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03 dezembro 2015

Proteção dos Geradores contra Sobrecarga - Tabela do efeito de falha em um disjuntor de 100 ampéres com característica "A" "B" de desarme - Corrente em múltiplos da classificação do grupo gerador - Esquema típico de proteção - Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água T-030d-07 08/03 - Cummins


Proteção dos Geradores contra Sobrecarga

Se em aplicações de emergência/standby com voltagem baixa (600 volts ou menos), onde são alimentadas cargas críticas, e o grupo gerador funciona durante um número relativamente pequeno de horas por ano, deverão ser satisfeitos os requisitos de proteção mínima das normas elétricas aplicáveis. Além disso, o engenheiro responsável pelas especificações deverá considerar a questão entre a proteção do equipamento e a continuidade de energia para cargas críticas e poderá decidir por um nível de proteção acima do mínimo.

Em aplicações de energia prime ou ininterruptas de baixa voltagem, a perda de energia resultante do acionamento dos dispositivos de proteção seria tolerável e, portanto, um nível mais alto de proteção do equipamento seria apropriado.

Zona de Proteção: A zona de proteção para geradores inclui o gerador e os condutores dos terminais do gerador até o primeiro dispositivo de sobrecorrente; um dispositivo de sobrecorrente principal-linha (se usado), ou o barramento do dispositivo de sobrecorrente do alimentador. A proteção contra sobrecorrente do gerador deverá incluir proteção contra falhas de curto-circuito em qualquer ponto desta zona.



No lado anterior do barramento do alimentador, aplica-se a prática padrão para a proteção contra sobrecorrente nos condutores e equipamentos. A razão entre a corrente nominal do gerador e a classificação dos dispositivos de sobrecorrente anteriores, multiplicada pela corrente de curtocircuito disponível no gerador nos primeiros ciclos, deverá ser suficiente para desarmar estes dispositivos em um ou dois ciclos.

Sistemas de Emergência/Standby de 600 Volts ou Menos: A proteção mínima de sobrecarga do gerador exigida pelas normas elétricas aplicáveis é recomendada para aplicações de Emergência/Standby de 600 volts ou menos. Em geral, isto significa que o gerador deverá ser fornecido com dispositivos contra sobrecorrente de fase como fusíveis ou disjuntores, ou ser protegido por um projeto inerente como o PowerCommand AmpSentry™. Em algumas aplicações, as normas elétricas também podem exigir uma indicação de falha de terra.



Disjuntor do Gerador: A prática convencional em geradores sem proteção inerente contra a sobrecorrente é fornecer um disjuntor com carcaça moldada (MCCB), seja termomagnético ou de circuito integrado, dimensionado para proteger os condutores de alimentação do gerador para atender os requisitos das normas elétricas de proteção contra sobrecarga do gerador. Entretanto, um MCCB termomagnético típico, dimensionado para conduzir a corrente nominal do gerador, não fornece proteção efetiva ao gerador.

Geralmente, se forem utilizados disjuntores para a proteção do gerador, um disjuntor de circuito integrado com ajustes totais (muito tempo, pouco tempo e instantâneo, LSI) será exigido para coordenar a curva de proteção do disjuntor dentro da curva de capacidade térmica do gerador. Em casos em que o gerador é protegido por projeto inerente, como geradores com PowerCommand AmpSentry™, não será necessária usar um disjuntor da linha principal para a proteção contra sobrecarga do gerador.

Existem outras razões para considerar o uso de um disjuntor; como a proteção dos condutores de alimentação do gerador, e para se ter meios de desconexão. Para melhorar a confiabilidade de todo o sistema, pode ser fornecido um meio de desconexão através de um comutador de carcaça moldada ou por outros meios não automáticos.

Projeto Inerente, Falhas Balanceadas: Pode-se considerar a proteção de um gerador auto-excitado (ponte) através de um projeto inerente, uma vez que o mesmo não é capaz de sustentar corrente de curto-circuito em falhas trifásicas balanceadas o tempo suficiente para que ocorram danos sérios ao gerador. Considerando-se a necessidade de alta confiabilidade de energia para cargas críticas, o uso de ponte de excitação é às vezes tido como suficiente para atender a proteção mínima do gerador exigida pelas normas elétricas através de projeto inerente e tornar desnecessários os dispositivos de proteção contra sobrecorrente (fusíveis ou disjuntores).

Nota: Na América, as normas elétricas permitem que os condutores de alimentação do gerador, dimensionados em 115% da corrente nominal do gerador, possam ser colocados em curtas distâncias sem proteção contra sobrecorrente.

Um gerador com excitação PMG sem o PowerCommand é capaz de sustentar correntes de curto-circuito com uma falha desbalanceada ou balanceada. Se dispositivos de proteção contra sobrecorrente anteriores ao gerador não conseguirem eliminar uma falha de curto-circuito trifásica balanceada, o sistema de excitação PMG tem uma função de desligamento por superexcitação que servirá como “reserva”. Esta função de superexcitação desliga o regulador e voltagem após cerca de 8-10 segundos. Esta proteção de reserva é adequada apenas para falhas trifásicas e não protege o gerador contra danos por falhas monofásicas.

Controles PowerCommand e AmpSentry: O PowerCommand usa um microcontrolador (microprocessador) com sensores de corrente trifásica para monitorar continuamente a corrente em cada fase. Sob condições de falha monofásica ou trifásica, a corrente é regulada em cerca de 300% da classificação do gerador. O microcontrolador integra corrente versus tempo e compara o resultado com uma curva de referência de danos térmicos do gerador. Antes de atingir a curva de danos, o microcontrolador protege o gerador desconectando a excitação e o motor. A Figura 5-10 mostra a curva de proteção do AmpSentry,  (A curva de proteção do Power Command AmpSentry é disponível para os representantes da Cummins Power Generation; pedir o formulário R-1053),  para uso em estudos de proteção e coordenação. A curva de danos térmicos do alternador é mostrada à direita da curva de proteção do AmpSentry.

Uma sobrecarga de corrente de 110% da nominal durante 60 segundos provoca o acionamento de um alarme de sobrecarga e dos contatos de escoamento da carga. Uma sobrecarga acima de 110% fará com o tempo de resposta de proteção seja determinado pelo inverso do tempo da curva de proteção. Estes controles fornecem proteção ao gerador em toda a faixa de tempo e corrente, desde curtoscircuitos instantâneos, sejam eles monofásicos ou trifásicos, até sobrecargas de vários minutos de duração.

Em termos de coordenação seletiva, uma importante vantagem do AmpSentry em relação a um disjuntor principal é que o AmpSentry possui um atraso inerente de cerca de 0,6 segundos para todas as falhas de corrente acima de 4 por unidade. Este atraso permite a resposta instantânea dos disjuntores à frente para eliminar falhas sem desligar o gerador, proporcionando coordenação seletiva com o primeiro nível de disjuntores à frente.

Indicação/Proteção contra Falha de Terra: Na América, as normas elétricas exigem que haja indicação de uma falha de terra nos geradores de emergência e standby (segurança à vida) solidamente aterrados, operando com mais de 150 volts com a terra, e com dispositivos principais de sobrecorrente classificados para 1000 ampères ou mais.

Se exigido, a prática padrão em aplicações de emergência/standby é fornecer somente uma indicação de travamento de uma falha de terra e não desarmar um disjuntor. Embora possa ser fornecida a proteção de falha de terra do equipamento que abre um disjuntor principal do gerador, isto não é exigido pelas normas e nem é recomendado em geradores de emergência (segurança à vida).

O funcionamento correto dos sensores de falha de terra em grupos geradores geralmente exige que o gerador seja derivado separadamente e o uso de um comutador de transferência com 4 pólos (neutro comutado), (Consultar a publicação T-016 da Cummins Power Generation sobre Paralelismo e Chave Seletora de Paralelismo).

Energia Prime e Ininterrupta, 600 Volts ou Menos: A proteção contra sobrecorrente do gerador exigida pelas normas elétricas na América do Norte é recomendada para aplicações de energia prime e ininterrupta com 600 volts ou menos. Normalmente, isto significa que o gerador deverá ser provido de dispositivos de sobrecorrente por fases, como fusíveis ou disjuntores, ou ser protegido por projeto inerente.

As unidades equipadas com o controle PowerCommand com o AmpSentry oferecem tal proteção. Se for desejado um nível mais alto de proteção, o PowerCommand oferece também as seguintes proteções inerentes em todas as fases:

• Curto-circuito

• Voltagem excessiva

• Voltagem baixa

• Perda do campo

• Energia reversa

Como dito anteriormente, o controle PowerCommand com AmpSentry oferece proteção contra sobrecorrente e perda de campo inerente ao seu projeto.

Voltagem Média, Todas as Aplicações Em aplicações de voltagem média (601–15.000 volts), a prática padrão de oferecer proteção ao gerador geralmente não compromete a confiabilidade no fornecimento de energia desde que seja possível a seleção de dispositivos. O custo do investimento em equipamentos também garante um nível mais elevado de proteção. A proteção mínima básica inclui (veja a Figura 5-11):

• Detecção de sobrecorrente reserva trifásica (51V)

• Um relé de tempo-sobrecorrente de terra de reserva (51G)

• Detecção de perda do campo (40)

• Detecção de sobrecorrente trifásica instantânea para proteção diferencial (87).


Consulte a Norma ANSI/IEEE No. 242 para obter informações adicionais sobre a proteção contra sobrecorrente destes geradores.

Proteção Contra Altas Tensões em Geradores de Voltagem Média: Deve-se considerar a proteção de geradores de voltagem média contra altas tensões provocadas por quedas de raios nas linhas de distribuição e pelas operações de comutação. A proteção mínima inclui:

• Protetores de linha nas linhas de distribuição

• Pára-raios nos terminais do gerador

• Condensadores contra picos nos terminais do gerador

• Observância estrita às boas práticas de aterramento.






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