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02 junho 2020

REDUÇÃO DAS VULNERABILIDADES AOS DESASTRES E ACIDENTES NA INFÂNCIA - APRESENTAÇÃO


APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de contribuir efetivamente para a redução de desastres em nosso País e, em consonância com a recomendação da Organização das Nações Unidas - ONU -, que designou a década de 1990-1999 como o DECÊNIO INTERNACIONAL PARA A REDUÇÃO DOS DESASTRES NATURAIS - DIRDN -, a equipe técnica da Defesa Civil elaborou o presente trabalho para fazer repercutir o tema proposto para o ano de 1993: STOP DISASTER: FOCUS ON SCHOOLS AND HOSPITALS.

O tema foi adaptado e direcionado para a comunidade escolar, considerando sua importância para a mudança cultural, necessária ao desenvolvimento de uma mentalidade de prevenção e de preparação para os desastres.

Este trabalho é importante para a minimização de acidentes e desastres envolvendo a infância e tem como público-alvo a comunidade escolar, as lideranças comunitárias e o núcleo familiar, em geral, e profissionais dos serviços de saúde.


O presente documento foi dividido em três capítulos:

- Introdução à Epidemiologia dos Desastres e Acidentes na Infância, enfocando os acidentes mais freqüentes em cada faixa etária, de zero a quinze anos;

- Medidas Gerais de Prevenção de Acidentes com Crianças, abordando um conjunto de ações para evitar acidentes infantis;

- Primeiros Socorros, relacionando procedimentos adequados ao atendimento de acidentados, enquanto se aguarda a atuação da equipe médico-hospitalar.


Tão importante quanto o conhecimento das medidas preventivas e dos procedimentos de primeiros socorros é:

- a divulgação do assunto, através de campanhas;

- o treinamento das equipes;

- a realização de trabalhos didáticos e exercícios simulados, envolvendo o alunato e seus núcleos familiares.


Entende-se que a preparação das futuras gerações é o melhor investimento para aumentar a segurança contra desastres e que a escola é o meio mais eficiente para iniciar a conscientização. Portanto, espera-se que o professor atue como agente multiplicador na mudança cultural, contribuindo para reduzir a vulnerabilidade da sociedade aos desastres.

A partir de 1950, DIETRICH, pesquisador norte-americano, já denunciava a relevância dos acidentes envolvendo crianças, como importante problema de saúde pública.

Naquele ano, nos Estados Unidos da América, mais de um milhão de crianças requereram assistência médica por motivo de acidente. Dessas crianças, cinqüenta mil permaneceram com seqüelas e treze mil faleceram.

Em 1958, Juan P. GARRAN, famoso pediatra argentino, preconizava em seu livro Medicina Infantil a prevenção de acidentes, através de campanha educacional, atingindo os pais e os filhos.

No Brasil, segundo dados do Hospital do Andaraí, a partir da década de 50, os acidentes passaram a ser a maior causa de mortalidade infantil no Rio de Janeiro.


Nessa mesma década, considerava-se necessário:

- aprofundar os estudos epidemiológicos;

- motivar a sociedade para o problema;

- preparar e difundir conteúdos didáticos, coerentes com as informações obtidas através dos estudos epidemiológicos;

- promover campanhas educativas;

- avaliar os resultados da campanha educacional.
Infelizmente, muito pouco se tem realizado para reverter essa situação em nosso País.


Brasília-DF, agosto de 1996

ANTÔNIO LUIZ COIMBRA DE CASTRO

Gerente de Programas

Departamento de Defesa Civil

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