Pannoni et al. (2008)
defendem também, que o profissional não consegue deter todo o conhecimento
específico afeto à SCIE devido à enorme transversalidade disciplinar, almejando
para o desenvolvimento correto da atividade, a divisão em três
categorias profissionais de nível superior, os quais devem possuir formações
distintas, e que auxiliarão na definição da responsabilidade técnica a assumir:
a)
gestor de segurança contra incêndio: Profissional conhecedor de todas as
áreas que abrangem a SCIE e os seus processos, capaz de gerenciar os projetos,
os trâmites necessários administrativos, a execução, as manutenções e
os procedimentos preventivos necessários;
b)
especialista de segurança contra incêndio: Profissional com
conhecimento específico em partes do projeto técnico de SCIE, com
conhecimentos avançados e capaz de responsabilizar-se pelo projeto e implantação
do sistema para o qual é especializado, inclusive análises por desempenho;
c)
profissionais de pesquisas de tecnologia avançada: Profissionais habilitados
a desenvolverem pesquisas teóricas e aplicadas em segurança contra incêndio nos
diversos ambientes laboratoriais.
Durante
o transcurso da presente pesquisa, em novembro de 2012, foi elaborada
uma entrevista estruturada em uma coleta de amostra semiprobabilística, mostrada
no APÊNDICEA, visando dar continuidade ao diagnóstico elaborado por Negrisolo
(2011). Buscou-se a aplicação direcionada aos coordenadores dos cursos de
engenharia civil e de arquitetura e urbanismo, por entender serem as duas
especialidades que abrangem quase a totalidade das atribuições intrínsecas à
segurança contra incêndio nas edificações.
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