LOCAIS
A EQUIPAR COM SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA POR ÁGUA
O
artigo n.º 173 da Portaria n.º 1532/ 2008 de 29 de Dezembro [6] define os
locais a equipar com sistemas de extinção automática por água através de
aspersores (sprinklers), que importa citar:
- Utilizações-tipo referidas
no n.º 6 do artigo 18.º desta mesma portaria, com o objetivo de duplicar a área
de compartimentação de fogo;
- Utilizações-tipo II da
2ª categoria de risco ou superior, com dois ou mais pisos abaixo do plano de
referência;
- Nas utilizações-tipo
III, VI, VII e VIII, da 3ª categoria de risco ou superior, em edifícios, com as
exceções para a utilização-tipo VIII, constantes das disposições específicas do
capítulo VI do título VIII da mesma portaria;
- Na utilização-tipo XII
da 2ª categoria de risco ou superior;
- Locais adjacentes a
pátios interiores cuja altura seja superior a 20m;
- Locais considerados de
difícil acesso e elevada carga de incêndio.
Quando
devidamente propostos e justificados pelos projetistas e aceites pela ANPC,
estes sistemas de extinção automática por água podem também ser adotados como
medida compensatória nos casos de:
- Postos de transformação
existentes, cuja localização não seja permitida nos termos regulamentares e
cujos transformadores ou dispositivos de corte utilize-se de líquidos
inflamáveis;
- Aberturas em paredes ou
pavimentos resistentes ao fogo, designadamente quando através delas possam
passar meios de transporte móveis, como cintas ou telas;
- Locais de fabrico,
armazenagem ou manipulação de produtos não reagentes com a água de forma
perigosa;
- Depósitos de líquidos ou
gases inflamáveis;
- Equipamentos
industriais;
- Todos os locais
existentes que não possam cumprir integralmente as medidas passivas de
segurança na regulamentação nacional aplicável.
Um
sistema de sprinklers é constituído por (figura 3.1.):
- Dispositivos de
pulverização e projeção de água – sprinklers (ou pulverizadores);
- Dispositivos de detecção
de incêndios, normalmente associados aos sprinklers;
- Posto de controle com
dispositivo de emissão de alarme;
- Condutas da rede
(canalizações);
- Válvulas de
seccionamento, de teste e retenção;
- Manômetros e
dispositivos de monitorização;
- Fonte de abastecimento e
pressurização de água.
Do posto de comando,
instalado próxima da alimentação do sistema, parte uma conduta vertical –
coluna principal – à qual se liga o ramal principal (tronco). Deste último, que
constitui a coluna dorsal de toda a instalação, desenvolvem-se as tubagens
secundárias – ramais. Assim, as tubagens secundárias alimentam as tubagens onde
se instalam os sprinklers – os ramais simples (sub-ramais).
No ponto mais afastado do
posto de controle (na extremidade de um sub-ramal simples) é instalado a válvula
de teste e drenagem de toda a instalação.
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