A de outrora
Terei sempre de cor
o vulto alegre e brando
da que eu amei melhor,
da que primeiro amei.
E entre rir e chorar hoje estou memorando
aquele tempo... aquela a quem como agnus dei
do amor - ofereci a hóstia branca desta alma,
assim: Tomai e comei.
Ah lembrar e lembrar...!
Essa que não mais vi me parece tão alma!
Vejo-a! (Quem sabe é um anjo que me vem buscar?)
Essa que não mais vi, surge-me perfumosa,
aalvorescer,
a florescer,
a iluminar...
e olha-me, e bate as asas, ciosa,
e silenciosa
foge, deixando um luar de tristezas pelo ar!
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