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02 junho 2020

REDUÇÃO DAS VULNERABILIDADES AOS DESASTRES E ACIDENTES NA INFÂNCIA - Subgrupo de 8 a 15 Anos


5. Subgrupo de 8 a 15 Anos

Nessa faixa etária, com a capacidade motora plenamente desenvolvida, a criança intensifica ainda mais a exploração e a descoberta do mundo exterior.

Continua a imitar adolescentes e adultos e a envolver-se em brincadeiras pesadas com outras crianças da mesma faixa etária. Intensificam ainda mais as saídas de casa e a exploração de quintais, ruas, praças, parques e playgrounds.

Embora os problemas relacionados com a atenção descentrada e a visão periférica reduzida diminuam, podem ainda ocorrer atropelamentos por veículos ou choques com balanços e outros brinquedos, em momentos de desatenção.

Aumenta o risco de agressão, tanto por pais e familiares, quanto por pessoas de fora do círculo familiar, inclusive crianças da mesma faixa etária e delinqüentes.

Em circunstâncias de desastres, esse grupo etário apresenta uma menor dependência dos adultos para fins de socorro, se houver uma maior preocupação com seu treinamento, na fase de preparação.


Nesse subgrupo, os riscos de acidentes mais freqüentes são:

- quedas da própria altura, causadas por tropeções;

- quedas de redes, principalmente durante as brincadeiras;

- quedas de móveis e escadarias, principalmente em conseqüência de brincadeiras acrobáticas;

- quedas de árvores;

- quedas de janelas e terraços, principalmente por exibicionismo e desatenção;

- quedas com contusões, cortes e abrasamento da pele provocada, respectivamente, por quinas de móveis, objetos cortantes e objetos com superfícies ásperas;

- quedas em cisternas e poços;

- coma alcoólico provocado pela ingestão de bebidas alcoólicas deixadas ao alcance da criança. É importante recordar que nessa idade os pais são o modelo e o exemplo seguido pelas crianças;

- envenenamento com parada respiratória, produzido por gás liquefeito de petróleo,

outro gás combustível ou monóxido de carbono;

- afogamento em piscinas, riachos ou mar;

- ferimentos com objetos cortantes ou perfurantes, como lâminas de barbear, cacos de vidro, facas e pregos;

- aspiração ou engasgo com alimentos (balas, pipocas, chicletes e espinha de peixe);

- introdução de corpo estranho em cavidade natural, como narina e ouvido externo;

- intoxicação por ingestão, acidental ou proposital, de remédios, produtos de limpeza, inseticidas, raticidas, agrotóxicos, plantas tóxicas e outros produtos tóxicos;

- choques elétricos em tomadas, fios desencapados e aparelhos elétricos;

- queimaduras no forno ou no fogão;

- queimaduras com leite, sopas ou outros alimentos quentes;

- queimaduras e contusões provocadas por brincadeiras com fogo e com fogos de artifícios;

- mordeduras de animais, como cães, gatos e cobras;

- picadas de abelhas, marimbondos, aranhas, escorpiões, lacraias e queimaduras de contato com lagartas (mandarovás e taturanas);

- compressão de dedos ou da mão em portas, gavetas ou janelas;

- acidentes de trânsito envolvendo criança em autolocomoção ou na condição de passageiro;

- escalpelo de meninas com cabelos longos, provocados pelo seu enrolamento em eixo de motores de pequenas embarcações, não devidamente protegidos, enquanto a criança dorme na rede sobre o mesmo. Esse acidente ocorre com relativa freqüência na Amazônia;

- acidentes com arma de fogo;

- traumatismo durante a prática de esportes e atividades lúdicas, como futebol de salão e queda de balanços e de escorregadores;

- contusões e pequenos ferimentos provocados por quedas de bicicletas, patins, patinetes e skates;

- acidentes de trânsito envolvendo bicicletas e veículos automotores dirigidos por crianças e adolescentes;

- ferimentos cortantes provocados por armas brancas, obtidas ou manufaturadas pela própria criança, em brigas com outras crianças;

- contusões provocadas por lutas ou na prática de artes marciais;

- ferroadas de peixes, como mandi e arraia e queimaduras com águas-vivas, atingindo crianças que moram à beira-mar e nas margens de rios.

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