O bullying é uma das
formas mais comuns de violência entre jovens, inclusive no ambiente escolar.
Define-se pelo conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, adotados
por um ou mais alunos contra outro(s) em desvantagem de poder ou força física,
sem motivação evidente, sob a forma de “brincadeiras de mau gosto” que disfarçam o
propósito de maltratar, intimidar e humilhar, causando dor, angústia e
sofrimento.
Trata-se de um fenômeno encontrado em escolas públicas e privadas em todo o
mundo, dentro e fora das salas de aula. Manifesta-se em xingamentos, desenhos, ofensas morais,
verbais, sexuais, pelo ato frequente de ocultar ou danificar materiais de uso
pessoal, maus-tratos físicos e psicológicos, reais e virtuais.
Este último, denominado
ciberbullying, é decorrente das modernas ferramentas tecnológicas – como a internet, os
celulares, as câmeras fotográficas –, e da falsa crença no anonimato e na
impunidade.
Por não existir uma
palavra na língua portuguesa capaz de expressar as situações de bullying, o quadro a
seguir relaciona algumas ações que podem estar presentes em:
apelidar;
intimidar;
perseguir;
empurrar;
ridicularizar;
inibir;
humilhar;
discriminar;
assediar;
roubar;
constranger;
achincalhar;
ignorar;
agredir;
aterrorizar;
tiranizar;
coagir;
caçoar;
ofender;
ferir;
ameaçar;
dominar;
forçar;
bulir.
O preconceito reflete “uma
desvalorização da outra pessoa tornando-a, supostamente,
indigna de conviver no mesmo espaço e,
consequentemente, excluindo-a moralmente” (Santos, 2001).
Fonte: Manual de Proteção escolar e Promoção da cidadania
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