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30 outubro 2018

Indústrias de têxteis - Ação extintora em têxteis - Embora eficientes no combate a outros tipos de incêndio, os agentes extintores abaixo relacionados , não deverão ser usados em têxteis, principalmente em algodão solto - MCII – MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO EM INDÚSTRIAS


Indústrias de têxteis

É muito freqüente o fogo em indústrias de têxteis, devido a alta combustibilidade da fibra, principalmente se for de algodão e a facilidade com que ela entra em combustão, até mesmo pelo aquecimento produzido pela fricção nas máquinas.

Fogos superficiais no têxtil propagam-se rapidamente; segue-se a existência de um fogo persistente, produzindo grande quantidade de fumaça, tornando-se difícil seu combate.

Os fogos de superfícies em têxteis, embora se propaguem rapidamente, normalmente não são de difícil controle, porém exigem o emprego de agentes extintores, cuja ação de cobertura sobre a área incendida seja rápida e extensa, não interessando nem mesmo um auto poder de extinção.

Os mesmos agentes extintores adequados para extinção do fogo em algodão, são também adequados para o emprego em nylon ou misturas de algodão com qualquer outra fibra.

A viscose do nylon tem a mesma composição do algodão, apresentando um perigo de fogo quase idêntico; o acetato de raion queima-se com menor rapidez que a viscose.


Ação extintora em têxteis

Extintor de pó químico seco, combinado com jato d'água em forma de chuveiro, constitui a mais efetiva combinação de primeiro ataque ao fogo em indústrias têxteis.

O agente extintor pó químico seco é empregado na extinção do fogo da superfície, porém existem reentrâncias, fundos de máquinas e principalmente no travejamento do telhado, partículas com fogo latente, lento, principalmente em linter (resíduo da fibra em forma de pó ou finíssimos fios tipos teia de aranha) de algodão.

Para maior eficácia no combate, é necessário usar jato de água tipo chuveiro, obtendo-se um encharcamento do material em combustão.

Jatos compactos não são apropriados para fogo em algodão solto, pois a força do jato pode espalhar as fibras em combustão, dando origem a novas focos.

Para locais onde o incêndio pode atingir maiores proporções, tais como teares, sala de desenho de teares, armaduras, etc o bombeiro deverá usar extensões de jato em forma de neblina de baixa velocidade, adaptadas a mangotinhos de 18,7 mm (3/4) ou 25 mm (1").

A mangueira de 38 mm (1 1/2") de diâmetro, é o equipamento mais eficaz no caso de incêndio em locais com grandes quantidades de algodão solto, como nas abridoras de caroços e nos depósitos de algodão, de resíduos e em máquinas batedoras e abridoras que trabalham com algodão de qualidade inferior.


Embora eficientes no combate a outros tipos de incêndio, os agentes extintores abaixo relacionados , não deverão ser usados em têxteis, principalmente em algodão solto:

1. Soda-ácido – danifica as fibras têxteis e as máquinas;

2. Líquidos vaporizantes (tetracloreto de carbono, clorobrometila etc) formam o ácido hidroclórico, quando aplicados ao fogo;

3. CO2 (dióxido de carbono) – é impróprio devido a dificuldade em concentrar suficiente quantidade de gás para extinção permanente;

4. Espuma – não é efetiva, pois permanece na superfície do algodão solto e é impraticável para aplicação em grandes áreas;

5. Agente umectante (água molhada) – estudos foram realizados constatando-se que alguns Líquidos Geradores de Espuma (LGE) apresentaram, em solução diluída, propriedade corrosiva, podendo danificar máquinas e equipamentos, porém não há restrição de seu uso em fardos de fibras isolados.



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