Placas de freio
É o dispositivo mais antigo e eficaz para segurança. Na atualidade, é
considerada como sendo uma clássica “placa Sticht”. São fabricadas em variedade
enorme, algumas com melhores vantagens notáveis quanto à sua capacidade de
freio ou maneabilidade (manobralidade).
As placas são utilizadas sempre ligadas à cadeirinha e combinadas com
mosquetões de segurança tipo HMS (dois mosquetões para garantir maior frenagem). Por elas passam as cordas. A
detenção de uma queda se consegue empregando igualmente o oito.
Freando e afastando a corda inativa em direção contrária à tensão e descer formando entre a corda ativa e inativa em um ângulo mais
ou menos de 180º. A manobrabilidade é, em geral, muito boa (depende do modelo
da placa). Além da agilidade, sua melhor vantagem é manter as cordas separadas
e independentes, o que ajuda durante a escalada com corda dupla (também existem
modelos para corda simples).
As placas têm uma melhor capacidade de freio que a peça oito (em média
2 KN nos modelos mais clássicos), e são recomendadas para segurança em paredes.
Ao utilizá-las ligadas à cadeirinha (arnês) não são recomendadas para
fazer a segurança do escalador, quando não tem um desvio na reunião
(ancoragens) como é feito com a peça oito.
O seu emprego como descensor não é recomendado, pois os saltos
provocam sobrecargas nas ancoragens e, por serem peças pequenas, podem chegar a
esquentar muito. Para rapelar, existe o perigo de soltar uma das cordas que
poderia provocar uma descida completamente descontrolada. Para evitar sua
perda, ela deverá ser ligada por meio de um mosquetão ao seu suporte, ou
conectada diretamente na cadeirinha quando estiver sendo utilizada. O uso de um
cordelete também poderá manter a peça presa na cadeirinha.
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