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02 junho 2020

REDUÇÃO DAS VULNERABILIDADES AOS DESASTRES E ACIDENTES NA INFÂNCIA - INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA DOS DESASTRES E ACIDENTES NA INFÂNCIA - GENERALIDADES


I - INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA DOS DESASTRES E ACIDENTES NA INFÂNCIA


GENERALIDADES

Sem nenhuma dúvida, o grupo infantil constituído por menores de quinze anos é o estrato populacional mais vulnerável aos desastres e acidentes.

A experiência demonstra que, quanto mais jovem e imatura for a criança, menor sua percepção de risco e maior sua vulnerabilidade e dependência de terceiros, em termos de segurança contra acidentes e desastres.


Essa maior vulnerabilidade e dependência ocorrem:

- nos desastres súbitos de evolução aguda, como deslizamentos de encostas com soterramento de residências, enxurradas, incêndios e vendavais;

- nos desastres de intensificação gradual, como a seca que é normalmente acompanhada de fome e desnutrição;

- nos desastres por somação de efeitos parciais, como acidentes domésticos, acidentes de trânsito e desastres rodoviários.


Pelos motivos apontados, uma maior prioridade deve ser dada à infância nas ações de resposta aos desastres, como salvamento e assistência, nas ações preventivas e nos programas de preparação para o enfrentamento de desastres e acidentes.

A vulnerabilidade da criança aos acidentes é variável, em função do nível de coordenação de seu sistema nervoso, aptidão motora, senso de percepção de risco e da instintiva proteção a ela dispensada pela mãe e demais familiares. 


Por isso, para aprofundar os estudos epidemiológicos de acidentes de maior repercussão sobre a criança, é recomendável subdividir o grupo infantil em cinco subgrupos:

1. Subgrupo de 0 a 3 meses;

2. Subgrupo de 3 a 8 meses;

3. Subgrupo de 8 meses a 4 anos;

4. Subgrupo de 4 a 8 anos;

5. Subgrupo de 8 a 15 anos;

1. Subgrupo de 0 a 3 Meses


Até os três meses de idade, a coordenação nervosa e a habilidade motora são mínimas, e a criança depende dos adultos para a satisfação de suas necessidades, inclusive das relacionadas com sua própria segurança.

Como a motilidade é extremamente reduzida, os riscos de que se exponha ao perigo de moto-próprio são desprezíveis e há uma natural predisposição da mãe e dos demais adultos para prover sua segurança. A criança, nessa faixa etária, tende a permanecer quase que exclusivamente em seu habitat natural.

Embora muito raramente, há registros de agressões por pais e familiares neuróticos a crianças dessa faixa etária.

Em casos de grandes desastres, como incêndios, enxurradas e soterramentos, a segurança do subgrupo depende totalmente de terceiros e, caso essas crianças não recebam absoluta prioridade de salvamento, fatalmente perecerão.


Nessa faixa etária, os riscos mais freqüentes de acidentes são:

- queda do colo de adultos;

- ferimento com objetos contundentes, cortantes ou perfurantes que caiam acidentalmente sobre a criança;

- compressão provocada, durante o sono, por adulto que durma no mesmo leito que a criança;

- queimadura na água do banho;

- mordidas de rato e picadas de aranhas, escorpiões ou abelhas;

- queimadura na cozinha, quando o adulto trabalha no fogão com o bebê no colo.

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