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30 outubro 2018

Gás liquefeito de petróleo - Cuidados com os recipientes - MCII – MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO EM INDÚSTRIAS

Gás liquefeito de petróleo 

A denominação «gás liquefeito de petróleo» (GLP) abrange os hidrocarbonetos cujas moléculas são constituídas de 3 ou 4 átomos de carbono. 

Na química, os que tem 3 átomos são chamados propano e propeno e os que tem 4 átomos butano, iso-butano e buteno. 

Esses nomes indicam as diferenças de suas estruturas moleculares, as quais acarretam modificações nas propriedades físicas de cada produto; algumas delas estão indicadas na tabela II. 

De fácil combustão, o GLP é inodoro mas, por motivo de segurança, uma substância do grupo MERCAPTAN é adicionada junto ao produto, ainda nas refinarias. Ela produz o cheiro característico percebido quando há algum vazamento de gás. O GLP não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se inalado em grande quantidade produz efeito anestésico. 

Nas condições ambientes de temperatura e à pressão atmosférica, tais produtos são gasosos, à semelhança dos hidrocarbonetos com apenas 1 ou 2 átomos de carbono na sua molécula (os hidrocarbonetos com 5 ou mais átomos de carbono são líquidos). 

Porém, os produtos particularmente referidos (com 3 ou 4 átomos de carbono), contrariamente ao comportamento dos gasosos, apresentam a propriedade de (ainda nas condições de temperatura ambiente), se liquefazerem sob moderada pressão, comportando-se, nesse caso, como um líquido altamente volátil. 

Isso permite que seu armazenamento, transporte e manuseio sejam feitos com o produto em forma líquida, o que resulta em condições bem mais econômicas do que se feitos com os produtos em estado gasoso. 

Por essa propriedade, esses produtos são comercialmente denominados “gases liquefeitos de petróleo”, ou, simplesmente, GLP. 

Sobre as condições de economia acima mencionadas, vale ressaltar que a liquefação de um gás, resulta na redução do espaço ocupado por ele em determinadas quantidades. 

Para o GLP, pode-se considerar que o espaço ocupado por uma quantidade qualquer, quando no estado gasoso e nas condições normais de pressão e temperatura, é 250 vezes maior que o espaço que a mesma quantidade ocupa no estado líquido. 

Para os gases em geral, a liquefação só se obtém submetendo-os a elevadas pressões e baixas temperaturas. 

No caso do GLP, entretanto, para se obter sua liquefação é necessário apenas submetê-lo a pressão de cerca de 1,0 atmosferas, quando a temperatura ambiente for 20º C. 

Como as pressões necessárias para manter o produto na forma líquida são baixas, as espessuras dos materiais que constituem seus reservatórios podem ser também reduzidas. 

Dessa forma, grandes reservatórios são construídos com pouco mais de meio quilo de aço para cada quilo de produto armazenado e os menores reservatórios, como os usados pelos consumidores, utilizam pouco mais de um 
quilo de aço para cada quilo de GLP. 

O gás liquefeito de petróleo embora muito difundido no uso doméstico também é utilizado em indústrias e oficinas.  

 Caminhão transportando GLP 

 Grandes Reservatórios de GLP em indústira - 1  

Grandes Reservatórios de GLP em indústira -2 


Cuidados com os recipientes 

O maior número de ocorrências são com botijões de 13 kg de GLP, sendo mais comuns nas residências e eventualmente utilizados indevidamente em indústrias, as causas mais prováveis de vazamentos, com e sem fogo, são: 

- mangueira furada;
- diafragma da válvula furada;
- rosca da válvula mal fechada;
- plugue-fusível fundido;
- corrosão do botijão. 



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