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26 maio 2020

MANUAL DE DESASTRES HUMANOS - VOLUME II - Opiáceas com destaque para a Heroína - Dentre os derivados do ópio, destacam-se os seguintes alcalóides - Morfina - Codeína - Heroína - Nalosfina - Outros analgésicos-narcóticos de síntese - Meperidina (Dolantina ou Demerol), - Metadona - Alfaprodina (Metasidiu) - Quadro Clínico


c. Opiáceas, com destaque para a Heroína


Dentre os derivados do ópio, destacam-se os seguintes alcalóides: 

- Morfina;

- Codeína;

- Heroína;

- Nalosfina.


Além destes, existem outros analgésicos-narcóticos de síntese, como a:

- Meperidina (Dolantina ou Demerol);

- Metadona;

- Alfaprodina (Metasidiu). 


Dentre os opiáceos, o mais potente e o mais utilizado como droga de abuso ou ilícita é a heroína, ou diacetilmorfina, conhecida como a droga que causa maior dependência física e psíquica, além de maior índice de tolerância, exigindo doses progressivamente maiores para conseguir o mesmo efeito. 

Além disso, a heroína é, dentre todas as drogas, a que apresenta a pior síndrome de abstinência.

Normalmente, a heroína é injetada na veia ou no tecido celular subcutâneo, podendo ser fumada.


Quadro Clínico

Em caso de dose leve, o paciente apresenta-se calmo, ausente e de olhos semicerrados. Apresenta as pupilas contraídas (miose) e quase puntiformes, demonstra sonolência, embotamento mental, capacidade de concentração diminuída, apatia e atividade reduzida. 

Do ponto de vista psicológico, o drogado se sente leve, liberado de dores físicas e morais e despreocupado com problemas sociais ou econômicos.

Apresenta também prurido (coceira) nasal e respiração pausada.

Em caso de intoxicação aguda, a miose se acentua, o paciente perde a consciência (coma), a respiração torna-se lenta e superficial, o pulso muito rápido e as extremidades arroxeadas (cianóticas), tremores musculares e espasmos. Em caso de superdosagem, o paciente corre risco de morrer por insuficiência cardiorrespiratória.

Os sintomas de abstinência costumam ser dramáticos e, com o passar do tempo, a síndrome pode aparecer de 12 a 18 horas depois da última dose. Nos casos iniciais, pode ocorrer após 36 a 72 horas. 

Caracteriza-se por bocejos freqüentes, transpiração excessiva, lacrimejamento, corrimento nasal, midríase, ereção dos pêlos, cólicas abdominais , dores musculares, agitação, diarréia e pele arrepiada. O paciente passa a ter medo da abstinência, da polícia e dos traficantes aos quais deve dinheiro.

Para obter recursos que lhe permitam ultrapassar a síndrome de abstinência, o viciado não tem dúvidas em praticar os atos mais torpes. Os viciados em heroína encontram-se totalmente dominados pelos traficantes e, se não forem ajudados por médicos competentes, afundarão cada vez mais no vício.

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