15 maio 2020

HIV - Proteção dos Homossexuais


6) Proteção dos Homossexuais

Embora a transmissão entre homossexuais masculinos apresente tendência para a estabilização, os problemas inerentes a este grupo não podem ser minimizados.

A tese de “sexo seguro” deve ser desenvolvida às últimas conseqüências e a tendência a assumir atitudes relativas à “roleta russa” deve ser fortemente combatida.

Se os testes sorológicos foram desenvolvidos, há que utilizá-los. O exame “prénupcial”, antes de estabelecer parcerias exclusivas, deve tornar-se uma regra. É desleal ocultar a soropositividade. Parceiros bem informados podem redobrar as medidas de segurança.

A constituição de “parcerias exclusivas” e “fiéis” deve ser incentivada, às últimas conseqüências, embora os inquéritos comportamentais informem que, entre homossexuais masculinos, a tendência para a infidelidade seja muito grande.

A educação sanitária do grupo deve ser redobrada. O homossexual masculino deve ser informado que sua expectativa de vida é, na melhor das hipóteses, cinco anos menor do que a dos heterossexuais. Deve também ser informado que, neles, todas as DST costumam ser mais graves, intensas e difíceis de tratar, quando comparados com os heterossexuais.

Qualquer infecção em homossexual deve motivar consulta médica, e o tratamento deve ser intensivo, para evitar a cronificação. 

Neste grupo, a promoção da saúde é crucial.

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