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30 março 2022

A competência técnica dos bombeiros para a atividade atinente à SCIE - Sistema de Gestão da Segurança contra Incêndio e Pânico nas Edificações

 

Novamente referenciando a competência técnica dos bombeiros para a atividade atinente à SCIE, Aquino (2005 apud DIAS, 2006) contextualiza que a formação do bombeiro militar caracteriza-se por natureza multidisciplinar e reforça a grande responsabilidade em limitar direitos dos cidadãos aprovando ou não trabalhos realizados por projetistas habilitados para o exercício desta profissão, prosseguindo:

 

- O profissional precisa de bons fundamentos não apenas nas ciências básicas (física, matemática e química), mas também em tecnologia;

 

 - O ciclo profissional apresenta afinidade com diversas áreas da engenharia, como as engenharias química, mecânica, elétrica e civil.

 

Em comum com a engenharia civil, por exemplo, o conhecimento dos materiais de construção e estrutura das edificações, bem como de suas instalações, principalmente nos aspectos relacionados à proteção contra incêndio.[...]

 

Dias (2006) defende a imperiosa necessidade de especialização dos oficiais que exercem as atividades de análise dos projetos, comparando de forma análoga a existência dos Quadros de Oficiais de Saúde, os quais são plenamente adaptados às exigências dos Conselhos Federais e Regionais de Medicina, com a possibilidade da existência de oficiais que possuam a competência técnica compatível com o exercício das engenharias que são relacionadas com o desempenho da SCIE. É fato que os bombeiros atualmente exigem comumente os ditames existentes nos regulamentos técnicos, no que somente estiver escrito, porém cabe a dúvida se há a competência técnica para analisar e decidir alternativas sobre edificações "especiais e complexas" que comprovadamente não possuam condições de atender as normas elaboradas.

 

Existem poucos trabalhos que avaliam quantitativamente o nível de abordagem da segurança contra incêndio em edificações dentro dos currículos universitários das graduações e pós-graduações afins, mas consuetudinariamente, muitos profissionais atuantes na área referenciam em suas publicações esta deficiência, como também apontam o seu desenvolvimento como sendo essencial conjuntamente com a gestão e a regulamentação para a evolução da ESI.




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