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29 janeiro 2015

Evacuação dos Ocupantes - Controle dos Ocupantes - Estabelecimento de Áreas de Refúgio - Uso das Saídas - Capacidade das Saídas - Ponto Final - MANUAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO


EVACUAÇÃO DOS OCUPANTES

A população fixa e circulante da edificação precisa sair das áreas perigosas. Edifícios altos e mais populosos tendem a tornar as coisas mais difíceis. A complexidade do problema esta diretamente ligada ao estimulo para que as pessoas saiam ou não do edifício. Para entendimento, são definidos como pessoas que podem andar, aquelas capazes de abandonar o edifício durante uma situação de emergência sem auxilio de Bombeiros. Que não podem andar, aquelas incapazes de abandonar o edifício durante uma situação de emergência sem o auxilio de Bombeiros, encontram-se aqui incluídas as pessoas que dependem da assistência mecânica (muletas, cadeiras de rodas, etc), cegos e surdos. Pessoas incapazes temporariamente por uso de drogas ou excesso de álcool, doenças e pessoas confinadas por razão de segurança devem ser consideradas capazes. Em primeiro lugar deve-se dar prioridade as pessoas consideradas incapazes, pois estas necessitam da maior ajuda dos Bombeiros.


CONTROLE DOS OCUPANTES

As pessoas em boas condições físicas devem ser orientadas de forma a ganharem as áreas de refúgio. Não deve ser permitido retornar as áreas perigosas ou a outras áreas de perigo. Colocar guardas em locais estratégicos do edifício, de forma a poder controlar o pessoal evacuado.


ESTABELECIMENTO DE ÁREAS DE REFÚGIO

Por quatro razões principais, pode-se evacuar todos os ocupantes de um alto edifício para a rua:

- Fugir aos produtos da combustão;

- O não conhecimento das substâncias encontradas pelos Bombeiros;

- Muitas pessoas são incapazes de andar ou descer pelas escadas mecânicas dos Bombeiros;

- O elemento tempo não permite evacuar grande número de pessoas.


Se o incêndio esta localizado no topo do edifício, as áreas de refúgio são normalmente estabelecidas 3 andares abaixo do andar em chamas. O risco de expor os ocupantes muito tempo no telhado, é menor que expô-las aos riscos do fogo, fumaça e gases na tentativa de levá-las para baixo, mesmo com o fogo extinto. A evacuação dos ocupantes do telhado por helicópteros não é recomendada, a menos que esteja em perigo iminente. Usualmente os ocupantes do telhado estão a salvo da fumaça severa e estão sob a supervisão do pessoal do Corpo de Bombeiros.

O tempo é o fator mais importante nas operações de salvamento. Em geral, o Corpo de Bombeiros têm capacidade para retardar o desenvolvimento do incêndio até que as pessoas estejam salvas ou fora das áreas de perigo. O tempo destinado ao transporte dos ocupantes ao saguão depende das pessoas andarem rápido e sem tropeços. Por exemplo: uma demonstração de abandono de local realizada no Canadá, em um edifício de 11 pavimentos, considerando-se 240 pessoas por andar, durou 6.12 minutos. Baseado nestes cálculos, para evacuação de um edifício de 30 pavimentos com saídas simples, seria necessário 1 hora e 18 minutos, e 2 horas e 11 minutos para o abandono de uma estrutura de 50 pavimentos. Com base nos resultados destes cálculos, conclui-se que a completa evacuação de altos edifícios é irracional. Portanto o estabelecimento de áreas de refúgio durante os incêndios, alguns andares abaixo do incêndio ou no telhado, economiza tempo precioso.


USO DAS SAÍDAS

Deve-se lembrar que a maioria das pessoas (moradores) são alheios (não conhecem) as varias saídas existentes em um edifício. Normalmente os ocupantes do edifício só usam a sala de espera do elevador e o andar onde moram, sendo este o caminho entre a casa e o trabalho. Assim não conhecem as outras saídas do edifício. Os elevadores de serviço são interditados e só fazem os corredores internos, não dando condições aos ocupantes de conhecerem o fim das escadas.

A entrada de fumaça nos corredores cria problema similar. O potencial de pânico é muito real. A educação dos ocupantes no que diz respeito aos tipos e localização das saídas existentes é necessário para o desempenho das funções do Bombeiro. Deve-se dar ênfase ao fato de levar pelas escadas e portas até o 1º andar.


CAPACIDADE DAS SAÍDAS

A capacidade das saídas é dada pela divisão interior da escadas. As saídas são dimensionadas de acordo com a NBR 9077 e como tal citamos a escada enclausurada a prova de fumaça, a qual dá passagem a evacuação com segurança, isolando o público de qualquer contato com o incêndio.


PONTO FINAL

A localização e ponto final de todas as escadas deve ser apontado em cada andar, isso é fundamental para ocupantes e Bombeiros. As portas das escadas devem ser diferentes das saídas e poços do elevador em todos os andares, desde o nível da rua até o terraço, para facilitar a fuga do edifício.

Fonte:

DEFESA CIVIL NA ESCOLA - Corpo de Bombeiros do Paraná

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