13 outubro 2012

Saídas de emergência - Escada não enclausurada - Escada enclausurada protegida - Escada enclausurada à prova de fumaça - Escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada - Dimensionamento das saídas de emergência - Porta e Parede corta-fogo



Na ocorrência de sinistro, normalmente, a primeira reação das pessoas é procurar resguardar a própria vida, abandonando o local de perigo e refugiando-se em local seguro. Em função disso, o provimento de saídas de emergência deve ser a primeira preocupação.

As saídas de emergência devem propiciar um caminho contínuo, devidamente protegido, a ser percorrido pelos ocupantes da edificação em caso de incêndio ou outra emergência, que vai da área interna até a área externa segura ou para outro local em conexão com esta.

Saída de emergência é o caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões (sacadas), vestíbulos (átrios), escadas, rampas ou outros dispositivos de saída, podendo ainda ser formada pela combinação destes.

Será percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, em comunicação com a rua.


Com base nessa definição e tendo em vista as características de uma edificação verticalizada, podem ser identificados três componentes das saídas de emergência:

 acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;

 rotas de saída verticais: escadas, rampas ou elevadores de emergência;

 descarga.


As saídas de emergência devem seguir as prescrições da NBR 9.077 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

As rotas de saída verticais mais comuns são as escadas, portanto será dado maior destaque ao estudo delas. Porém, existem ainda as rampas e os elevadores de emergência com suas peculiaridades e devida importância.

As rampas são utilizadas principalmente em hospitais para permitir a passagem de macas e cadeiras de rodas. Os elevadores de emergência são adotados em prédios altos, acima de vinte pavimentos.

As saídas de emergência visam garantir que as pessoas sujeitas a uma situação de incêndio sobrevivam com os menores danos possíveis.

Tendo em vista essa característica, alcançar as saídas de emergência deve ser uma meta constante das pessoas envolvidas em um incêndio.


As saídas de emergências constituem uma das medidas de proteção mais eficazes por atenderem duas finalidades básicas, que são:

 permitir a retirada dos ocupantes da edificação com segurança;

 promover o acesso seguro das equipes de bombeiros.


As saídas de emergência devem prover uma rota livre de calor e fumaça para se chegar ao local sinistrado, com exceção das escadas não enclausuradas. Além disso, servem de caminho seguro para evacuação e resgate de pessoas, bem como transporte de materiais (mangueiras, esguichos, chaves e outras ferramentas).

As saídas são projetadas pensando-se em duas filas de pessoas, no mínimo, passando ao mesmo tempo por elas. Portanto, as guarnições podem orientar, durante a operação, que as pessoas que estão descendo andem sempre pela direita. Dessa forma, é possível que os usuários desçam por um lado, enquanto as guarnições de socorro adentram pelo outro, sem maiores complicações.


As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso (corredores, escadas, rampas), devem ser as seguintes:

 1,10 metros, correspondendo a duas unidades de passagem (ou duas filas de pessoas);

 2,20 metros, para permitir a passagem de macas, camas e outros, comumente encontradas em hospitais e assemelhados.


As guarnições podem orientar que as pessoas andem  sempre pela direita da escada, de forma que saiam por um lado e os bombeiros adentrem pelo outro. As guarnições de bombeiros devem sempre priorizar a utilização das saídas de emergência como rota para efetuar suas ações de combate e salvamento nas edificações.


Unidade de passagem é a largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 metro.


É importante distinguir escadas de emergência das demais escadas de uma edificação. Escada de emergência é a escada integrante de uma rota de saída, podendo ser constituída por:

 escada não enclausurada;

 escada enclausurada protegida;

 escada enclausurada à prova de fumaça;

 escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada.


Com base nesta definição de escada de emergência, fica evidenciado que, embora a maioria das pessoas possa acreditar no contrário, uma escada não precisa, necessariamente, ser enclausurada (fechada) para ser considerada de emergência.

Levando em consideração esse fato, apesar da distinção apresentada, qualquer escada pode, eventualmente, funcionar como uma rota de fuga. Portanto, mesmo as escadas que, em princípio, não são destinadas a saídas de emergência são alvo de fiscalização e devem atender a certos parâmetros normativos.


As escadas devem apresentar algumas características gerais de construção, tais como:

1. ser constituídas com material incombustível e oferecer, nos elementos estruturais, resistência ao fogo de, no mínimo, 2h;

2. ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama;

3. ter os pisos com condições antiderrapantes e quem permaneçam antiderrapantes com o uso;

4. os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias e outros, de forma permanente, mesmo quando o prédio estiver supostamente fora de uso.


Dentro desses parâmetros, destacam-se que: toda saída de emergência deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre que houver qualquer desnível de altura maior do que 19 centímetros, para evitar quedas. A altura das guardas deve ser, no mínimo, de 1,10 metro.

Guarda-corpo ou guarda é uma barreira protetora vertical, delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, terraços, galerias e assemelhados, servindo como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.

Outro elemento de importância nas saídas de emergência é o corrimão. Ele é constituído por uma barra, cano ou peça similar, que possua uma superfície lisa, arredondada e contínua, devendo estar localizado junto às paredes ou às guardas de escadas (ou guarda-corpo — apoio do corrimão que fica à meia altura, servindo como proteção para a lateral da escada), rampas ou passagens. Serve para as pessoas nele se apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.


Figura 3 - Alturas de guarda-corpo e corrimão em escadas


As saídas de emergência podem, conforme o caso, ser dotadas de portas corta-fogo ou resistentes ao fogo.

De acordo com a definição contida na NBR no 11.742 da ABNT, a porta corta-fogo (PCF) usada para saída de emergência é uma porta do tipo de abrir com eixo vertical, que consegue impedir ou retardar a  propagação do fogo, calor e gases, de um ambiente para o outro.

As PCF devem ter resistência ao fogo, que é a propriedade de suportar o fogo e proteger ambientes contíguos durante sua ação, ou seja, capacidade de confinar o fogo (estanqueidade, limitação dos gases quentes e isolamento térmico) e de manter a estabilidade ou resistência mecânica, por determinado período. Essa propriedade é determinada  mediante ensaio realizado conforme a NBR no 6.479.

Dentro das normatizações relativas a escadas de emergência,  cabe destacar que a NBR no 9.077 define que a escada enclausurada  protegida deve possuir porta resistente ao fogo (PRF), por 30 minutos, referindo-se, portanto, à propriedade de isolamento térmico que esse tipo de porta deve possuir.

Em virtude de vários problemas relacionados à saída de um grande volume de pessoas, comumente encontrado em locais de concentração de público, como cinemas, teatros, auditórios, etc., verificou-se a necessidade de instalação de dispositivo que possibilitasse a abertura fácil das portas: a barra anti-pânico.

Esse dispositivo permite o destravamento da folha de uma porta, no momento em que é acionado, mediante a simples pressão exercida sobre a barra, no sentido de abertura. Seu emprego é feito por meio de uma barra horizontal fixada na face da folha.


Figura 4 - Porta corta-fogo com barra antipânico

Para se abrir a porta, basta empurrá-la para frente pela barra anti-pânico.



Escada não enclausurada

Escada não enclausurada (NE) é uma escada sem a proteção  lateral de paredes corta-fogo e sem portas corta-fogo. Isso significa que, havendo fumaça no ambiente, conseqüentemente, haverá também nas escadas, o que exigirá dos bombeiros uma ação mais cautelosa nos procedimentos de retirada das vítimas.


Escada enclausurada protegida

A escada enclausurada protegida, ou mais comumente conhecida como escada protegida (EP), é definida como uma escada devidamente ventilada, situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo ( Parede corta-fogo: parede com capacidade para resistir ao fogo e à fumaça por um  determinado período de tempo, mantendo suas funções e isolando o ambiente. ), e dotada de portas resistentes ao fogo.

Essa escada caracteriza-se não só pela existência de porta na entrada da caixa de escada, mas também por ser ventilada. A ventilação é constituída por entrada de ar no térreo, janelas nos pavimentos (ou ventilação alternativa) e alçapão de alívio de fumaça no limite superior.



Na Figura 5, as setas azuis no desenho indicam a rota dos ocupantes para abandonar a edificação.


A escada protegida oferece uma relativa proteção contra os gases quentes provenientes de um incêndio, pois a ventilação nesse tipo de escada não impede que a fumaça adentre na caixa da estrutura.
Isso ocorre porque a porta não é estanque à fumaça (trata-se de uma porta resistente ao fogo e não de uma porta corta-fogo) e, quando as pessoas abrem-na para adentrar a escada, arrastam consigo fumaça para seu interior, não existindo meio (antecâmara ou pressão positiva) que a impeça de entrar.


Escada enclausurada à prova de fumaça

Escada enclausurada à prova de fumaça (PF) é aquela cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de porta corta-fogo, cujo acesso é feito por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça no interior da escada em caso de incêndio na edificação.

A antecâmara da escada PF é ventilada por meio de dutos de ventilação natural. Os dutos constituem um sistema integrado para a entrada de ar puro e saída de fumaça e gases quentes do ambiente da antecâmara.

Diferentemente da escada EP, quando uma pessoa abre a porta da escada PF, a fumaça que é arrastada consigo não entra diretamente na caixa de escada, sendo encaminhada para o duto de saída na antecâmara.



O princípio de ventilação da escada PF é o efeito chaminé: um diferencial de pressão provocado pelo ar dentro da edificação, que está em uma temperatura diferente daquela do ar na parte externa. Pelas aberturas na parte superior (duto de saída) e inferior (duto de entrada), promove um fluxo de ar natural (através do edifício) para cima, quando o ar dentro do prédio for mais quente (que é precisamente o caso da fumaça de incêndio) e para baixo, quando for mais frio.

Na Figura 6, as setas azuis indicam a rota dos ocupantes para abandonar a edificação. O elevador de emergência também é protegido pelas paredes resistentes ao fogo e tem acesso pela antecâmara. Os dutos servem para garantir o escoamento da fumaça e a entrada de ar puro.


A Figura 7 apresenta um corte esquemático lateral dos dutos de entrada e saída de ar da escada PF. As setas azuis indicam a rota de entrada do ar, enquanto as setas vermelhas indicam a rota de saída da fumaça.

Vista da parede da antecâmara com os dutos de entrada e saída de ar


Escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada

Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP) é a escada cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização mecânica. O método de pressurização consiste em fornecer um suprimento de ar para um ambiente (escada, antecâmara, etc.), mantendo-o a uma pressão mais alta do que a verificada nos espaços adjacentes, preservando um fluxo de ar para o exterior da edificação meio das vias de escape de ar.

O objetivo é criar um gradiente de pressão (e, consequentemente, um fluxo de ar), com pressão mais alta nas saídas de emergência (escadas, antecâmaras, saguões ou corredores) e uma pressão progressivamente decrescente nas áreas fora da rota de fuga, a fim de impedir que a fumaça e os gases tóxicos do incêndio adentrem e dificultem o abandono da edificação.


Constituem alguns componentes básicos das escadas PFP:

 sistema de detecção e acionamento (deve haver um sistema de detecção de incêndio que acione as máquinas de pressurização);

 suprimento mecânico de ar externo (captação de ar puro para insuflar na caixa de escada);

 trajetória (ou via) de escape de ar (aberturas ou frestas por onde o ar da escada escapa para o exterior da edificação);

 fonte de energia garantida (pode ser um motogerador que garanta o funcionamento do sistema mesmo na ausência de energia da concessionária).


Torna-se necessário determinar não apenas onde será introduzido o suprimento de ar fresco, mas também por onde sairá e quais rotas serão utilizadas no processo.

Além disso, é preciso ter em mente que o sistema depende de uma fonte de energia autônoma que lhe confira confiabilidade, bem como um sistema de detecção e alarme de incêndio que faça o acionamento do sistema de pressurização.

O sistema de pressurização pode ser projetado para operar somente em caso de emergência ou, alternativamente, manter um nível baixo de pressurização para funcionamento contínuo, com previsão para um nível maior de pressurização apenas em situação de emergência. Essa última possibilidade é chamada de sistema de pressurização em dois estágios, enquanto que a primeira é conhecida como sistema de pressurização em um estágio ou estágio único.

De maneira geral, o sistema em dois estágios é considerado preferível, pois alguma medida de proteção estará permanentemente em operação e, portanto, qualquer propagação de fumaça nas etapas iniciais de um incêndio será prevenida, além de promover a renovação do ar no interior da escada.

 As grelhas de insuflação são dispostas a cada dois pavimentos.


Dimensionamento das saídas de emergência

As saídas de emergência são dimensionadas, basicamente, em  função da população do edifício conforme a NBR n 9.077, onde o tipo, a quantidade e a largura das escadas de emergência dos prédios baseados nesse critério.




O tipo da escada – NE, EP, PF ou PFP – é definido de acordo com a ocupação (residencial, comercial, industrial, etc.) e da altura da  edificação.

O número mínimo de saídas exigido para os diversos tipos de ocupação é determinado em função da altura, dimensões da estrutura e características construtivas. A largura das saídas deve ser dimensionada em relação ao número de pessoas que por elas devam transitar, para cada tipo de ocupação.


A seguir são dados alguns exemplos práticos existentes no Distrito Federal:

 edifício residencial de três ou quatro pavimentos de até 12 metros de altura11, típico no Cruzeiro, Guará, Sudoeste, Taguatinga (QNL): 1 escada NE;

 edifício residencial de seis pavimentos, comum nas Asas Norte e Sul 12: 1 escada EP;

 edifício residencial de doze, quinze ou mais pavimentos, com altura superior a 30 metros, existente em Águas Claras e alguns em Taguatinga Centro: 1 escada PF ou PFP;

 edifício comercial de escritórios de dez ou mais pavimentos, com altura superior a 30 metros, típico dos setores centrais de Brasília (Setor Bancário, Hoteleiro, de Autarquias, etc.): pelo menos 1 escada PF ou PFP.




52 comentários:

  1. Boa noite Sr. Oswaldo,

    Meu nome é Marcela, e estudo TST, estou tentando montar um seminário sobre saídas de emergência, estou tendo dificuldade pois não estou entendendo a IT 11. Sera que o sr. pode me ajudar ?

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  2. Boa noite Marcela. Me acione via e-mail: bombeiroswaldo@gmail.com
    Mas te adiantando você pode iniciar mostrando os diversos tipos de portas (com e sem barramento de trava), a importância das sinalizações, tanto na folha das portas como acima, ao lado no piso, nas laterais e luminoso (pois tudo isso implica em sinalizar onde está a saída de emergência) e a necessidade da população local zelar pelo limpeza em suas proximidades para evitar o bloqueio da porta. Fale sobre metragem e sobre a folha da porta que pode ser P-60, P-90 e P-120 (esse P é o tempo que a porta suporta contato com o fogo, logo após inicia-se sua deterioração, seu derretimento) e finalize com as catástrofes recentes e antigas, onde vê-se portas emergenciais trancadas com cadeados, o fato da Boate Kiss e outros. Fale sobre a Importância do local ter Brigada treinada, pois esses Brigadistas que indicarão a rota mais segura para chegar até a Porta corta fogo que nada mais é que a saída emergencial do local.
    Abraços Marcela, mais, me envie e-mail. Boa noite...

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  4. Bom dia Rogério.
    Desculpe-me, acidentalmente removi seu comentário. Mas vamos lá, NÃO! Não é preciso, uma vez que se trata de um local restrito. Quando houver agendado manutenção ou vistoria, aí sim vc posiciona uma escada para a execução do serviço, mas muitas vezes o próprio executante do serviço, possui a escada. Abraços Rogério e bom dia...

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  5. Bom Dia, gostaria de saber se podemos usar cobogó nas escadas de emergência ao invés de janelas e se elas podem ir do piso ao teto?
    Outra dúvida em relação a janela normal é qual a distância da janela que devemos deixar da janela até o teto e da janela até o piso?
    Obrigado.

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  6. Bom dia Susan...
    Tudo vai depender do projeto! Não sei qual a dimensão da construção e número de andares, se vai ser preciso ou não a ventilação mecânica ou natural. Já sobre a instalação do cobogó, esse pode ser instalado em toda a área, já a já a janela procure instalar no ponto mais alto possível, assim sendo a fumaça vai se dissipar rapidamente. Tudo palpite no escuro, não há como avaliar uma situação assim no escuro, mas o palpite está dado, mais me acione via e-mail: bombeiroswaldo@gmail.com
    Abraços...

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  7. BOA TARDE
    GOSTARIA DE SABER SE NO PAVIMENTO TERREO,NA ESCADAS E ELEVADORES SAO OBRIGADOS O USO DA AREA DE RESGATE CADEIRA DE RODAS NA NBR9050 6.4

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    1. Boa tarde Anônimo...
      Não conhecia essa NR de 11.10.2015, e após dar uma olhada vi que há sim a necessidade de demarcar e sinalizar o piso reservado a PNE, PCD. Vou trabalhar essa NR e postá-la posteriormente, se houver necessidade, como já faço, incluo opinião própria para viabilização e compreensão da matéria em questão.
      Obrigado pela visita e abração à você e aos seus Familiares...

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    2. Boa tarde!
      Também estou com dúvidas quanto á ÁREA DE RESGATE. Estou projetando um prédio residencial, com 13 apartamentos; mas não consegui entender nas normas se devo colocar esta área de resgate ou não.
      Obrigada...

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    3. Boa noite Bruna...
      Não é preciso, pois a Norma diz somente quando a população atingir 500 pessoas por pavimento, aí sim será necessário ter 1 M.R.. Veja a ABNT 9050/2015, Página 8 (M.R.) Módulo de referência e página 56 (Rota de fuga) - ver:
      http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf
      Abração Bruna... Qualquer dúvida volte a me acionar...

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    4. Oswaldo, bom dia.
      Vou me dar a liberdade discordar sobre seu entendimento.
      Ao meu ver, a instalação é obrigatória em cada pavimento, e cada MR deve atender 500 pessoas ou fração.

      Em nenhum lugar a NBR9050 fala de um mínimo de 500 pessoas, mas fala de fração desse número.


      Muito obrigado pelos seus textos.
      Abraço,
      Enrique

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  8. Boa tarde, sou estudante de arquitetura e estou projetando uma biblioteca. Ela possui um subsolo de estacionamento e mais 5 pavimentos, sendo o primeiro aberto (pilotis). Eu poderia usar uma escada aberta (sem paredes) ou precisaria ser enclausurada? Caso precise ser enclausurada, precisaria ter ante câmara? Obrigada desde já!

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    1. Bom dia Anônimo...
      A Arquitetura mostra possibilidades mil, sempre calçadas em NRs e ITs. Penso que seu projeto seja magnifico, mas não sei se há elevador, acesso para PNE ou PCD. Se houver elevador, faz-se sim escada enclausurada com antecâmara e shaft. essa escada enclausurada nasce no sub-solo e vai até o quinto andar, havendo sim a saída no térreo. Fora isso, construa sim a escada de acesso do térreo ao piso superior, esbanje criatividade ao desenvolver o projeto da escada, pois o Arquiteto precisa esbanjar talento e esse vão livre vai proporcionar múltiplas formas de contemplação da sua obra arquitetada.
      Abração à você e aos seus Familiares, obrigado pela visita. Jamais desista de seu sonho em tornar-se Arquiteto...

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    2. Agradeço muito sua ajuda! Tudo de bom pra você!
      Abraços

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    3. Bom dia Anônimo...
      Precisando, volte a me acionar...
      Abração à Você, à Mamãe e à Família...

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  9. Bom dia! Estou fazendo um projeto para a faculdade, meu edifício consta 12 pavimentos, sendo: 1° pavimento para recepção, 2° pavimento lojas, 3° pavimento mezanino das lojas, 4° pavimento garagem, 5° pavimento garagem, 6 ° pavimento lazer, mais 6° pavimento de residenciais. Neste caso eu precisaria colocar a escada de emergência com ante câmara? A partir de quantos metros quadrados e de quantos pavimentos é necessário o uso de ante câmara? Tem alguma norma ou lei que especifica isso?

    Obs: Preciso destes dados, levando em consideração no Estado do Rio de Janeiro, se possível.

    Desde já agradeço!

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    1. Boa noite, me mande seu e-mail clicando no contacte-me...

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  10. Boa Tarde Bombeiro Oswaldo! Estou elaborando um PPCI para um Estabelecimento - Ocupação M-3 com Subsolo! Este possui 03 pisos de subsolo e o mesmo possui uma escada fechada com antecâmera e 02 PCF (acesso a escada e para a antecâmara) onde existe uma janela de troca de ar na antecâmara (esta que esta locada em parede vertical onde passa o duto de ventilação)! Perguntas: Este sistema esta correto? Quanto a antecâmara - existe em norma um dimensionamento mínimo quando se trata de escada pressurizada? Ainda - existe outra escada interna em lado oposto do estabelecimento, porém sem antecâmara e sem ventilação natural nem pressurizada - terei que adapta-la para atender as Normas? Gostaria de tirar umas dúvidas com você via e-mail particular se possível, para melhor adequar esta instalação, sempre a favor da segurança! Desde ja agradeço pela sua compreensão!

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    1. Boa noite Anônimo...
      Trabalhe o o PPCI com os elementos que você tem em mãos e em cima do projeto arquitetônico da Planta, hora com PPCI aprovado pelo CB. O que você pode melhorar são as sinalizações de extintores (na parede e no solo), das rotas de fugas e elaboração de cartilha de procedimentos em casos de Emergências nos casos de combate aos princípios de incêndios ou Abandono de área. Para esclarecimentos via e-mail, clique ao lado em "esclareça suas dúvidas" (Contacte-me).
      Abração e obrigado pela visita...

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  11. Boa tarde Bombeiro Oswaldo! Estou fazendo uma projeto de uso misto pra faculdade, onde terá 6 pavimentos de 918,00m² , mais 2 subsolos. Terei que colocar escadas enclausuradas a prova de fumaça. Minha dúvida é, pra calcular a seção dos dutos de entrada e saída de ar, preciso multiplicar 0,105 pelo número de antecâmaras, esse número de antecamaras seria a área da mesma?

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  12. Bom dia Anônimo...
    O número de antecamaras são a mesma área, porém dotadas de dutos de entradas e saidas de ar. Mais, ver:
    http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilidade/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios-2001.pdf
    Persistindo a dúvida, me acione via contacte-me (e-mail), abração e obrigado pela visita...

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  13. Ola bombeiro Oswaldo, estou projetando um prédio de três pavimentos sendo que são dois pavimentos de estacionamento e um pavimento térreo. Vou utilizar um elevador. Eu preciso colocar escada enclausurada?

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    1. Bom dia Camila...
      NÃO - Se tratar de Supermercado ou Atacado;
      SIM - Se tratar de Indústria ou Call Center (devido grande volume populacional).
      Nota: Se o acesso for exclusivamente pelo elevador, há a necessidade da escada enclausurada, senão, não. Apenas utilize-se de escada padrão calculando a população dividida pela largura de evasão pela escada.
      Se a dúvida persistir, me envie via e-mail o Projeto para análise.
      Abração e obrigado pela visita...

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  14. Boa tarde Oswaldo,
    Estou com um prédio antigo, com alvará de 1977, e apesar de remeter à IT 43/CBMSP e inserir no projeto de Combate de Incêndio e Pânico, as medidas paliativas recomendadas nesta IT, o analista do CBMAL devolveu o projeto com a pendencia de Pressurização na escada. Me debrucei nas IT 13/CBMSP e nas NBR 9077 e 14880 e ao final acho que encontrei a solução. Este prédio não tem possibilidade de PCF, muito menos ANTECÂMARA, sua escada é projetada para para a área esterna dos halls de serviço, e é inteiramente isoladas por esquadria de alumínio e vidro, onde 1/3 desta esquadria tem abertura (1,28 m2 de abertura, de um lado e do outro). O bombeiro/analista alegou, e acabei dando razão a ele, que apesar de muito ventilada ela tem pressurização negativa, o que levaria a sugar a fumaça, em caso de sinistro, para dentro da escada.
    Realizando o calculo da vazão necessária para manter 50 Pa de pressão, a fim de garantir o correto nível de pressurização, cheguei a 6,188 m3/s de vazão necessária. Estou querendo propor no projeto que se isole as aberturas da esquadria em todos os pavimentos, menos no primeiro no lado frontal à captação de ar/vento, e na cobertura na face oposta para servir de saída deste ar, com o intuito de garantir essa pressurização positiva e NATURAL.
    Você acha que tem sentido?

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    1. Bom dia Anônimo...
      Correto o procedimento em isolar as aberturas da esquadria (só isole, com placa de gesso ou material parecido onde logo após a vistoria esse isolamento deve ser retirado, pois a abertura da esquadria mantém a escada ventilada quando o equipamento de pressurização está desligado, tendo em vista que esse equipamento só entra em funcionamento em caso emergencial, isso é, somente quando o alarme geral é acionado, ou quando há treinamento de evacuação), faça o procedimento somante para atender as normas previstas e conseguir a liberação do Álvara, pois em time que está vencendo não se mexe, é só ver o histórico do prédio em questão.
      Abração e obrigado pela visita, de coração, Feliz Ano Novo à Você e a Todos seus Familiares... Feliz 2017...

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  15. Olá, bombeiro oswaldo, estou desenvolvendo um estudo para edifício de 16 andares com escada protegida, e gostaria de uma opinião técnica.

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  16. Bom dia Bombeiro Oswaldo,
    Estou realizando o PPCI de um prédio na cidade de Caxias do Sul - RS, que requer escada protegida, e fui notificado que as escadas EP pela norma 9077 só podem ter em caso especial 12m² e o prédio em questão possui 22m² de hall, como posso solucionar esta situação para os bombeiros?

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    1. Bom dia Giuliano...
      Respondi seu e-mail, mas analisando melhor a situação, Você está com a medida maior, e o problema seria se a medida fosse menor.
      Dê uma olhada em seu e-mail...
      Abração e obrigado pela visita...

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  17. Olá, bombeiro Oswaldo. Tudo bem?
    Sou estudante de Arquitetura e Urbanismo e estou projetando uma biblioteca. Neste caso, os cinco níveis do meu projeto são vencidos apenas por rampas e elevador. Existe a necessidade de se colocar escadas, escadas de emergência?
    Muito obrigada!
    Abraços.

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    1. Boa noite Fernanda...
      Sim. Há a necessidade devido a viabilização e encurtamento do trajeto e tempo de evacuação da população até o Ponto de Encontro. Essa escada só será usada apenas para esse fim, seja em treinamentos ou em casos reais, permanecendo o tempo todo fechada (não trancada).
      Abração e obrigado pela visita...

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  18. Boa tarde,

    Estou fazendo um trabalho sobre a IT-11 para apresentação, curso TST e não estou entendendo muita a IT. Poderia me ajudar?
    Sua explicação a cima esta em cima da IT-11?
    att, Aline Galles

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    1. Boa Tarde Aline...
      Inove! Faça o trabalho baseado num Plano de Abandono de um Prédio. Ao desenvolver o trabalho, você estará mostrando todas as ferramentas que há no prédio em relação às saídas emergenciais e o porque de sua existência e exigências.
      Nota: Acrescentei uma nova figura nessa postagem para que se faça a compreensão da NBR 9077.
      Se ainda houver dúvida, volte a me contactar via e-mail, só assim poderei lhe transmitir arquivos em pdf, word w paibt.
      Abração e obrigado pela visita...

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  19. Boa noite,
    sou aluna se Arquitetura e Urbanismo, estou fazendo um trabalho sobre escadas enclausuradas e pressurizadas, gostaria de saber se você tem algum material que possa disponibilizar. Preciso saber como executar essas escadas.

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    1. Boa noite...
      Me acione via e-mail para que eu possa lhe enviar materiais em PDF ou word.
      É só clicar no esclareça suas dúvidas no canto superior direito dessa página.
      Abração...

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  20. Boa tarde,
    É possível que as portas de acesso às unidades autônomas e elevador comum possam abrir diretamente para o ambiente da escada protegida.

    Link imagem https://leismunicipais.com.br/RS/PORTO.ALEGRE/LC-420-1998-33.jpg

    Art. 97 LEI COMPLEMENTAR Nº 420 - CÓDIGO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO DE PORTO ALEGRE

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  21. Não! Pois uma vez que você instala uma porta de elevador dentro da escada protegida, ela fica vulnerável, e dificilmente será usada em caráter emergencial.
    Abração...

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  22. Boa tarde, sou TST e estou auxiliando no meu condominio com as partes de segurança contra incêndio. As únicas escadas que tem nos blocos (são 5 blocos de 7 andares + térreo, com 4 apartamentos por andar) para acesso quando o elevador está em manutenção. Minnha dúvida é se elas podem ser consideradas como saída de emergência e se precisam ser do tipo EP ou podem permanecer como estão hoje.

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    1. Responder Anônimo é duídu, mas vamos lá...
      Não se preocupe com a parte arquitetônica e sim com sinalizações de parede e piso, ECIs e EPC. Procure saber quem são os Brigadistas dos andares de todos os Blocos e Eleja um Coordenador (que pode ser Você), que será responsável por controlar e treinar esses Brigadistas. Procure conhecer as caixas d´água e suas bombas, casa de máquinas dos elevadores e cabina primária, secundária e a caixa de entrada de incêndio, e ver se os elevadores continuarão funcionando quando o quadro geral for desligado (com isso há a possibilidade de fazer o abandono ou remoção emergencial de PNE e PPD) nos andares em que habitam.
      Se alguma dúvida prevalecer, volte a me acionar, mas vê se sai da escuridão meu filho..
      Abração e obrigado pela visita...

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  23. Olá, possuo uma dúvida, no casa de escada enclausuradas à prova de fumaça, a minha entrada de ar situada no térreo deve possuir uma distância mínima à fachada do prédio? Caso sim, qual seria uma distância de segurança que a norma cita no item 5.7.9.3.6 na IT 11/2011 do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Muito Obrigado. email: gustavo_macieldecampos@hotmail.com . ATT. Gustavo Campos

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    1. Boa noite Gustavo...
      Dúvida foi respondida via e-mail.
      Abração e obrigado pela visita...

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  24. Gostaria de saber se posso transformar uma janela com um vão para saida de emergencia na circulação de um edificio antigo, com uma escada somente e não inclausurada fim de diminuir a distância do percurso que é de 40m.

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  25. Boa tarde Liane...
    Transforme a janela em um batente para abrigar uma porta corta-fogo, só assim ela vai se transformar em rota de fuga e atender a Norma.
    Abração e obrigado pela visita...

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  26. Bom dia Osvaldo.Estou com uma dúvida e gostaria muito de contar com seu apoio. A caixa de entrada de um edificio em MG de 5 andares possui uma pequena janela no térreo e em cada andar, na medida que a escada vai subindo. Ela é do tipo NE (enclausurada) ou do tipo (EP) não enclausurada? Alguem pode vedar a janela do térreo por razões de segurança no prédio? Ou pelo normativo do Corpo de Bombeiro é proibido vedar esta janela?Alguem já entrou por ela e saiu na área privativa de um condômino. O que acontece se mesmo a vedarmos? Agradeço imensamente.vaniamarciadpu@gmail.com

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    1. Boa tarde ô das trevas...
      Procure o Sindico e negocie a instalação do Cobogó (tijolo vazado de barro, concreto e vidro), é de fácil instalação e manutenção zero e hiper forte e mantém a escada hiperventiladas.
      Abração e obrigado pela visita e vê se sai desse anonimato. Até...

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    2. KKK, obrigada. Voce é muito gentil e faz um excelente serviço prestando informações emergenciais de muita utilidade para nós. Deus te abençoe em seu serviço.

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    3. Boa noite Vânia...
      Obrigado pelo elogio, se precisar, volte à me acionar.
      Abração à Você e à todos seus Familiares..
      Há, obrigado pela revisita...

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  27. Boa Tarde
    Para museus ou planetários de tres pavimentos é necessário escada enclausurada?

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    1. Boa noite...
      Não é necessária, mas a inclusão pode ser feita, tudo vai depender do Projeto do Arquiteto ou Engenheiro em relação as Instalações. Esses locais em sua maioria se opta pela largura maior da porta de entrada para facilitar o fluxo na saída, isso normal, treinamentos ou Evacuações Emergenciais.
      Abração e obrigado pela visita...

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  28. Bom dia , estou com duvidas sobre o dimensionamentos dos dutos de ventilação natural. A IT nº 11/2018 diz que a secção e dada pela formula : s=0,105 x n . Assim para um edificio de 25 pavimentos a secção é de quase 3 m² para cada duto. Logo em seguida a IT informa: " ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m², tendo largura mínima de 0,8 m, e quando de secção retangular, obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;" . O que isso significa?

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  29. Bom dia,
    gostaria de entender quando é necessário uma escada ter antecamara, ou se pode sempre ser apenas protegida. Tem a ver com o uso da edificação?

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  30. Boa noite, estou com uma edificação onde se exige escada protegida, não tendo como locar janelas para ventilação nos andares devido á edificação esta na divisa, posso locaras janelas voltadas para claraboia sendo esta aberta no topo e com área de 1,42m², protegida por paredes com TRRF de 120mim.? Se sim, em qual norma posso me basear?

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