INTRODUÇÃO
MOTIVAÇÃO
A proteção da vida e dos
bens é uma preocupação crescente que tem, em geral, cada vez mais peso e
atenção por parte da sociedade no seu quotidiano. Na atual conjuntura social e
econômica, a salvaguarda de vidas humanas, a escassez e o valor inerente de
certas matérias-primas, são algumas das razões e motivações que levam
projetistas de segurança e demais agentes das áreas da engenharia, a realizar
diligências e esforços com vista a otimização de custos, cumprindo exigências conceituais
de sistemas de combate a incêndios em “sintonia” com a arquitetura atual dos
nossos edifícios [1].
Um sistema automático de
extinção de incêndio por água, face ao risco de incêndio, tem objetivo de
manter uma vigilância permanente do espaço a proteger, que em caso de ativação
do sistema de extinção automático de incêndio, pulveriza de imediato o agente
extintor.
A água é o agente extintor
mais utilizado na extinção de incêndios. Requisitos como o facto de
ser abundante e de baixo custo, assim como pela sua capacidade de absorção de
calor, facilidade de armazenamento e transporte, conferem-lhe assim reconhecida
eficácia no combate a incêndios [2].
A legislação afeta à
temática de sistemas automáticos de combate a incêndios que deve servir o
propósito de atender às necessidades da sociedade, de grupos e ou singulares
interessados que pretendem usufruir de um sistema de extinção automático,
integrando também todos os envolvidos com objetivo em comum de contínua
melhoria da segurança, nas diferentes naturezas das suas atividades e
complexidades de riscos associados e relacionados, assim como no seu
desempenho.
A
sua aplicação tem, entre outras, como vantagens proporcionar:
- locais de residência,
lazer e trabalho mais seguros;
- redução de custos com
processos de litígio com seguradoras e agravamento de seguros;
- custos globais da
solução geralmente são inferiores ao custo relacionado com acidentes
(incêndios) desta natureza;
- beneficia não só apenas
a segurança do local, como também o desempenho e imagem (empresa) aos olhos de
quem faz usufruto do local [3].
Por sua vez, o seu
incumprimento ou desajuste à realidade pode resultar em consequências trágicas
e irreversíveis que por vezes trazem para a sociedade. São exemplos, a afetação
social (trauma psicológica do acidente) como económica local, a recuperação dos
bens (quando possível), como o tempo de espera de reabertura ou não da entidade
(e/ ou empresa) após um incêndio com perdas estruturais, materiais e vidas...
Fica assim também claro, o
objetivo de um correto dimensionamento de sistemas de segurança contra incêndio
(sprinklers) com influência decisiva a diversos níveis desde a concessão dos
espaços interiores, até implicações de natureza logística, sociais e
econômicas.
ÂMBITO
E OBJETIVOS
Este documento tem como
objetivo principal, o dimensionamento de redes de sprinklers. Dado o vasto
leque de matérias que envolvem esta temática, algumas já retratadas em
documentos anteriores a este, não é necessário abordar todas as matérias, como
tal, serão focados apenas os pontos relevantes e que se consideram fundamentais
para o estudo do tema deste documento “Dimensionamento de Redes de Sprinklers”.
Não será um documento que
responda a todas as dúvidas e que esgote o tema por completo, mas uma
ferramenta auxiliar importante de abordagem ao tema.
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