...AVISO AOS SEGUIDORES E VISITANTES DO MEU BLOGGER, AQUI NÃO HÁ RESTRIÇÃO ALGUMA NO QUE DIZ SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS IMAGENS OU POSTAGENS, SENDO DE LIVRE USO PARA CONCLUSÃO DE TESES, TCC, SALA DE AULA, PALESTRAS E OUTROS. Abração do Bombeiroswaldo...

09 junho 2022

Espuma - Definição - Princípios de extinção - EXTINTORES - APOSTILA DO BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL

 

2.2 – ESPUMA

 

2.2.1 – Definição - Em termos de combate a incêndios, a espuma é definida como um sistema físico-químico constituído de três elementos fundamentais: água, ar ou CO2 e agente formador de espuma. A espuma formada por estes elementos possui densidade bem baixa, flutuando sobre líquidos inflamados, contornando obstáculos e, desta forma, formando um lençol compacto. O lençol formado impede a passagem de gases aquecidos, isolando o combustível do contato com o ar.

 

2.2.2 – Princípio de extinção - Como se pode deduzir da definição, a espuma apaga o fogo primariamente por abafamento ou isolamento e, secundariamente, por resfriamento causado pela água resultante da decomposição da espuma. As espumas são especialmente indicadas para extinção de incêndios em combustíveis ou inflamáveis líquidos, isto é, pertencentes à Classe B, onde, cobrindo totalmente a superfície do líquido inflamado, isola-o do oxigênio extinguindo o fogo. As espumas também podem ser usadas para extinção de incêndios em materiais de Classe A, tais como madeira, pano, etc., pois, cobrindo estes materiais, os isolam do oxigênio, havendo extinção do incêndio. Entretanto, será sempre necessário resfriar estes materiais com água após sua extinção com espuma, para que sua temperatura seja levada abaixo do seu ponto de ignição. As espumas jamais deverão ser usadas na extinção de materiais Classe C (equipamentos energizados), por serem condutoras de eletricidade, existindo, entretanto, aplicação de espumas em Classe C através de sistemas automáticos de alta expansão sem a presença humana.

 




Nenhum comentário:

Postar um comentário