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26 janeiro 2015

Elevadores - Unidade do Grupo - Capacidade (passageiros) - Paradas - Paradas prováveis (planilhas) - Percurso (m) - Velocidade (m/s) - Tipo de portas - Abertura livre (m) - Tempos adotados (em segundos) - Tempo de Aceleração e retardamento (tabela) - Abertura e fechamento das portas - Entrada e saída de passageiros - Tampos totais calculados - Aceleração e retardamento (T2) - Abertura e fechamento de portas (T3) - Entrada e saída de passageiros (T4) - Soma parcial - Tempo total de viagem (T) - Capacidade de transporte (Ct) - Capacidade de tráfego (CT) - Intervalo de tráfego - Grau de serviço (K) - Exemplos de cálculo - Manual de Transporte Vertical em Edifícios - Atlas Schindler

Elevadores


Unidades do grupo
É a quantidade de elevadores prevista.


Capacidade (passageiros)
É a lotação máxima da cabina, subtraída uma pessoa se houver ascensorista.


Paradas
É a quantidade de pavimentos servidos pelo elevador, incluindo térreo, subsolos, sobrelojas, mezanino, etc.


Paradas prováveis
O número de paradas prováveis que o elevador pode efetuar em uma viagem é função da capacidade da cabina (item 7 acima) e da quantidade de pavimentos a serem atendidos (item 8 acima). Este número é obtido com base no Cálculo de Probabilidades, através da fórmula (conforme item 6.2 da NBR-5665):



onde:
N = número de paradas prováveis
P = número de paradas do elevador
c = lotação da cabina, excluindo o ascensorista


A Tabela 5 mostra o “número de paradas prováveis” para algumas combinações de capacidade e número de pavimentos servidos:



Número de Paradas Prováveis
Item 6.2 da NBR-5665
Capacidade da Cabina (excluído o ascensorista)



Percurso (m)
É a distância, em metros, percorrida pelo carro, do piso acabado da primeira parada ao piso acabado da última parada (não inclui, portanto, o espaço livre superior e o Poço).


Velocidade (m/s)
A velocidade é estabelecida, inicialmente, de forma compatível com a altura do prédio, conforme as Tabelas 6 e 7.

Velocidades recomendadas para edifícios residenciais:



Velocidades recomendadas para edifícios não-residenciais:



Note-se que estas velocidades são apenas recomendadas visando um melhor atendimento aos passageiros, não sendo portanto obrigatórias. Ao final, o cálculo de tráfego pode nos indicar velocidades maiores ou menores do que a inicialmente prevista.

Importante: Não deve ser esquecida a Tabela 1, no Capítulo 1, que alinha as combinações usuais e econômicas de velocidades e capacidades.


Tipo de Portas
É a indicação do tipo de porta de pavimento escolhida: AL ou AC.

Abertura livre (m)
É a indicação da dimensão da largura da porta.


Tempos adotados (em segundos)

Aceleração e retardamento
É o tempo gasto para acelerar e desacelerar o elevador, em cada viagem. É obtido na Tabela 8, em função da velocidade indicada no item 11 anterior (conforme item 6.1 da NBR-5665).

Tempo de aceleração e retardamento



Abertura e fechamento de portas
É o tempo gasto para a abertura e fechamento das portas do elevador em cada parada. É obtido na Tabela 9 (conforme item 6.1 da NBR-5665), em função do tipo de porta indicado no item 12 anterior.


Tempo de abertura e fechamento de portas



Entrada e saída de passageiros
É o tempo gasto para a entrada e saída de passageiros da cabina, em cada parada. É obtido na Tabela 10 (conforme item 6.1 da NBR-5665), em função da abertura livre da porta indicado no item 13 anterior.

Tempo de entrada e saída de passageiros




Tempos Totais Calculados

Percurso total (T1)
É o tempo gasto pela cabina para percorrer o percurso, de ida e volta, sem parar em nenhum pavimento. Sendo S o percurso (em metros) e V a velocidade do elevador (em metros por segundo), teremos:


Aceleração e retardamento (T2)
É o tempo gasto nas operações de aceleração e desaceleração durante todo o percurso. É a metade do resultado obtido pela multiplicação do “número de paradas prováveis” pelo tempo de aceleração e retardamento de cada parada.

Abertura e fechamento de portas (T3)
É o tempo gasto nas operações de abertura e fechamento das portas em todo o percurso. É obtido pela multiplicação do “número de paradas prováveis” pelo tempo de abertura e fechamento das portas de cada parada.

Entrada e saída de passageiros (T4)
É o tempo gasto para a entrada e saída de passageiros da cabina durante todo o percurso. É obtido pela multiplicação do valor correspondente à capacidade da cabina (excluído o ascensorista) pelo tempo de entrada e saída de cada passageiro (indicado no item 16 anterior).

Soma parcial
É a soma dos seguintes tempos:
- Percurso total;
- Aceleração e retardamento;
- Abertura e fechamento de portas;
- Entrada e saída de passageiros.

É igual a 10% da soma dos tempos de abertura e fechamento de portas e de entrada e saída de passageiros. Essa porcentagem de 10% é empírica e representa um adicional devido ao tempo que o elevador espera no andar pelos passageiros distanciados, retardatários, distraídos, etc.

Tempo total de viagem (T)
É o tempo total gasto pelo elevador por viagem, incluindo todas as manobras, esperas, etc..

Capacidade de transporte (Ct)
É a quantidade de pessoas que serão transportadas em 5 minutos (300 segundos) por um elevador. Calcula-se por uma simples regra de 3: se um elevador gasta o tempo T (Tempo total de viagem) para transportar um número de pessoas igual à capacidade da cabina (excluído o ascensorista), então em 300 segundos transportará um número X de pessoas.

Sendo:
C = capacidade da cabina, excluído o ascensorista;
T = Tempo total da viagem, em segundos.

Então:



Capacidade de tráfego ( CT)
A capacidade de tráfego (CT), será a soma das capacidades de transporte de cada elevador, ou seja, será a quantidade de pessoas transportadas em 5 minutos por toda a bateria de elevadores.



Se os n elevadores possuírem as mesmas características, suas capacidades de transporte serão iguais e a capacidade
de tráfego será:



O valor da capacidade de tráfego CT deve ser maior ou igual ao valor encontrado no item 4 deste roteiro, para atender aos preceitos da NBR-5665 quanto ao transporte em 5 minutos.

Se o valor da capacidade de tráfego for inferior ao valor encontrado no item 4, o cálculo deverá ser refeito, variando-se a capacidade, ou a velocidade, ou ambas, ou mesmo a quantidade de elevadores, visando atingir o referido número.

Intervalo de tráfego ( I )
É o Tempo Total de Viagem (item 23 anterior), dividido pelo número de carros ou seja:

 
onde:
I = intervalo de tráfego;
T = tempo total de viagem, em segundos;
n = número de elevadores do grupo.

Conceitualmente, I é o tempo máximo que um passageiro pode esperar pelo carro, ou seja, é o máximo tempo de espera que ocorre entre a partida de um elevador e a chegada de outro, como mostrado na figura 17 para dois elevadores.



O intervalo de tráfego deve ser igual ou inferior ao indicado no item 5 (pág. 34) anterior intervalo de tráfego máximo admissível (exceto para edifícios de apartamentos).

Se for superior, o cálculo deverá ser refeito, variando-se a capacidade, ou a velocidade, ou ambas, ou mesmo a quantidade de elevadores, visando atingir o referido número.


Grau de serviço (K)
Os intervalos máximos admissíveis, indicados na Tabela 4, à página 34, foram fixados buscando-se para cada um dos casos determinado grau de satisfação dos usuários, ou GRAU DE SERVIÇO. Este é calculado pela seguinte fórmula:
onde:
K = grau de serviço;
T = tempo total de viagem, em segundos;
I = intervalo de tráfego.

Desta forma, o GRAU DE SERVIÇO (K) é função do tempo médio (I/2) durante o qual um passageiro aguarda no andar a chegada do elevador, e é função do tempo médio que o mesmo passageiro espera para chegar ao destino, após entrar no elevador (T/4).

Através da experimentação chegou-se à seguinte classificação para os valores de K:



Com as exigências de transporte em 5 minutos e de intervalos máximos, a instalação dos elevadores, além de atender a uma determinada necessidade de transporte, evita que os passageiros tenham esperas longas ou viagens exageradamente demoradas, resultando em satisfação dos usuários pelo melhor serviço prestado.


Exemplos de cálculo

Os exemplos de cálculo mostrados ao final podem ser facilmente entendidos seguindo-se o roteiro apresentado neste capítulo. Note-se, no exemplo 2, o que ocorre quando um mesmo prédio, com a mesma população, passa de escritórios em geral para escritórios de uma única entidade: como a porcentagem mínima a ser transportada em 5 minutos é maior para o prédio de escritórios de uma única entidade, há necessidade de se elevar o número de elevadores, se mantivermos todos os outros parâmetros iguais (soluções A e B).

Uma 2ª alternativa para essa mudança de destinação é a da solução C: aumentando-se a capacidade e a velocidade dos elevadores, a quantidade deles não precisa ser aumentada. O exemplo 3 apresenta uma terceira alternativa. Dividindo-se o prédio do exemplo 2 em duas zonas, com dois grupos de elevadores para atendê-las, é possível diminuir a velocidade e a capacidade de todos os elevadores, aumentando-se o número de elevadores. A esta solução dá-se o nome de “zoneamento”, que é muitas vezes a solução mais econômica.

Importante: Devem ser evitadas as soluções que prevejam, dentro de um mesmo grupo, elevadores panorâmicos junto a convencionais.


A não observância dessas diretrizes prejudica sobremaneira a boa performance dos elevadores no atendimento ao tráfego do edifício.

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