solenôglifas, ou seja serpentes com presas canaliculadas e
implantadas num maxilar superior móvel mantém o movimento de báscula, no
momento da picada, caracterizam-se as serpentes venenosas dos gêneros Bothops,
Lachesis, Crotalus.
No
Brasil, o gênero Lachesis é representado por uma única espécie, as Lachesis
mutaou surucucu, que apresenta variações raciais de caráter regional. As
surucucus são os ofídios brasileiros mais peçonhentos e veneníferos que existem
e ocorrem em praticamente todos os Estados do Brasil.
O
gênero Crotalus no Brasil também é representado por uma única espécie, a
cascavel (Crotalus terrificus) caracterizada por apresentar um guizo ou
chocalho caudal, que ocorre principalmente nas áreas secas e pedregosas e não
ocorrem na floresta amazônica nem nas florestas subtropicais.
As
cobras do gênero Bothrops, cuja espécie tipo é a jararaca-verdadeira (Bothrops
jararaca) apresenta numerosas espécies e variedades distribuídas no Brasil,
como a jararacapintada (Bothrops neu- ieddi), a jararaca-da-seca (Bothrops
erythromelas), a jararaca-verde (Bothrops bilineata), a jararacuçu ou boipeva
(Brothops jararacussu).
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