TRAUMA NO IDOSO
RECONHECIMENTO:
- Idosos tem a possibilidade maior
de sofrer quedas da própria altura;
- Quadros de AVC ou alterações
neurológicas seguidos de traumas não devem ser descartados;
- Idosos sob cuidados de terceiros
podem sofrer abusos;
- Idosos possuem mandíbula e
cervical mais rígidas;
- Existe sempre a possibilidade da
presença de próteses dentárias;
- Podem existir doenças anteriores
que dificultam a liberação das vias aéreas;
- A caixa torácica tem menos
expansibilidade;
- A capacidade vital de oxigenação é
menor;
- Podem existir doenças
pré-existentes que pioram o quadro do trauma;
- A capacidade cardiovascular e
menor no idoso;
- A frequência cardíaca tende a ser
menor com o passar dos anos;
- A pressão arterial tende a ser
maior com o envelhecimento;
- Existe a possibilidade de doenças
pré-existentes, bem como o uso de medicamentos os quais podem alterar a
frequência cardíaca e a resposta do organismo as agressões do trauma;
- O idoso tem uma diminuição da
massa cerebral que pode diminuir as funções da cognição;
- Há uma diminuição dos cinco
sentidos;
- Diminuição do equilíbrio e força
muscular;
- O idoso possui ossos mais frágeis
com possibilidade de fraturas com quedas e mesmo no ato da tentativa de alguém
segurar um membro para evitar uma queda;
- A cífose torácica leva a cabeça
do idoso para frente distanciando-a da prancha longa mais que em jovens;
- As articulações são mais rígidas
ou possuem doenças do esqueleto, dificultando o posicionamento na prancha;
- Idosos são mais sensíveis a
hipotermia e existe a questão do pudor durante a exposição.
CONDUTA:
1º Verificar a existência de
indícios de queda no ambiente;
2º Verificar com informações no
local se houve alteração da consciência ou sinais de problemas neurológicos
antes do trauma;
3º Verificar se existe a
possibilidade de abusos;
4º Buscar observar atentamente a
presença de próteses dentárias retirando-as sempre que possível;
5º Pela dificuldade da liberação
das vias aéreas, dar preferência ao uso de cânulas orofaríngea (Guedel);
6º Quando houver a
impossibilidade da liberação adequada das vias aéreas, caso a vítima estiver em
risco de morte, iniciar o deslocamento o mais rápido possível acionando o
suporte avançado;
7º As manobras de ventilação
devem ser realizadas tendo em mente a necessidade de em algumas vezes
utilizar-se uma pressão maior que nos indivíduos jovens, pela rigidez torácica;
8º Oxigenar sempre o idoso;
9º Avaliação constante da melhora
dos sinais de insuficiência respiratória;
10º Tratamento das hemorragias e
estado de choque deve ser vigoroso;
11º Suspeitar de choque por
sintomas outros que não só a frequência cardíaca;
12º Procurar informações sobre
medicamentos que o idoso usa constantemente;
13º Analisar a Escala de Coma de
Glasgow tendo em vista as possíveis alterações que o idoso possui;
14º Posicionar o idoso na prancha
longa sempre levando em conta as alterações do esqueleto do idoso sempre
calçando os espaços livres com coxins;
15º Procurar fazer o exame da
cabeça aos pés dentro de ambiente fechado;
16º Manter o idoso sempre bem
aquecido com cobertor aluminizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário