OMS/SIGN: Jogo de
Ferramentas para Segurança das Injeções e Procedimentos
24 fevereiro 2015
Abcesso
Abscesso
Acumulação de pus (neutrófilos mortos) numa cavidade
formada pelo tecido na base de um processo infecciosos (geralmente causado por
de bactérias ou parasitas) ou outros corpos estranhos (por exemplo, ferimentos
por farpas, bala ou agulhas de injeção). É uma reação defensiva do tecido para
evitar a disseminação de materiais infecciosos a outras partes do corpo.
Antígeno (ou imunogênico)
Antígeno
(ou imunogênico)
Qualquer substância que pode ser reconhecida pelo sistema
imunológico adaptativo e deflagrar uma resposta imunológica.
Agentes patogênicos transmitidos pelo sangue
Agentes
patogênicos transmitidos pelo sangue
Microrganismos patogênicos em sangue humano que são
transmitido através de exposição a sangue ou os produtos derivados do sangue, e
doença de causa em seres humanos. Os agentes patogênicos comuns da questão
ocupacional incluem vírus da hepatite B, vírus da hepatite C e vírus da
imunodeficiência humana.
Biorrisco (risco biológico)
Biorrisco
(risco biológico)
Um risco para a saúde dos seres humanos causado pela
exposição a bactérias nocivas, vírus ou outros agentes biológicos perigosos, ou
por material produzido por tal organismo.
Antissépticos
Antissépticos
Substâncias antibióticas aplicadas ao tecido ou à pele
viva para prevenir infecções. Diferem de antibióticos, que destroem bactérias
dentro do corpo, e dos desinfetantes, usados em objetos não viventes. Alguns
antissépticos são germicidas verdadeiros, capazes de destruir micróbios,
enquanto outros são bacteriostáticos, somente impedindo ou inibindo o seu
crescimento.
Codificação por cores
Codificação
por cores
A designação de diferentes cores para o armazenamento de
diferentes categorias de resíduos da atenção de saúde.
Contaminação cruzada
Contaminação
cruzada
Ato de propagação de micróbios (bactérias e vírus) de uma
superfície a outra. Como os vírus transmitidos pelo sangue podem viver em
objetos e superfícies por até uma semana, e outros agentes patogênicos por
meses ou mais, poderia haver propagação de micróbios quando superfícies não são
desinfetados corretamente ou o equipamento não é limpo e esterilizado entre
pacientes.
Coleta do sangue capilar
Coleta
do sangue capilar
Coleta de sangue de um capilar, o menor dos vasos
sanguíneos do corpo, medindo 5–10μm de diâmetro, que conecta arteríolas e
vênulas. A coleta de sangue por esse método geralmente é feita por punção do calcanhar
ou do dedo.
Controles administrativos para reduzir a exposição
Controles
administrativos para reduzir a exposição
Um método de minimização da exposição de pacientes ou
empregados pela observância de políticas e procedimentos, modificação da carga
de trabalho, treinamento em práticas específicas de trabalho e outras medidas
administrativas formuladas para reduzir a exposição.
Controle de qualidade
Controle
de qualidade
Função administrativa pela qual é feito o controle da
qualidade de matéria prima, conjuntos, materiais e componentes produzidos,
serviços relacionados com a produção e processos de gestão, produção e inspeção,
aplicados com a finalidade de prevenir a produção não descoberta de material
defeituoso ou a prestação de serviços falhos.
Controle de infecções
Controle
de infecções
O programa de atenção de saúde de uma organização,
inclusive suas políticas e procedimentos, para a vigilância, prevenção e
controle de infecções associadas com a atenção de saúde. Tal programa inclui toda
a assistência aos pacientes e departamentos de apoio e serviços ao paciente.
São exemplos de medidas de controle de infecções a imunização, a higiene das
mãos, a gestão de antibióticos, a análise da construção de instalações, a
supervisão da desinfecção e esterilização, a vigilância, o uso de roupa protetora
e o isolamento.
Descarte
Descarte
Enterramento, depósito, descarga, lançamento, disposição
ou liberação intencional de qualquer forma de lixo no ar, na terra ou na água.
No contexto deste documento, entende-se por descarte o armazenamento e posterior
destruição de equipamento de injeção ou coleta de amostras de sangue, a fim de
evitar reutilização ou lesão.
Controles de práticas de trabalho
Controles
de práticas de trabalho
Técnicas que reduzem a probabilidade da exposição pela
mudança da maneira de executar uma tarefa.
Dispositivo de segurança ou seringa projetada para proteção contra lesão por objetos perfurocortantes
Dispositivo
de segurança ou seringa projetada para proteção contra lesão por objetos perfurocortantes
Dispositivo aguçado ou agulha usada para retirar líquidos
corporais, ter acesso a uma veia ou artéria ou administrar medicamentos ou
outros líquidos. O dispositivo tem um dispositivo ou mecanismo de segurança que
efetivamente reduz o risco de exposição acidental.
Desinfecção
Desinfecção
Extermínio de agentes infecciosos fora do corpo mediante
exposição direta a agentes químicos ou físicos. A desinfecção só é necessária
para as doenças difundidas por contato indireto.
Descontaminação
Descontaminação
O processo de remover microrganismos patogênicos dos
objetos e equipamento aos tornar o seu manejo seguro.
Engenharia de controles de risco
Engenharia
de controles de risco
Métodos de isolamento ou remoção de riscos do local de
trabalho. São exemplos os recipientes para descarte de material perfurocortante
e dispositivos médicos mais seguros (por exemplo, dispositivos cortantes com
proteção contra lesão dos dedos e sistemas sem agulha), bisturis laser e
ventilação, inclusive o uso dos gabinetes biológicos ventilados (capuz de
escape de fumaça de laboratório). No contexto da prevenção de lesões por
objetos perfurocortantes, controles de engenharia são os meios de isolar ou
remover do local de trabalho agentes patogênicos transmitidos pelo sangue.
Eliminação de riscos
Eliminação
de riscos
Administração dos medicamentos por outros métodos que não
a injeção (por exemplo, usar comprimidos, inalantes).
Exposição ocupacional
Exposição
ocupacional
Exposição a materiais resultante do desempenho de tarefas
de um empregado.
Equipamento de proteção pessoal (EPP)
Equipamento
de proteção pessoal (EPP)
Equipamento especializado usado por um empregado para se
proteger contra um risco definido. Tal equipamento inclui luvas, aventais de
laboratório, batas, vestes protetoras, cobertas de sapatos, óculos protetores,
copos com protetores do lado, máscaras, respiradores e bolsas de reanimação. A
finalidade do equipamento de proteção pessoal é impedir que materiais perigosos
alcancem a pele, as mucosas ou a roupa pessoal do trabalhador. O equipamento
deve criar uma barreira eficaz entre o trabalhador exposto e o risco.
Hierarquia dos controles
Hierarquia
dos controles
Conceito desenvolvido em saúde ocupacional e higiene
industrial que dá ênfase à prevenção. Em ordem de prioridade por a sua eficácia
no controle da exposição a riscos e na prevenção das lesões ou doenças decorrente
dos riscos de exposições, a hierarquia é a seguinte:
• eliminação do risco;
• controles de engenharia;
• controles administrativos;
• controles por práticas de trabalho;
• uso de equipamento de proteção pessoal.
Friccionador de álcool para as mãos
Friccionador
de álcool para as mãos
Preparação que contém álcool (líquido, em gel ou espuma)
formulada para aplicação às mãos para reduzir o crescimento de microrganismos.
Tais preparações podem conter um ou mais tipos de álcool com excipiente
(substância relativamente inerte usada como um veículo para os princípios
ativos de uma medicação), ou outros ingredientes ativos e umectantes.
Flebotomia
Flebotomia
O ato de extrair ou remover sangue do sistema circulatório
através de uma incisão ou perfuração para obter uma amostra para análise e
diagnóstico.
Infecção por hepatite a D
Infecção
por hepatite a D
Hepatite causada pelo vírus da hepatite D (VHD), um vírus
defectivo que necessita de VHB para existir. O VHD é encontrado no sangue de
pessoas infectadas pelo vírus da hepatite B (CDC).
Injeção intradérmica
Injeção
intradérmica
Injeção pouco profunda administrada entre as camadas da
pele, criando um vergão na epiderme.
Infecção por hepatite C
Infecção
por hepatite C
Hepatite causada por um vírus de hepatite C (VHC) e
transmitida por exposição ao sangue ou hemoderivados. A hepatite C é geralmente
crônica e pode causar cirrose e câncer hepático primário.
Infecção por hepatite B
Infecção
por hepatite B
Hepatite causada pelo vírus da hepatite B (VHB) e
transmitida por exposição a sangue ou hemoderivados, ou durante relações
sexuais. Causa hepatite aguda e crônica. A hepatite B crônica pode causar
doença hepática, cirrose e câncer hepático.
Injeção
Injeção
Introdução percutânea de substância medicinal, líquido ou
nutriente no corpo. Pode ser feita mais geralmente por agulha e seringa, mas
também por injetores de pressão, pensos transdérmicos, microagulhas, e outros
dispositivos mais modernos. As injeções são geralmente classificadas segundo o tecido
a que se destinam, sendo, por exemplo, intradérmicas, subcutâneas,
intramusculares, intravenosas, intraósseas, intra-arteriais, peritoneais, etc.
Injeção segura
Injeção
segura
Injeção que não causa dano ao recebedor, não expõe o
profissional de saúde a qualquer risco e não resulta em lixo que põe a
comunidade em risco.
Lanceta
Lanceta
Dispositivo para coleta de amostras de sangue capilar para
exame. É mais geralmente usada por diabéticos durante o monitoramento de
glicose no sangue. A profundidade da penetração na pele pode ser ajustada pela
seleção de lancetas de diferentes tamanhos.
Injetor de pressão
Injetor
de pressão
Dispositivo sem agulha que permite a injeção de uma
substância através da pele, sob alta pressão.
Lesão por objeto perfurocortante
Lesão
por objeto perfurocortante
Ocorrência de exposições que se verifica quando objetos
perfurocortantes penetram na pele.
Lavagem das mãos
Lavagem
das mãos
Lavagem das mãos com o sabão e água, enxugando-as bem
depois com toalhas de uso único.
Lavagem antisséptica das mãos
Lavagem
antisséptica das mãos
Lavagem das mãos com a água e sabão ou outros detergentes
contendo um agente antisséptico. Recomendada quando se leva a cabo uma técnica
asséptica.
Objetos perfurocortantes
Objetos
perfurocortantes
Quaisquer objeto que possam penetrar na pele; compreendem
agulhas, bisturis, vidro quebrado, tubos para coleta capilar rompidos e pontas
expostas de arames ortodônticos.
Objeto perfurocortante sólido
Objeto
perfurocortante sólido
Objeto perfurocortante que não tem uma luz através da qual
possa fluir material; por exemplo, agulha de sutura, bisturi ou lanceta.
Outros materiais potencialmente contagiosos - Líquidos corporais que são potencialmente infecciosos para HIV, VHB e VHC
Outros
materiais potencialmente contagiosos
Refere-se neste contexto a líquidos corporais que são potencialmente
infecciosos para HIV, VHB e VHC tais como:
sêmen;
secreções vaginais;
líquido cerebrospinal;
líquido sinovial;
líquido pleural;
líquido pericárdico;
líquido peritoneal;
líquido amniótico;
saliva nos procedimentos dentais;
qualquer líquido corporal que esteja visivelmente
contaminado com o sangue e todos os líquidos corporais numa situação em que é
difícil ou impossível diferenciar entre líquidos corporais;
qualquer tecido ou órgão não fixo (diferente de pele
intacta) de um ser humano (vivo ou morto);
células os culturas tissulares, assim como culturas de
órgãos contendo HIV;
meios de culturas de meios ou outra solução contendo HIV,
VHB ou VHC;
sangue, órgãos ou outros tecidos de animais de laboratório
infectados por HIV, VHB ou VHC.
Profilaxia pós-exposição para HIV e VHB
Profilaxia
pós-exposição para HIV e VHB
Medicação ministrada após a avaliação clínica de uma
exposição para prevenir a transmissão do HIV e da hepatite B.
Profilaxia após-exposição (PPE)
Profilaxia
após-exposição (PPE)
Resposta médica dada para prevenir a transmissão de
agentes patogênicos levados pelo sangue após exposição potencial. Está
disponível para o HIV e hepatite B.
Precauções ordinárias
Precauções
ordinárias
Conjunto de práticas formuladas para evitar a disseminação
de infecções entre os profissionais de saúde e pacientes pelo contato com
agentes infecciosos em fontes de infecção reconhecidas e não reconhecidas. Tais
precauções são recomendadas para uso com todos os pacientes, independentemente de
seu diagnóstico ou estado infeccioso suspeito. São elementos-chave a higiene
das mãos, a limpeza do ambiente, o reprocessamento do equipamento entre um e
outro paciente, o uso de equipamento de proteção pessoal, a colocação de
pacientes com infecção ou colonização comprovada em isolamento, a administração
de lavanderias, a segurança das injeções, a prevenção de exposição a agentes
patogênicos transmitidos pelo sangue, o
manejo de lixo e a higiene respiratória.
Punção do dedo
Punção
do dedo
Método de coleta de amostras capilares. Em medicine,
alguns exames de sangue são feitos em sangue venoso obtido por punção do dedo.
Há provocar um pequeno corte que produz não mais do que algumas gotas de
sangue. O procedimento pode ser doloroso, mas pode ser também mais rápido e
menos angustiante do que a venopuntura.
Seringa autodestrutível (AD)
Seringa
autodestrutível (AD)
Seringa desenhada para impedir a reutilização que é
fechada ou incapacitada após a administração individual de uma injeção. Vários
tipos de seringas AD estão disponíveis no comércio.
Reencapamento
Reencapamento
O ato de recolocar uma bainha protetora numa agulha. Reencapar
agulhas empregando métodos a duas mãos aumenta o risco de picada de agulha e
não é recomendado. Onde, porém, tal ação é inevitável, a técnica da pegar com
uma só mão reduz o risco de picadas de agulha.
Recipiente de segurança (para objetos perfurocortantes)
Recipiente
de segurança (para objetos perfurocortantes)
Recipiente rígido resistente a punção e à prova de
vazamento, construído para depositar com segurança objetos perfurocortantes
usados durante atividades de coleta, descarte e destruição. Às vezes denominado
“caixa para objetos perfurocortantes” ou “caixa de segurança”.
Seringa de uso único
Seringa
de uso único
Seringa estéril de uso único destinada à aspiração de
líquidos ou para a injeção de líquidos imediatamente depois de cheias (ISO
7886-1).
Seringa com dispositivo antirreúso
Seringa
com dispositivo antirreúso
Seringa hipodérmica estéril de uso único construída de tal
forma que pode ficar inutilizável após o uso (ISO 7886-4).
Via parenteral
Via
parenteral
Perfuração de membrana mucosa ou da barreira da pele por
via subcutânea, intramuscular, intravenosa ou arterial, através de eventos tais
como injeção, punção por agulha, corte ou escoriação.
Técnica asséptica
Técnica
asséptica
A maneira de conduzir os procedimentos para prevenir
contaminação microbiana. A técnica asséptica altera o método de higiene das
mãos, a PPE usada, o local e as características físicas do sítio onde tem lugar
um procedimento, o uso de antissepsia da pele e desinfetantes no ambiente, o
modo de abrir embalagens e o uso de suprimentos estéreis.
Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)
Síndrome
da imunodeficiência adquirida (AIDS)
Morbidade decorrente da infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana.
Vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Vírus
da imunodeficiência humana (HIV)
Vírus transmitido principalmente durante relações sexuais
ou por exposição a sangue ou hemoderivados. O HIV causa síndrome de
imunodeficiência adquirida (AIDS).
22 fevereiro 2015
O regresso do Sarampo 2014/15
O regresso do Sarampo
O sarampo é um vírus altamente resistente – mantém-se vivo
até duas horas, e é extremamente contagioso – transmite-se pelo ar e infecta
nove em cada 10 pessoas não imunizadas com quem tem contato.
É mais contagioso do que a gripe das aves, o HIV e dez
vezes mais do que ébola.
Não admira que até o presidente americano, Barack Obama,
tenha feito apelo à vacinação. Este vírus tem o período de incubação de 10 a 12 dias e provoca:
Febres altas;
Tosse;
garganta irritada;
olhos inflamados;
diarréia;
vômitos;
erupção cutânea por todo o corpo.
Os sintomas podem
manter-se por semanas.
Como na gripe, não há nada que se possa fazer a não ser
manter a hidratação e atenuar o mal-estar com analgésicos e antipiréticos.
Mas, pior do que a
doença, são as possíveis consequências. O sarampo pode causar pneumonia,
surdez, cegueira, encefalite e lesões cerebrais permanentes: um em cada três
doentes desenvolve uma dessas complicações.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é uma das
doenças infantil mais mortal. Em 2013 matou mais de 145 mil pessoas em todo o
Mundo, a maioria crianças com menos de 5 anos, o que dá uma média de 400 por
dia, 16 por hora.
Antes da generalização da vacina, matava 2,6 milhões de
pessoas por ano (300 por hora).
Não é de admirar que desde o dia 7 de dezembro o recente
surto se mantenha assunto nacional nos Estados Unidos, das rádios às
televisões, dos jornais à internet.
É que não há cura para o sarampo.
Apenas prevenção que se chama vacina.
Fonte:
FIRESHELTER52 – Tavira-Portugal
16 fevereiro 2015
1995 / 2015 Bombeiroswaldo - Bombeiro Oswaldo - 20 anos de Carreira atuante na Área de Prevenção e Combate à Incêndio / EPI / EPC / APH / Resgate em Espaço Confinado...
05/02/1995 Me formei Bombeiro Civil.
20 anos se passaram, Resgates, Imobilizações, APH e Rondas Preventivas foram uma constante em minha vida, sempre feliz na execução de minhas tarefas.
Projetos hão de florir em 2015
Apesar de árdua...
A Missão foi Cumprida com êxito!!!
Bombeiroswaldo - 1995 / 2015
Como pesquisar postagem e usar o blog bombeiroswaldo - Como encontrar postagem no blogguer bombeiroswaldo - Formas de pesquisa bombeiroswaldo
Inicie a ferramenta de pesquisa, em meu caso é o GOOGLE;
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15 fevereiro 2015
NANDA - Classificações de diagnóstico e intervenção de enfermagem - Classification of Nursing Diagnoses and Interventions: NANDA and NIC - Clasificaciones de diagnóstico e intervención de enfermería: NANDA-NIC - Introdução - SUS - UMLS (Unified Medical Language System) - HL7 (Health Level Seven) - SNOMED-CT (Systematized Nomenclature of Human and Veterinary Medicine) - NIC (Nursing Interventions Classification) - NOC (Nursing Outcomes Classification) - NNN (NANDA-NIC-NOC) - CIPE (Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem) - CIE (Conselho Internacional de Enfermeiras) - ICN (Internacional Council of Nurses) - Domínios e Classes da Taxonomia de Intervenções de Enfermagem - Referências
Classificações de diagnóstico e intervenção de enfermagem:
NANDA-NIC
Classification
of Nursing Diagnoses and Interventions: NANDA and NIC
Clasificaciones de diagnóstico e intervención de
enfermería: NANDA-NIC
INTRODUÇÃO
A ideia em trazer a temática Classificações em Enfermagem,
neste evento tem como pressupostos básicos, o estado da arte e da ciência
Enfermagem manifestados na construção destas classificações e sua necessidade
num mundo globalizado, onde a saúde das pessoas tem sido tratada por equipes
multiprofissionais em ambientes desde os mais sofisticados, dotados da mais
alta tecnologia àqueles onde o cuidado se faz no seio das famílias e das comunidades,
muitas vezes carentes, como é a realidade brasileira, atendidas pelo Sistema
Único de Saúde (SUS).
Não importa o ambiente onde o cuidado se dá, analisar a
sua eficácia, efetividade e eficiência, possibilitará a tomada de decisões
locais, nacionais e internacionais, a respeito da saúde da população e da sua
qualidade de vida.
A Enfermagem, por meio dos seus profissionais, pratica os
seus cuidados apoiada num referencial metodológico denominado processo de
enfermagem que, por sua vez, apóia-se no modelo científico.
Este método-ferramenta auxilia a enfermeira a sistematizar
as suas ações por meio de etapas que vão sendo operacionalizadas, na maioria
das vezes, concomitantemente e conferindo-lhe, portanto, flexibilidade.
Organizar e sistematizar ações são inerentes ao ser humano
para que metas/resultados possam ser alcançados. Este método, se desprovido de referenciais teóricos, não
possibilita a constatação de fenômenos observados pelas enfermeiras na sua
prática cotidiana (diagnósticos) e dos resultados (resultados) das suas ações
(intervenções).
A evolução da ciência Enfermagem deu-se, inicialmente, com
o desenvolvimento de inúmeros modelos teóricos e teorias transpostos às
classificações de diagnósticos, intervenções e resultados.
Existem três gerações do processo de enfermagem(1).
CLASSIFICAÇÕES DE
DIAGNÓSTICO E DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Caracteriza-se a primeira geração do processo de
enfermagem (PE) àquela onde o raciocínio clínico dar-se-á pela identificação de
problemas que deverão ser solucionados à luz dos referenciais teóricos que
possibilitaram a sua identificação e que apoiarão as ações de enfermagem para
solucioná-los.
A segunda geração do PE está atrelada ao uso de
Classificações de Diagnósticos, onde o raciocínio clínico faz-se pela
formulação de hipóteses diagnósticas, que serão afirmadas ou refutadas se as
metas/objetivos declarados forem, ou não, alcançados. A utilização de
Classificações de Intervenções pode, ou não, ser adotada nesta geração.
Na terceira geração do PE, as três classificações
necessariamente são utilizadas: Diagnósticos, Resultados e Intervenções. O
raciocínio clínico baseia-se na avaliação de um resultado inicial, advindo do
estabelecimento de indicadores de resultados para o suposto diagnóstico
identificado e o seu progresso ou ausência de progresso é julgado após as
intervenções realizadas.
Deste modo, conhecer as classificações, utilizá-las,
pesquisá-las e divulgá-las torna-se imperioso no mundo globalizado, onde
evidências científicas ditam condutas aos profissionais da área da saúde.
Classificações de Diagnósticos, Intervenções e Resultados
têm sido construídas em diferentes países desde a década de 1970 e vêm se
modificando e aperfeiçoando por meio de pesquisas.
A primeira conferência norte-americana para discussão dos
diagnósticos de enfermagem foi realizada em 1973 na St. Louis University(2). As
conferências continuaram a serem realizadas, quando em 1980 foram gerados,
refinados e classificados os termos diagnósticos. Em decorrência deste
processo, em 1982, foi criada a North American Nursing Diagnosis Association
(NANDA)(3). A NANDA, até 2000, classificava os diagnósticos de enfermagem de
acordo com a Taxonomia I, que era estruturada por nove categorias a partir do
modelo conceitual dos Padrões de Respostas Humanas (trocar, comunicar,
relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer, sentir)(4-5).
Após a conferência bianual, em abril de 1994, o Comitê da
Taxonomia se reuniu para agregar à estrutura, os diagnósticos recém-submetidos
para análise. Foi percebido, no entanto, diversas dificuldades para categorizar
alguns desses diagnósticos e, desta forma, o Comitê sentiu a necessidade de uma
nova estrutura taxonômica(4-5).
Após vários estudos e tentativas de separação em classes,
o Comitê de Taxonomias apresentou, em 1998, quatro estruturas teóricas
diferentes: a estrutura 1, baseava-se no estilo natural; a 2, usou as idéias de
Jenny; a 3, empregou as classificações dos resultados de enfermagem e a 4, fez
uso dos Padrões Funcionais de Gordon. Contudo, nenhuma delas satisfez
completamente, embora a de Gordon tenha sido a que melhor se adaptou. Com sua
permissão, o Comitê de Taxonomia modificou esta estrutura para criar a
estrutura 5(4-5).
A partir desta estrutura, foram feitas novas modificações
acrescentando-se alguns domínios e renomeando outros.
Por fim, em 2000 foi definida a Taxonomia II, contendo 13
domínios, 106 classes e 155 diagnósticos. E desde então, a Taxonomia II da
NANDA vem sendo aperfeiçoada, com a inclusão de novos diagnósticos(4-5).
Na última edição da NANDA(4), os diagnósticos de
enfermagem e o material de apoio aprovados pelo Comitê, foram submetidos à
votação dos associados, no site da NANDA e após a aprovação pelos associados,
os diagnósticos de enfermagem foram colocados na Taxonomia II da
NANDA-International. Foi a primeira vez em que foi usado esse método de a renovação
para expansão e revisão contínua da Taxonomia II. Esta edição é composta por 13
domínios, 47 classes e 201 diagnósticos(4), como mostra a Figura 1.
Esta terminologia está incluída no Unified Medical
Language System (UMLS) e reconhecida pela NANDA. Foi registrada no Health Level
Seven (HL7), modificada para ser compatível com as normas ISO e incluída no
Systematized Nomenclature of Human and Veterinary Medicine (SNOMED-CT) e está
disponível em 12 línguas(6).
No Brasil, a NANDA foi apresentada às enfermeiras
brasileiras numa publicação em português em 1990 pelas enfermeiras da
Universidade Federal da Paraíba, lideradas pela Drª. Marga Coler e lançada no
1º Simpósio Nacional de Diagnósticos de Enfermagem(7). As versões oficiais da
NANDA, da Nursing Interventions Classification (NIC) e da Nursing Outcomes
Classification (NOC) foram apresentadas às enfermeiras brasileiras em
publicações na língua portuguesa respectivamente em 2000, 2002, 2003, 2006 e
2008. Estamos procedendo à supervisão da tradução da última edição (2009-2011).
Os termos destas classificações devem ser cuidadosamente
traduzidos, pois os mesmos compõem conceitos que refletem fenômenos da prática
exigindo, portanto, uma equipe que utiliza e pesquisa tais fenômenos.
No Brasil, existem núcleos de pesquisadores em diferentes
regiões que divulgam os seus achados em eventos nacionais específicos
(SINADEN-ABEn) e internacionais (NANDA Internacional, NIC/NOC); acendio ou em demais
eventos científicos da área.
O termo diagnóstico de enfermagem é definido pela NANDA
como “um julgamento clínico sobre a resposta de um indivíduo, uma família ou
uma comunidade com relação a problemas de saúde reais ou potenciais/ processos
de vida que fornecem a base para uma terapia definitiva que busca alcançar
resultados nos quais a enfermagem é necessária”(4).
A NIC, por sua vez, foi construída por pesquisadores da
Universidade de Iowa, tendo sido lançada em 1992 e está na sua quinta edição. A
primeira edição apresentou 336 intervenções e a quarta 514 com mais de 12.000
ações/atividades. Atualmente, possui sete domínios e 30 classes, como mostra a
Figura 2. Desde a terceira edição, as intervenções essenciais das áreas de
especialidade, têm sido apresentadas num total de 43 especialidades. O tempo
para execução destas intervenções, bem como, seus níveis de formação para
administração, de forma segura, também está descrito(8).
Segundo a NIC, a intervenção de enfermagem é “qualquer
tratamento baseado no julgamento e no conhecimento clínico realizado por um
enfermeiro para melhorar os resultados do paciente/cliente”(8). As intervenções
NIC estão relacionadas aos diagnósticos de enfermagem da NANDA, aos problemas
do sistema Omaha e aos resultados da classificação de resultados da NOC; aos
protocolos para avaliação de residentes usados em instituição de cuidados de
enfermagem especiais; e ao conjunto de informações para resultados e avaliações
(OASIS), atualmente obrigatório no caso de pacientes com cobertura medicare e
medicaid, que recebem cuidados domiciliares(8).
A pesquisa para elaboração da NIC teve início em 1987 em
várias etapas e diversos métodos de pesquisa foram utilizados na sua
construção. A primeira etapa de construção utilizou o método indutivo. Análise
de conteúdo, revisão com grupos focais e questionários a especialistas foram
utilizados.
Na fase II utilizou-se o método dedutivo: análise de
similaridade, agrupamento hierárquico e escalonamento multidimensional. Estudos
de validação também foram realizados. Os testes clínicos de campo evidenciaram
a necessidade de ligação NANDA, NIC e NOC(8).
Domínios e Classes da Taxonomia II da NANDA
A NANDA International desenvolveu uma terminologia comum
NANDA-NIC-NOC (NNN), para relacionar diagnósticos, intervenções e
resultados(2). Foi desenvolvida através da aliança NNN, da NANDA International,
da NIC e da NOC.
Ressalta-se que estas classificações também compõem os
termos que constituem a Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem (CIPE). Esta Classificação foi organizada por iniciativa do Conselho
Internacional de Enfermeiras (CIE) e definida como uma classificação de
fenômenos, ações e resultados de enfermagem. Suas versões foram realizadas por
enfermeiras pesquisadoras que compuseram um grupo nomeado pelo Internacional
Council of Nurses (ICN)(9-10).
Vários são os estudos que contribuem para a evolução
destas classificações, dentre eles, os de validação de conteúdo e clínico(11-12),
validação por consenso, estudos sobre a exatidão dos diagnósticos de
enfermagem(11), estudos de análises de conceito(13), mapeamento cruzado de
termos(14-15), adequação transcultural(16-17) e os exploratórios.
A realização de estudos e a utilização das classificações
no cotidiano, além de possibilitar a constatação das ações de enfermagem dando,
portanto, visibilidade à profissão, conferirá a cientificidade tão almejada e
necessária às profissões. E, desta forma, sua utilização no ensino, na assistência
e na pesquisa continua sendo um compromisso assumido pelas enfermeiras,
refletindo a qualidade e a responsabilidade profissional.
Domínios e Classes da Taxonomia de Intervenções de
Enfermagem
REFERÊNCIAS
1. Pesut
DJ, Herman J. Clinical reasoning: the art and science of critical and creative
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Enfermagem - Florence Nightingale - REPE (Portugal)
Enfermagem
Enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja essência e
especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em
comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em
equipe atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação
da saúde.
O conhecimento que fundamenta o cuidado de enfermagem deve
ser construído na intersecção entre a filosofia, que responde à grande questão
existencial do homem, a ciência e tecnologia, tendo a lógica formal como
responsável pela correção normativa e a ética, numa abordagem epistemológica
efetivamente comprometida com a emancipação humana e evolução das sociedades.
No Brasil, o enfermeiro é um profissional de nível
superior da área da saúde, responsável inicialmente pela promoção, prevenção e
na recuperação da saúde dos indivíduos, dentro de sua comunidade. O enfermeiro
é um profissional preparado para atuar em todas as áreas da saúde:
assistencial, administrativa e gerencial.
Na área educacional, exercendo a função de professor e
mestre- preparando e acompanhando futuros profissionais de nível médio e de
nível superior.Dentro da enfermagem, encontramos o auxiliar de enfermagem
(nível fundamental) e o técnico de enfermagem, (nível médio) ambos confundidos
com o enfermeiro, entretanto com funções distintas, possuindo qualificações
específicas.
Na maioria dos países, (ex: Portugal) não existem estas
subdivisões. O enfermeiro de cuidados gerais exerce todas as funções inerentes
ao seu cargo, previsto na carreira de enfermagem, não existindo desta forma
duvidas quanto à função de cada elemento da equipe multidisciplinar. Todos os
enfermeiros possuem, pelo menos, uma licenciatura em ciências de enfermagem.
Em Portugal, e de acordo com o Regulamento do Exercício
Profissional dos Enfermeiros (REPE), o "Enfermeiro é o profissional
habilitado com um curso de enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi
atribuído um título profissional que lhe reconhece competência científica,
técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem gerais ao
indivíduo, família, grupos e comunidade, aos níveis da prevenção primária,
secundária e terciária."
Prestam assistência ao paciente ou cliente em clínicas,
hospitais, ambulatórios, empresas de grande porte, transportes aéreos, navios,
postos de saúde e em domicílio, realizando atendimento de enfermagem; coordenam
e auditam serviços de enfermagem, implementam ações para a promoção da saúde
junto à comunidade.
O enfermeiro está apto a prescrever, salvo com critérios
de cada instituições que elaboram protocolos específicos com medicações
padronizadas pelos médicos.
Em seus primórdios tinha estreita relação com a
maternidade, e era exclusivamente feita por mulheres. A enfermagem moderna, com
a suas bases de rigor técnico e científico, começou a se desenvolver no século
XIX, através de Florence Nightingale, que estruturou seu modelo de assistência
depois de ter trabalhado no cuidado de soldados durante a guerra da Criméia.
Florence Nightingale
A
sua assistência baseada em fatos observáveis prestou valiosa contribuição na
recuperação dos moribundos, e iniciou uma nova vaga do conhecimento em
enfermagem, através do caráter científico que lhe impunha. Caracteriza-se por
efetuação de registros clínicos, dando origem a implementação do, ainda atual,
e mundialmente adaptado, processo clínico do doente.
14 fevereiro 2015
Posição anatômica - Planos Anatômicos - Divisões do Corpo Humano - Termos especiais de posições ( Proximal Médio - Distal ) - QSD (Quadrante Superior Direito) - QSE (Quadrante Superior Esquerdo) - QID (Quadrante Inferior Direito) - QIE (Quadrante Inferior Esquerdo) - Lesão Região: A (região anterior do tórax, sobre a cravícula) - B (Região anterior do tórax, sobre o esterno) - C (Membro superior esquerdo, terço proximal do antebraço, região anterior) - D (Membro inferior esquerdo, terço médio da perna, região anterior) - E (Membro inferior esquerdo, terço médio do dorso do pé)
Posição anatômica
É a posição padronizada de descrição do organismo,
empregando-se os termos de posição e direção.
O corpo humano deverá estar em:
- posição ortostática;
- face voltada para frente;
- olhar dirigido para o horizonte;
- membros superiores estendidos ao longo do tronco;
- palmas voltadas para frente;
- membros inferiores unidos.
Planos anatômicos
- Plano mediano: divisão do corpo em direita e esquerda.
- Plano transversal: divisão do corpo em superior e
inferior.
- Plano frontal: divisão do corpo em anterior (ventral) e
posterior (dorsal).
Divisões do corpo humano
O corpo humano pode ser dividido em:
- cabeça;
- pescoço;
- tronco;
- membros.
Nos membros, empregam-se termos especiais de posição:
- proximal: situado mais próximo à raiz do membro.
- médio: situado entre proximal e distal.
- distal: situado mais distante à raiz do membro.
Quadrantes Abdominais
QSD - Quadrante Superior Direito
QSE - Quadrante Superior Esquerdo
QID - Quadrante Inferior Direito
QIE - Quadrante Inferior Esquerdo
Descrição da localização aproximada das indicações abaixo:
Lesão A = região anterior do tórax, sobre a clavícula
esquerda.
Lesão B = região anterior do tórax, sobre o esterno.
Lesão C =membro superior esquerdo, terço proximal do
antebraço, região anterior.
Lesão D = membro inferior esquerdo, terço médio da perna,
região anterior.
Lesão E = membro inferior esquerdo, terço médio do dorso
do pé.
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