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29 março 2022

Figura 18, mostra por ocupação a quantidade existente no Brasil de conjunto de parâmetros que tornam obrigatória a previsão de compartimentação vertical nas edificações - Sistema de Gestão da Segurança contra Incêndio e Pânico nas Edificações

 

O comparativo entre os conjuntos de parâmetros foi realizado tomando como marco as principais ocupações existentes em todos os Estados. Também, foram escolhidas as principais medidas de segurança contra incêndio em edificações que, em um panorama geral, são aplicadas nas maiores edificações, ou seja, que a partir de parâmetros gerais e específicos relacionados com as ocupações e suas características é estabelecida a obrigatoriedade para a instalação de medidas adicionais mais complexas, e assim, a consequente necessidade de elaboração de projetos mais dispendiosos. Foram resumidos os parâmetros exigidos nas 26 Unidades da Federação e no Distrito Federal.

 

Ainda, foram elencadas para análise, as medidas que em uma verificação prévia poderiam causar maiores divergências devido a larga aplicação no território nacional, a necessidade de conhecimento mais aprofundado dos profissionais, e que infligiriam maior custo para sua instalação. São elas: compartimentação vertical, instalações hidráulicas sob comando (hidrantes e mangotinhos), instalações hidráulicas automáticas (sprinklers), alarme e detecção de incêndio, segurança das estruturas em situação de incêndio, controle dos materiais de acabamento e de revestimento (reação ao fogo dos produtos da construção) e controle de fumaça. As tabelas constantes no APÊNDICE B apresentam os resultados do estudo comparativo, o qual está compilado no texto a seguir.

 

A primeira medida de SCIE analisada é a compartimentação vertical, por ser esta a medida inicial na concepção de um empreendimento. Este sistema imprescindível para limitar a propagação do fogo aos cômodos dos pavimentos superiores através de aberturas e passagens externas e internas, possui divergências que vão desde a minuciosa caracterização das selagens, afastamentos e determinação dos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo, passam pela prescrição opcional da matéria para aplicação tão somente para o isolamento entre ocupações e isenção de outras medidas com custo mais elevado, como chuveiros automáticos ou controle de fumaça, até a completa falta de regulamentação ou de sua exigência.

 

Este é um sistema passivo de grande importância não só por enclausurar o fogo ou retardar a sua propagação em um compartimento determinado, mas porque sua previsão impacta sobremaneira na instalação das demais medidas de segurança e no projeto arquitetônico, sendo seu correto planejamento um definidor de economia ou maior dispêndio da obra.

 

O gráfico da Figura 18, mostra por ocupação a quantidade existente no Brasil de conjunto de parâmetros que tornam obrigatória a previsão de compartimentação vertical nas edificações.

 

Por exemplo, em todo o território nacional, as garagens e estacionamentos possuem 14diferentes conjuntos de parâmetros que tornam compulsória a execução da compartimentaçãovertical.

 


Figura 18 – Gráfico demonstrativo da quantidade de conjuntos de parâmetros existentes no Brasil para a exigência da compartimentação vertical por ocupação




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