23 maio 2020

MANUAL DE DESASTRES HUMANOS VOLUME II - Discussão sobre a Ética da Superioridade Racial - Ocorrência


Discussão sobre a Ética da Superioridade Racial

As teses que pregam a superioridade racial são extremamente simplistas e primárias. Segundo essas teses, um determinado indivíduo é “superior” às pessoas de outras raças, apenas em função de sua condição racial, mesmo que seja destituído de qualidades e virtudes que o destaquem individualmente.

É evidente que apenas indivíduos simplórios e medíocres e extremamente fragilizados podem ser seduzidos por esta utopia, que funciona como muleta ideológica. 

No entanto, mais de 40 milhões de pessoas morreram, durante a Segunda Guerra Mundial, porque um grupo de fanáticos, aproveitando-se de um momento de fragilização econômica e social, impôs esta tese ridícula a uma nação de elevadíssimo nível de desenvolvimento tecnológico e cultural.

Menos de sessenta anos depois da débâcle do Terceiro Reish, o neonazismo está surgindo do rescaldo da Segunda Guerra Mundial, para novamente atormentar a humanidade.

Os geneticistas sabem que não é verdade que determinadas “raças puras” sejam superiores ao conjunto de outras raças, principalmente porque não existem “raças puras” na aldeia global, após milhões de anos de evolução e de miscigenação da humanidade.

Ao contrário, médicos e geneticistas comprovaram que cruzamentos endogâmicos contribuem para aumentar os riscos de agravos à saúde relacionados com a genética. Todos os criadores de animais temem a consangüinidade e estão constantemente preocupados em “refrescar” seus rebanhos.

Atualmente, a heterose constitui-se na maior arma para a produção das chamadas “raças industriais”, que são mais rústicas e produtivas do que as raças puras que lhes deram origem.


3. Ocorrência

Situações de conflitos e de perseguições, por motivos ideológicos, religiosos e raciais continuam a ocorrer em todos os continentes do mundo e estão, inclusive, recrudescendo na Europa, que é o berço e o cadinho da cultura humanística moderna.

Em alguns países europeus, esses conflitos chegaram a provocar verdadeiros genocídios e tentativas de destruição total dos grupos antagonistas, em campos de concentração construídos para promover o extermínio dos indivíduos desses grupos antagônicos, que se deixaram aprisionar.

Em muitos casos, por motivos políticos relacionados com uma política irredentista, os países vizinhos incentivam esses conflitos e os financiam também.

Na África, os conflitos tribais e com motivações ideológicas absolutamente artificiais e totalmente ultrapassadas estão provocando guerras intermináveis e arrastando a população de muitos países para situações de fome e de miséria.

Angola e Moçambique, países africanos que têm grandes afinidades culturais e raciais com o Brasil, foram assolados por intermináveis guerras de desgaste, financiadas por terceiros países. Essas guerras “tribais” foram geradas por motivações “ideológicas” absurdamente artificiais e hoje totalmente ultrapassadas, que encobriram os reais motivos econômicos.

Essas lutas pelo poder cobriram os países africanos com campos minados, forçaram um imenso êxodo rural e geraram uma multidão de pessoas mutiladas e famintas, que continuam a ser atingidas diariamente.

Apesar do imenso esforço de pregação ecumênica, o mundo moderno assiste estarrecido ao recrudescimento de conflitos religiosos, provocados por radicalizações éticas e religiosas absolutamente inaceitáveis, no início do terceiro milênio. 

Apesar do absurdo que isto representa, ainda se mata “em nome de Deus”. Embora inaceitável por pessoas sensatas, o fanatismo religioso serve de pretexto para “justificar” perseguições religiosas e atos de terrorismo indiscriminado contra populações inermes, nos cinco continentes.

Motivações ideológicas geraram genocídios absurdos e totalmente inaceitáveis, em muitos países asiáticos.

Na América do Sul, apesar de se viver numa época pós-marxista, as guerras de guerrilha continuam e numerosas populações são dizimadas por motivações ideológicas.

Quando os ideais de fraternização predominarão sobre a insanidade, e a humanidade evoluirá sem conflitos e perseguições?

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