...AVISO AOS SEGUIDORES E VISITANTES DO MEU BLOGGER, AQUI NÃO HÁ RESTRIÇÃO ALGUMA NO QUE DIZ SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS IMAGENS OU POSTAGENS, SENDO DE LIVRE USO PARA CONCLUSÃO DE TESES, TCC, SALA DE AULA, PALESTRAS E OUTROS. Abração do Bombeiroswaldo...

29 março 2022

Preferência pelos sistemas de proteção ativa em detrimento aos sistemas passivos - Sistema de Gestão da Segurança contra Incêndio e Pânico nas Edificações

No Brasil, é histórica a preferência pelos sistemas de proteção ativa em detrimento aos sistemas passivos que buscam garantir mais tempo para a saída dos ocupantes. Esta assertiva é fundamentada nas próprias regulamentações, em que podemos verificar nos diplomas da década de 70 até final dos anos 90, a grande preocupação no detalhamento para instalação de hidrantes e extintores de incêndio, com abordagem genérica ao projeto de saídas de emergência e de alerta aos usuários, e quase inexistente preocupação no detalhamento da proteção passiva, resumida à empírica "incombustibilidade" dos materiais aplicados nos teatros, auditórios, cinemas e casas noturnas, e à proteção das estruturas metálicas, ou ainda em alguns casos, a implantação da compartimentação de áreas somente para isenção de outras medidas de segurança. Também fundamentam a assertiva acima, o histórico perfil combativo dos Corpos de Bombeiros aliado às normativas norte-americanas carregadas de igual teor, introduzidas no Brasil na mesma época das principais tragédias.

 

Por óbvio, os sistemas de proteção ativa já são consagrados e mais disponíveis no mercado brasileiro. Contudo, os sistemas de proteção passiva possuem propósitos diferentes daqueles, com a incumbência de retirada segura dos usuários das edificações, enquanto os demais buscam oferecer condições de extinção do fogo em seu princípio e subsidiar a ação dos bombeiros. Todos são importantes e interdependentes, e devem ser previstos na concepção dos novos projetos de forma harmonizada.

 

Outra medida introduzida nas regulamentações atuais, também por motivação das instruções técnicas paulistas, é o controle da movimentação da fumaça de incêndio, cujo texto de uma norma técnica específica da ABNT está em elaboração.

 

O gráfico apresentado na Figura 22 mostra que as maiores discrepâncias estão concentradas nos estabelecimentos de reunião de público, provenientes das alterações legislativas, e nos depósitos, as quais corretamente são as ocupações que demandam maior atenção, com as respectivas funções de manter um pé direito mínimo para saída dos ocupantes e para evitar a propagação do incêndio aos demais materiais através do espalhamento dos resíduos aquecidos da combustão.

 


Figura 22 – Gráfico demonstrativo da quantidade de parâmetros existentes no Brasil para a exigência do controle da movimentação da fumaça de incêndio

 

O controle de fumaça possui maior ênfase nas regulamentações européias para hospitais,reunião de público, indústrias, depósitos, estacionamentos e túneis.

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário