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01 junho 2020

REDUÇÃO DAS VULNERABILIDADES AOS DESASTRES E ACIDENTES NA INFÂNCIA - FRATURAS, ENTORSES E LUXAÇÕES


FRATURAS, ENTORSES E LUXAÇÕES

Fraturas

1.1. Principais Sinais e Sintomas

- dor intensa no local afetado;

- deformidade: a perna, o braço ou pé ficam deformados e torcidos, em posições anormais;

- inchação: o local da fratura apresenta-se inchado;

- mobilidade anormal: uma área óssea normalmente rígida pode apresentar mobilidade;

- imobilidade defensiva: dificuldade ou impossibilidade de movimentar o membro fraturado, em conseqüência da deformação e da dor;

- crepitação: quando se mobiliza a parte fraturada, através da palpação, capta-se o atrito dos segmentos fraturados como uma sensação de amassar papel, que recorda o ruído de roçar os cabelos próximo do pavilhão auditivo.


1.2. Procedimentos

- não movimentar a vítima com suspeita de fratura, antes de realizar a imobilização temporária;

- se houver ferimento no local da fratura (fratura exposta), fazer o curativo antes de imobilizar;

- colocar o membro fraturado na posição mais normal possível, sem causar desconforto à vítima;

- fazer a imobilização temporária no próprio local do acidente, utilizando o material disponível no momento: talas de papelão, madeira ou bambu, galhos de árvore e cabo de vassoura;

- acolchoar as talas ou outro material utilizado com algodão, atadura de gaze ou pano, para não machucar a vítima;

- o comprimento das talas deve ultrapassar as articulações abaixo e acima do local da fratura, a fim de sustentar o membro atingido, deixando-o imobilizado, completamente;

- amarrar as talas ao longo do membro fraturado, utilizando como atilhos: ataduras, tiras de pano, lenços, gravatas, embiras, barbantes etc;

- evite dar nós em cima do local fraturado;

- ao imobilizar um membro, deixar os dedos para fora, a fim de observar inchação, cor da pele e temperatura;

- dar um analgésico para reduzir a dor;

- encaminhar a vítima para o hospital mais próximo, após concluir a sua imobilização.

Quando observar inchação, arroxeamento ou frialdade da extremidade à mostra, concluir que a imobilização está muito apertada e que é necessário refazê-Ia.

Quando suspeitar de fratura da coluna cervical, providenciar um "colar cervical" antes de mobilizar o paciente. Caso não exista colar cervical, o mesmo pode ser improvisado utilizando jornais ou panos grossos, firmemente amarrados em torno do pescoço, sem sufocar a vítima.

Quando suspeitar de fratura da coluna vertebral, deitar o paciente cuidadosamente com a barriga para cima (decúbito dorsal) sobre a padiola ou maca, tendo o cuidado de colocar dois rolos de pano, um sob a região lombar e outro sob a parte posterior do pescoço (nuca), e fixá-lo nessa posição. Para colocar o paciente na padiola, são necessárias quatro pessoas.


Três para elevar a vítima sincronicamente:

- uma apóia as mãos sob a cabeça e o tronco;

- outra, sob a região lombar e a raiz das coxas;

- a terceira, sob os membros inferiores.

A quarta pessoa desliza a padiola para baixo da vítima.


Quando não houver padiola ou maca, improvisar uma, com porta, tábua ou outro material não flexível, para transportar vítimas com suspeita de fratura de coluna.


2. Entorses

Os ossos do corpo humano interligam-se através das articulações; as superfícies de contato são protegidas por bolsas sinoviais e mantidas em estreito contato, por intermédio dos ligamentos.

Quando um movimento anormal estira e rompe ligamentos, provoca entorse. A vítima sente dor na região afetada, acompanhada de inchação, podendo a pele apresentar manchas arroxeadas, se vasos sangüíneos forem rompidos.

Em caso de entorse, imobiliza-se a articulação afetada através de enfaixamento, utilizando-se ataduras ou tiras de pano. Aplica-se gelo sobre a parte afetada, várias vezes ao dia, e mantém-se o paciente em repouso.


3. Luxações

Nas luxações, os ossos da superfície articular perdem o contato e, além da dor, da inchação e do derrame sangüíneo, ocorre deformação ao nível da articulação.

Em caso de luxação, proceder de forma semelhante ao da fratura.

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