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31 maio 2021

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO OFIDISMO - Campus Floresta Universidade Federal do Acre – UFAC

 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO OFIDISMO


Anualmente ocorre cerca de 20.000 acidentes ofídicos no Brasil, média estimada a partir de dados de 1990 a 1995, apresentando uma letalidade de 0,4%.


Desses, uma média de 2.680 (1991 – 1999) são registrados por ano na Amazônia (Araújo et al. 2003), com a maior letalidade (0,8%) entre as cinco regiões do país.


Entretanto, esses dados epidemiológicos talvez não correspondam a realidade.

 

Há discussão sobre a eficiência e abrangência dos quatro sistemas nacionais de informação sobre ofidismo:

- SINAN - (Sistema de Informações de Agravos de Notificação);

- SINITOX - (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológica s);

- SIH-SUS - (Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde);

- SIM - (Sistema de Informações sobre Mortalidade).


O número de óbitos diminuiu de cerca de 250 por ano no início da Década de 80 para cerca de 110 atualmente.


Antes da produção e distribuição do soro anti-ofídico por Vital Brazil em 1901, era estimada uma letalidade de 25% entre as vítimas de acidentes ofídicos no Estado de São Paulo. Já em 1906 houve uma redução de 50% dos óbitos e 40 anos depois a letalidade variava entre 2,6 a 4,6%.


A maioria destes acidentes ocorre com trabalhadores rurais do sexo masculino com idade entre 15 a 49 anos e os membros inferiores são os mais atingidos.


As serpentes não apresentam interesse em picar uma pessoa e, quando fazem isso, é para se defenderem. E no Brasil nenhuma espécie peçonhenta vem intencionalmente até uma pessoa para picá-la, são as pessoas que não percebem a presença da cobra e se aproximam dela.


Por isso, toda atenção é recomendada quando estamos nos habitats desses animais.

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