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06 abril 2022

INTRODUÇÃO - METEOROLOGIA APLICADA AO SERVIÇO DE BOMBEIROS

1. INTRODUÇÃO

 

Os serviços de bombeiros, conforme o tipo de emergência, são afetados pelas condições do tempo, principalmente as variáveis meteorológicas como: vento, chuva, umidade relativa do ar e temperatura da atmosfera. As estações principais – a seca (em média entre os meses de junho a setembro) com suas características de baixa umidade relativa do ar, formação de nevoeiros, grande variação de temperatura ao longo do dia e a falta de chuva; – a das águas (em média entre os meses de novembro e março) com acumulados de chuva em curto espaço; desencadeiam as operações inverno e verão respectivamente, de forma que as variáveis com valores muito acima ou muito abaixo da média histórica vêm determinar o número e a gravidade das emergências.

 

Por sua vez não podemos ignorar o efeito das intempéries sobre o homem, principalmente sob atividade intensa, stress, ambientes confinados, trabalhos pesados, etc.

 

Essa conjugação de fatores acaba por influir no sucesso de uma operação, ou até mesmo na eclosão de acidentes ou incidentes de trabalho.

 

Em nosso estado já tivemos vários desastres naturais, com os quais esperamos ter aprendido, e este manual pretende apresentar algumas ferramentas para planejamento.

 

Portanto, a principal idéia nesse manual é de saber como utilizar as informações de tempo para determinadas situações e com o conhecimento prévio das condições de tempo, com algumas horas e até 10 dias de antecedência, pode ser de importância cabal para o planejamento imediato dos meios materiais e humanos, este é o planejamento tático.

 

Igualmente, sabendo com alguma antecedência que os meses subseqüentes podem ser secos ou chuvosos, frios ou quentes dentro da média histórica (médias de 30 anos dos parâmetros meteorológicos) permita avaliar o rigor das intempéries possibilitando um planejamento mais próximo da realidade, com estimativa e grau de confiabilidade científico, este é o planejamento estratégico.

 

Daí a importância de apresentar algumas noções básicas sobre meteorologia àqueles que ainda não as conhecem, cuja compreensão não só colabora na valorização do trabalho dos especialistas que atuam nesta área, como também possibilita alguma forma autônoma de se avaliar, e até de fazer previsões das condições do tempo.

 

 

Com o advento da “INTERNET”, onde as informações meteorológicas podem ser facilmente acessadas, não se justifica mais que unidades do Corpo de Bombeiros dependam exclusivamente de informações obtidas via órgãos de comunicação (jornais, rádios AM/FM,

 

TVs) ou via telefone e fax diretamente dos órgãos públicos de meteorologia. Pela importância que a meteorologia tem para as atividades operacionais, impõe-se que os mesmos, pelo menos diariamente, acessem dados meteorológicos e os disponibilizem à tropa, pois está na ponta da linha e é usuária final.

 

Embora tal serviço de meteorologia tenha que ser simples e objetivo, considerou-se importante mostrar detalhadamente como as informações meteorológicas atualmente são elaboradas e divulgadas, mesmo por que só na “Internet” existem dezenas de “sites” nacionais e internacionais de meteorologia, sendo necessária a seleção dos teoricamente mais confiáveis.

 

Enfim, o passado já se foi e o presente está em curso, é com o futuro que o planejamento se preocupa, mas no nosso caso, de olho no passado. Se o futuro vai chegar, e ele sempre chega a qualquer momento, por que deixar que ele apareça sem que se esteja devidamente preparado para enfrentá-lo?

 

Como disse certo sábio, planejar é aprender com o passado e aplicar no futuro, é como dirigir à noite um veículo cujos faróis estejam na traseira.

 

Nesse sentido é que relatamos a criação da defesa civil de São Paulo, como consta no seu histórico (http:/www.defesacivil.sp.gov.br/):

 

Retrocedendo no tempo é que vamos encontrar eventos danosos, verdadeiras catástrofes, sensibilizando o povo paulista para a necessidade de um organismo capaz de prevenir tais acontecimentos ou, diante de eventos imprevisíveis, minimizar as perdas humanas e materiais, atender aos necessitados e restabelecer a normalidade na área atingida. Assim sendo é que, infelizmente, tivemos:

 

- Em 1967, a ocorrência de chuvas intensas em Caraguatatuba, que vieram a provocar a necessidade de inúmeras providências de socorro, que, embora improvisadas, controlaram a situação;

 

- Em 1969, tivemos chuvas intensas atingindo o Interior e mesmo a capital, determinando a criação, pelo governo, da 1ª comissão de defesa civil, auto-limitada pela sua própria finalidade.




 


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