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26 maio 2020

MANUAL DE DESASTRES HUMANOS - VOLUME II - Cocaína - Quadro Clínico - As manifestações físicas mais importantes são - aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) - respiratória - vasoconstrição - elevação da pressão arterial- aumento da temperatura corporal - dor de cabeça - hiper-reflexia - dilatação de diâmetro da pupila (midríase) - Os sintomas iniciais da intoxicação aguda são os seguintes - insônia - hiperexcitabilidade - alucinações auditivas e visuais - taquicardia - midríase, calafrios e febre - náuseas, vômitos, dores abdominais - espasmos musculares e aturdimentos - Com a intensificação do quadro clínico, surgem os seguintes sintomas - irregularidade no ritmo respiratório - convulsões, hiporeflexia - paralisia muscular; - perda da consciência (coma) e colapso circulatório - Intoxicação Crônica


b. Cocaína

A cocaína é um alcalóide extraído das folhas da Coca (Erythroxylum coca) e de outras plantas do gênero Erythroxylum, que crescem espontaneamente no Peru e na Bolívia.


A cocaína sintética é um éster resultante da combinação do ácido benzóico com uma base nitrogenada. A fórmula química da cocaína é a seguinte:

Utilizada inicialmente em medicina, como anestésico local, a cocaína quando inalada, injetada ou absorvida pelas mucosas ou pela pele escarificada, age como um poderosíssimo estimulante do Sistema Nervoso Central - SNC. 

A “overdose”, ou seja, a dose que pode se tornar mortal, por estar acima da capacidade de metabolização do organismo, pode ocorrer a partir de 30 (trinta) mg.

A cocaína atua estimulando e, logo depois, deprimindo o Sistema Nervoso Central (SNC) em ordem descendente, a partir do córtex cerebral e em direção à medula espinhal.

Nos casos mortais, os dados anatomopatológicos mais freqüentes referem-se à congestão do cérebro, do conduto gastrointestinal, do fígado, dos pulmões e de outros órgãos.

Nos quadros de intoxicação pela cocaína, predominam as convulsões.

A cocaína, quando ingerida, é muito menos tóxica do que quando introduzida por outras vias.

Quando aspirada, a cocaína é rapidamente absorvida pelo organismo e é eliminada em meia hora. Muitos diluem o pó em água destilada ou da torneira e injetam a mistura na veia. 

Outros viciados utilizam as mucosas da boca, da vagina ou do reto, para facilitar a absorção da droga. 

Também, pode-se produzir abrasões na pele e colocar a droga diretamente sobre a área de sangramento.

A cocaína é metabolizada no fígado, onde o éster é hidrolizado, produzindo Ácido Benzóico e Ecgomina. Até 20% da droga é eliminada “in natura” pela urina.

Quando a cocaína é inalada com muita freqüência, acaba destruindo o septo nasal, por provocar intensa vasoconstrição (contração das vasos sangüíneos), que impede a irrigação e acaba produzindo a morte dos tecidos do septo nasal.

A cocaína é o mais poderoso estimulante das funções cerebrais. O efeito estimulante é atingido pela intensa liberação de substâncias estimulantes existentes nos neurônios cerebrais. 

Como estas substâncias são liberadas numa velocidade muito maior do que o tempo que os neurônios necessitam para reproduzi-las, passada a fase de intensa estimulação, ocorre em seguida uma fase de sono, apatia e depressão, que é muito característica da chamada ressaca ou rebordosa. 

Nestas condições, durante 15(quinze) minutos, o Sistema Nervoso Central, poderosamente estimulado, produz uma fase de euforia, aumentando todas as funções orgânicas e psíquicas. 

Em conseqüência da superestimulação, a pessoa, durante 15(quinze) minutos, se sente poderosa, cheia de energia, eufórica e super inteligente. 

Em seguida, ocorre a fase depressiva provocada pelo superconsumo das substâncias estimulantes, produzidas pelos neurônios.

Como a sensação de euforia é altamente prazerosa, é difícil resistir à tentação de repetir a experiência e a pessoa torna-se rapidamente dependente dessa droga e o desejo de prazer ultrapassa o próprio instinto de sobrevivência. Nestas condições, beber, dormir, fazer sexo deixam de ser importantes. 

O mais importante passa a ser sensação de brilhantismo, inteligência e a capacidade de falar sobre diversos assuntos com toda segurança.


Quadro Clínico

No caso de doses leves, o paciente apresenta excitação, inquietude, aumento subjetivo da força, redução da sensação de fadiga e de fome, logorréia (verbosidade intensificada) e hiper-reflexia. 

Tipicamente, o paciente “fala pelos cotovelos” e, “no seu subjetivo”, de forma brilhante.


As manifestações físicas mais importantes são: 

- aumento da freqüência cardíaca (taquicardia);

- respiratória;

- vasoconstrição;

- elevação da pressão arterial;

- aumento da temperatura corporal;

- dor de cabeça;

- hiper-reflexia;

- dilatação de diâmetro da pupila (midríase).


Os sintomas iniciais da intoxicação aguda são os seguintes:

-  insônia, hiperexcitabilidade e alucinações auditivas e visuais;

-  taquicardia, midríase, calafrios e febre;

-  náuseas, vômitos, dores abdominais;

-  espasmos musculares e aturdimentos.


Com a intensificação do quadro clínico, surgem os seguintes sintomas:

-  irregularidade no ritmo respiratório;

-  convulsões, hiporeflexia e paralisia muscular;

-  perda da consciência (coma) e colapso circulatório.

A morte pode ocorrer imediatamente após a absorção da cocaína ou pode ocorrer nas três primeiras horas, por insuficiência cardiorrespiratória. O quadro clínico de intoxicação aguda é extremamente grave e o paciente deve ser tratado em unidade de terapia intensiva.


Intoxicação Crônica

O consumo continuado de cocaína causa danos neurológicos cerebrais, com alterações da fala e crescentes dificuldades de expressão. 

O quadro de “psicose cocaínica” caracteriza-se por ansiedade, pânico, alucinações constantes, pensamentos paranóicos, distúrbios cardiocirculatórios, como hipertensão arterial e problemas respiratórios. 

Os efeitos emocionais, como mania de perseguição, delírios, ansiedade, irritação, se intensificam, juntamente com a desesperada necessidade de reduzir os sintomas de privação, com outra dose.

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