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26 maio 2020

MANUAL DE DESASTRES HUMANOS - VOLUME II - INFÂNCIA E JUVENTUDE MARGINALIZADAS E CARENTES - CODAR – HS.CJM/CODAR – 22.206 - Característica - Causas - Sociais - A crise de paternidade responsável - Ocorrência - Dentre as forças anárquicas que contribuíram para intensificar o nível de desorganização da sociedade, destacam-se as seguintes - Principais efeitos adversos - Monitorização, alerta e alarme - Segundo dados levantados em 1996, existiam no Brasil 40.221.433 unidades domiciliares. Destas 34.811.467 eram chefiadas por homens e 8.409.966 eram chefiadas por mulheres - Medidas preventivas - Projeto de Prevenção da Marginalização da Criança e do Adolescente - Planejamento Familiar e Educação Social - Educação dos Cônjuges para o Correto Desempenho dos Papéis de Pais e de Mães - Na realidade, o permissivismo gera criaturas desajustadas, irritantes e prepotentes. - Promoção de Saúde Física e Mental - "Jovem, tu não tens um corpo, tu és um corpo, coabitado pelo criador. Respeita tua catedral e diz não"


INFÂNCIA E JUVENTUDE MARGINALIZADAS E CARENTES

CODAR – HS.CJM/CODAR – 22.206


1. Característica

Os menores abandonados que perderam seus vínculos familiares e sobrevivem nas ruas, em condições subumanas, caracterizam um imenso desastre social, que repercute sobre toda a sociedade.

A redução dos vínculos familiares, o processo de massificação, a necessidade, por parte dos adolescentes, de buscar uma nova identidade e um novo papel a desempenhar, o culto ao permissivismo e à violência, associados ao exibicionismo natural entre os jovens, e o instinto gregário incrementam a formação das gangues urbanas.

O instinto gregário possivelmente é incrementado pela busca de uma falsa segurança biopsicológica e tanto os menores marginalizados e abandonados, como os adolescentes desajustados das classes mais favorecidas, são atraídos pelas chamadas gangues urbanas.

É forçoso reconhecer que a mídia e o cinema têm concorrido poderosamente para difundir modismos relacionados com as gangues urbanas, por todos os continentes da aldeia global.

Sem nenhuma dúvida, a redução dos laços de coesão familiar e a intensificação do processo de massificação e de perda da identidade individual, associados ao clima de recrudescimento do permissivismo e da violência, vêm gerando problemas extremamente graves para a infância e para a juventude.


2.Causas

a) Causas Sociais

-  Sem nenhuma dúvida, o pauperismo, o êxodo rural e o crescimento desarmônico das aglomerações urbanas, o desenraizamento cultural e a ruptura das relações interativas dos núcleos de vizinhança, o clima de desesperança e a imensa dívida social, que vêm se acumulando ao longo do desenvolvimento histórico deste País, estão contribuindo para o agravamento do problema do menor desajustado, marginalizado e carente.

-  Como já foi debatido no desastre anterior, a redução da capacidade de competir agressivamente por um status social compatível com as aspirações do grupo social, o sentimento de derrota e as conseqüentes frustrações relacionadas com a indução ao consumismo são as principais causas de exacerbação do alcoolismo, da dependência de drogas e de comportamentos egoístas e prepotentes responsáveis pela intensificação da violência doméstica.

-  A inexistência de um clima que facilite o diálogo familiar e uma falsa interpretação cultural sobre o “pátrio poder” concorrem para o agravamento do nível de conflitos no núcleo familiar.

-  O natural antagonismo entre as gerações, que tende a se incrementar a partir da puberdade, associado às carências afetivas não resolvidas, à redução dos vínculos familiares e ao incremento do permissivismo, projetam os menores para a rua. O instinto gregário e a busca de um ambiente de segurança biopsicológica promovem a formação de gangues.


b) A Crise da Paternidade Responsável

No entanto, é possível que na raiz do problema esteja uma crise de autoidentificação do homem moderno, quanto ao seu real papel social, relacionado com a segurança do núcleo familiar.

Da mesma forma que o touro, filogeneticamente o homem é um macho mamífero de grande porte, e a perda gradual deste referencial de auto-identificação pode estar contribuindo para um bloqueio do instinto de proteção, que caracteriza a paternidade responsável.

O comportamento do touro Marruá do Pantanal Mato-grossense, quando o seu rebanho é ameaçado por uma onça, é um muito bom exemplo de exaltação do instinto de proteção, caracterizando uma resposta comportamental relacionada com a paternidade responsável.


O drama de uma noite de confrontos entre um touro Marruá e uma onça pode ser desvendado, no dia seguinte, pelo exame das pegadas:

-  no centro do dispositivo, um conjunto de pegadas pouco profundas indica o local onde as crias permaneceram;

-  ao derredor, um conjunto de pegadas mais profundas indica o local onde as fêmeas circundaram suas crias com um anel de proteção;

-  a uma distância segura, um sulco de pegadas profundas indica o local onde o touro solitário, por intermédio de marchas e contramarchas, protegeu seu rebanho, interpondo-se entre o mesmo e a onça;

-  na periferia, as pegadas furtivas da onça caracterizam as inúmeras tentativas da onça, para ludibriar o touro e predar seu rebanho.


É evidente que, num confronto, as chances de sobrevivência do touro são muito menores que as da onça. Apesar disso, a reação colérica motivada por instinto de proteção sobrepujou o instinto de sobrevivência e provocou o comportamento protetor, relacionado com a paternidade responsável.

Os hormônios masculinos, abundantes nos grandes machos mamíferos, além de contribuírem para o desenvolvimento de sua massa muscular, corpulência e vigor físico, são responsáveis pela exaltação da masculinidade, do sentimento de posse e do instinto protetor que caracteriza estes grandes machos, chefes de rebanhos.

A masculinidade dos grandes mamíferos, que atuam como chefes de rebanhos familiares, relaciona-se muito mais com estes instintos básicos do que com um comportamento

prolífero exagerado. Os ratos, ao contrário, têm comportamento típico de animal de presa e, embora muito prolíficos, são pouco másculos e fogem, abandonando suas fêmeas e crias, quando são ameaçados por predadores.

O grande número de famílias sustentadas exclusivamente por mulheres demonstra que numerosos homens perderam seu referencial filogenético de grandes machos mamíferos, protetores de suas famílias, e estão assumindo comportamentos de ratos e de outros animais com vocação de presa.

É muito provável que a redução do número de homens-touros, com forte vocação para ser pai, avô e chefe de clã, e o crescimento de homens-ratos, totalmente irresponsáveis no que se refere à segurança de sua prole, sejam as causas reais da crise da paternidade responsável, que está contribuindo para o crescimento do número de menores carentes e abandonados.


3. Ocorrência

Os problemas relacionados com menores abandonados marginalizados e carentes e com as chamadas gangues urbanas são universais. No entanto, o problema é mais grave nos países menos desenvolvidos e nos estratos populacionais menos favorecidos e marginalizados economicamente.

As gangues urbanas ocorrem com maior freqüência, nas cidades mais populosas e nas áreas onde os conflitos sociais são mais intensos, inclusive com formação de “guetos” econômicos, sociais e, até mesmo, raciais.

O Brasil, nas últimas décadas, vem crescendo de forma desarmônica e um conjunto de forças anárquicas contribuiu para desagregar e desestruturar o país, tanto no campo econômico, como no campo social.

A desestabilização da Moeda e o conseqüente processo de concentração de rendas contribuíram para incrementar o desequilíbrio social inter e intra-regional.


Dentre as forças anárquicas que contribuíram para intensificar o nível de desorganização da sociedade, destacam-se as seguintes:

1) As oportunidades de emprego não cresceram de forma proporcional ao incremento da população economicamente ativa – PEA, concorrendo para a marginalização econômica e social de aproximadamente 26 (vinte e seis) milhões de brasileiros.

2) Os desequilíbrios regionais e a inexistência de uma infra-estrutura mínima de prestação de serviços essenciais, nas áreas rurais, intensificaram as migrações internas e o êxodo rural e contribuíram para o crescimento de bolsões de pobreza, nas áreas menos seguras e destituídas de uma infra-estrutura urbana mínima, na periferia das grandes cidades.

3) O desenraizamento cultural das populações migradas e a ruptura das saudáveis relações de vizinhança, associados ao clima de frustração de expectativas e de desesperança, concorreram para o enfraquecimento dos laços de coesão do núcleo familiar e, com a intensificação do alcoolismo, para o incremento da violência familiar.

4) O clima de competitividade entre as gerações e os sentimentos de revolta, aliados ao permissivismo, ao alcoolismo e à dependência de drogas e a falta de expectativa de crescimento econômico e social contribuíram para o incremento do número de menores abandonados e da prostituição infantil, caracterizando imensas nódoas que estigmatizam a dignidade da Nação Brasileira.


Os menores abandonados que perderam seus vínculos familiares e os menores desajustados que se associaram a gangues urbanas contribuíram para aumentar os níveis de criminalidade e de violência urbana e caracterizam um imenso desastre social que repercute sobre toda a sociedade brasileira.



4. Principais Efeitos Adversos


Os menores abandonados e os menores integrantes de guangues urbanas estão sujeitos a graves estigmas biopsicológicos, provocados pelas (os):

-  carências afetivas não resolvidas;

-  condições adversas, inseguras e altamente estressantes em que vivem;

-  permanentes atritos sociais, decorrentes dos papéis assumidos, que conflitam com as regras sociais estabelecidas.


Além do desastre principal em estudo, ocorrem outros desastres secundários relacionados com o incremento da(s)/do:

-  delinqüência entre os menores;

-  promiscuidade social e da prostituição infantil;

-  tabagismo, do alcoolismo e da dependência de drogas;

-  contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, inclusive SIDA/AIDS


Menores abandonados são recrutados pelo banditismo e pelo crime organizado, que buscam usufruir vantagens da legislação relacionada com a irresponsabilidade criminal dos menores de idade.

Em conseqüência do clima de imunidade relativa, numerosos menores são vítimas de matadores a soldo e de esquadrões da morte que, com relativa freqüência, procedem a “operações de limpeza”, que atentam contra os foros de país civilizado e legalista.

A intencionalidade, que caracteriza os traumatismos provocados por condutas violentas concorre para aumentar os índices de mortalidade e de invalidez causados por traumatismos.

A hiponutrição e os baixos índices de resistência imunológica desses menores, a promiscuidade e o desabrigo concorrem para agravar os índices de morbilidade e de mortalidade por doenças infecciosas, como a tuberculose e a SIDA/AIDS.

A somação de todos estes agravos biopsicossociais reduz a expectativa de vida desses jovens para níveis inferiores a trinta anos de idade.

Decididamente, a sociedade brasileira não pode conviver de forma indiferente com este desastre social.


5. Monitorização, Alerta e Alarme

Os levantamentos demográficos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE permitem monitorizar, de forma indireta, o nível de paternidade responsável e o nível de abandono dos lares, por parte dos pais e, em conseqüência, o volume relativo de menores carentes.


Segundo dados levantados em 1996, existiam no Brasil 40.221.433 unidades domiciliares. Destas:

-  34.811.467 eram chefiadas por homens;

-  8.409.966 eram chefiadas por mulheres.

Como as mulheres são mais longevas que os homens, uma pequena percentagem das unidades familiares é chefiada por viúvas. No entanto, a grande maioria das unidades chefiadas por mulheres corresponde aos lares desfeitos.

É muito importante que nos próximos recenseamentos o problema seja melhor estudado, com o objetivo de se obter um melhor aprofundamento. De qualquer forma, a proporção de chefes de domicílio do sexo feminino elevou-se nos últimos cinco anos de 18,1% para 20,8%, predominando o número de unidades familiares chefiadas por mulheres, na região Nordeste, onde atingiu a cifra de 21,9%.

É necessário que cada um dos municípios da Federação procure monitorizar o problema, com o objetivo de dimensionar o esforço necessário, para garantir uma redução substancial deste desastre social.


6. Medidas Preventivas

A redução da infância e da juventude marginalizadas e carentes depende fundamentalmente do fortalecimento dos laços de coesão familiar. 

O fortalecimento dos núcleos familiares e das relações de vizinhança e de coesão comunitária facilita o desenvolvimento harmonioso do organismo social e promove o bem-estar das populações.

As comunidades são constituídas por grupos sociais, cujos membros habitam uma região determinada, sentem-se irmanadas por uma herança cultural e histórica comum e possuem uma mesma liderança e governo local.

O bem-estar corresponde a uma condição física e psicológica, que se caracteriza pelo pleno equilíbrio das atividades orgânicas e pelo adequado ajustamento do indivíduo a seu meio.


a) Projeto de Prevenção da Marginalização da Criança e do Adolescente

Este projeto tem por objetivo garantir o bem-estar e o pleno crescimento social dos indivíduos pertencentes a este grupo etário extremamente vulnerável a desajustes sociais.


Para atingir este objetivo, é necessário fortalecer o grupo familiar e promover:

-  a plena satisfação das necessidades afetivas das crianças e dos adolescentes;

-  o correto ajustamento do grupo infanto-juvenil a seus respectivos núcleos familiares, aos grupos de vizinhança e às comunidades sociais a que pertencem;

-  a plena saúde física e mental do grupo, assegurando a todos os indivíduos que o compõem o pleno desenvolvimento em condições otimizadas relativas ao metabolismo orgânico e à saúde mental.


O projeto integra um grande programa de mudança cultural relacionado com a valorização da vida e desenvolve importantes interações com projeto de:

-  planejamento familiar e de educação social;

-  educação dos cônjuges, para desempenharem adequadamente seus papéis de pais e mães;

-  promoção da saúde do grupo materno-infantil e juvenil.



b) Planejamento Familiar e Educação Social

Compete ao projeto de planejamento familiar e de educação familiar universalizar o conhecimento de que uma das mais importantes características que distingue os seres humanos dos demais animais é a percepção de que são valores completamente distintos:

-  o direito à plena e saudável satisfação de suas necessidades afetivas e sexuais;

-  a decisão de gerar filhos saudáveis e viáveis, que possam se desenvolver em sua plenitude, como seres biopsicológicos e sociais, plenamente realizados e integrados a seus grupos sociais.


A responsabilidade pelo planejamento familiar deve ser encarada como do casal e, em nenhuma hipótese, como um problema exclusivo da mulher, que deve se cuidar para não engravidar.

O planejamento familiar é absolutamente ético e moral e, acima de tudo, deve ser democrático, na medida em que contribui para universalizar conhecimentos que, durante muito tempo, foram privilégio dos grupos sociais mais favorecidos cultural e socialmente.


Os projetos de planejamento familiar, quando adequadamente desenvolvidos e difundidos, contribuem para reduzir:

-  as práticas esterilizantes;

-  o número de abortos;

-  os índices de morbimortalidade perinatal, que afetam especialmente as mulheres mais jovens.


Como resultado da educação sexual e do planejamento familiar, a criança deve crescer na certeza de que:

-  sua geração e nascimento não foram fruto do acaso mas, ao contrário, foram desejados, acordados e planejados por seus pais;

-  o casal engravidou solidariamente e compartilhou, com carinhosa expectativa, todos os momentos de sua gestação.

Esta certeza gera na criança a percepção de que ela é muito bem vinda ao núcleo familiar, onde é muito amada e protegida.


Uma adequada educação sexual, além de facilitar o planejamento familiar, contribui para:

-  a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive da mortal SIDA/AIDS;

-  o mútuo conhecimento dos dois sexos e para uma melhor compreensão das necessidades afetivas e sexuais do casal.



c) Educação dos Cônjuges para o Correto Desempenho dos Papéis de Pais e de Mães

É evidente que cônjuges felizes e bem ajustados aprendem mais facilmente a exercerem com eficiência seus papéis de pais e mães e , no futuro, de avôs e avós.

No reino animal, o dimorfismo sexual definiu-se há aproximadamente 300 milhões de anos, a partir da evolução dos invertebrados primitivos.

A partir desta época remota, a sobrevivência das espécies passou a depender da eficiência com que os indivíduos fêmeas e machos desempenhavam seus papéis biológicos de reprodutores.

Com a evolução filogenética, houve uma crescente especialização, e os animais mais evoluídos, além de seus respectivos papéis biológicos, também assumiram papéis psicológicos e sociais relacionados com a proteção de suas crias.

É muito importante que se estabeleça uma síntese entre arquétipos psicológicos machistas ligados a comportamentos altruístas, ao chamado instinto protetor e a teses relacionadas com o feminismo e com a distorcida visão unissex.

Desta síntese, há que fazer crescer o casal solidário, preocupado com o autoconhecimento e com o diálogo, com o objetivo de entender as diferenças físicas e mentais e de permitir a descoberta diária da importância da convivência harmoniosa de seres que se complementam.


A criança e o adolescente possuem três necessidades básicas, que precisam ser plenamente satisfeitas por seus pais:

-  segurança e proteção;

-  estímulo e aprovação;

-  justiça.


A segurança biopsicológica básica refere-se ao útero materno e à amamentação. 

A mulher protege a criança e o homem protege o reduto familiar, constituído por sua mulher e seus filhos. 

A proteção da família diz respeito a arquétipos mentais relacionados com os hormônios masculinos, em interação com o sentimento de posse e com o instinto de proteção.

Quanto à necessidade de segurança biopsicológica e de proteção, o papel da mãe é fundamental. Não são poucos os velhinhos que, no instante de sua morte, chamam pela mãe.

O processo educativo, o desenvolvimento neuropsicológico e o crescimento psíquico dependem basicamente do processo que combina a estimulação e a recompensa. 

O aprendizado básico foi magistralmente estudado por Pavlov, célebre neurofisiologista russo, e está relacionado com a combinação do estímulo e da recompensa.

A técnica de estimulação e de recompensa é utilizada na educação básica de todos os mamíferos por seus genitores e deve ser utilizada na educação das crianças, a partir dos primeiros dias de vida. 

Sem nenhuma dúvida, a combinação do estímulo com a recompensa se constitui na melhor técnica educativa que existe e deve ser corretamente utilizada por ambos os pais.


O pensamento permissivista fundamenta-se em máximas e falsas premissas, como:

-  é proibido proibir;

-  não se deve negar, para não frustrar.


Na realidade, o permissivismo gera criaturas desajustadas, irritantes e prepotentes.


O processo educacional, ao contrário, deve ter por objetivo permitir um vantajoso ajustamento do indivíduo à realidade da sociedade moderna altamente competitiva.

O ser humano deve ser preparado para conviver com um mundo, onde suas aspirações podem ser contrariadas, e para enriquecer com suas adversidades.


Há uma profunda sabedoria na letra do Samba que canta:

- “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.

A criança e o adolescente não devem ser criados sob a proteção de uma campânula, onde todos os seus desejos e aspirações são satisfeitos. O que realmente necessitam é de serem tratados com justiça.

Os filhos devem crescer na certeza de que seus pais são bons, justos e que, acima de tudo, querem o seu bem. 

Todos devem entender que o chamado “pátrio poder” é uma obrigação e que deve ser exercido, quando um determinado comportamento da criança ou do adolescente implicar riscos para si mesmo ou para seus semelhantes.

No exercício do pátrio poder, os valores mais importantes são a firmeza e o bom exemplo e, em nenhuma hipótese, a violência física ou psicológica. O pai deve ser companheiro do filho e nunca seu carrasco.

De todos os exemplos que os pais devem dar aos filhos, o mais importante é o mútuo amor e que é possível se viver em compreensão, harmonia e clima de mútuo respeito.


d) Promoção de Saúde Física e Mental

Em função do público-alvo, a filosofia do projeto fundamenta-se nas seguintes palavras de ordem:

- às drogas, ao alcoolismo e ao fumo ou tabagismo;

- aos comportamentos promíscuos;

- às doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a SIDA/AIDS;

- aos comportamentos que representem riscos para ti e para teu semelhante;

- à violência e à marginalização.


"Jovem, tu não tens um corpo, tu és um corpo, coabitado pelo criador. Respeita tua catedral e diz não"


Seja moderno, descubra a outra metade da tua laranja e quando tiver certeza de que a encontrou, faça uma pacto de fidelidade absoluta e recíproca.

Tu és um ser único no universo, preserva tua individualidade e tuas convicções e reage contra os processos de massificação, tu não precisas de gangues nem de quadrilhas.


É evidente que a segurança das próximas gerações está gravemente ameaçada pelo abandono, pelo desamor, pela violência, pelas drogas e pela pandemia da SIDA/AIDS e que o processo de mudança cultural não pode fundamentar-se em ensinamentos tão pobres como:

- use camisinha;

- não compartilhe seringas.

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