MANUAL DE PLANEJAMENTO DE EMERGÊNCIA
Introdução
A necessidade da elaboração de Planos de Emergência, em
função do considerável aumento dos riscos tecnológicos se torna uma necessidade
real e cada vez mais constante. Os acidentes ocorridos inicialmente em
indústrias nucleares e os outros desastres tecnológicos ocorridos
principalmente a partir da década de 70 entre os quais podemos citar:
- Vazamento de dioxina em Seveso, 1976;
- Vazamento de Isociananto de Metila (MIC) em Bhopal,
Índia, 1984;
Esses acidentes levaram a comunidade internacional a
estabelecer os seguintes protocolos que visavam a segurança comunidades ao
redor das instalações industriais:
- Diretriz
Seveso;
-Plano
APELL (UNEP – United Nations Environmental Program);
- EPCRA
(Emergency Planning and Community Right-to-Know Act)- 1986.
Entretanto ainda hoje, a falta de uma metodologia
pré-estabelecida em termos gerais faz com que não haja um padrão específico
deste tipo de planejamento, entretanto alguns elementos são considerados
fundamentais para a elaboração de um plano e estes são cobertos aqui nesta
publicação.
Não é nosso interesse em estabelecer uma regra geral para
a elaboração de Planos de Emergência os quais variam de acordo com a natureza
do risco, por outro lado ele pode servir de um guia para o planejamento prévio
contra situações de emergência.
Na realidade um Plano de Emergência pode ser definido como
a sistematização de um conjunto de normas e regras de procedimentos, destinadas
a minimizar os efeitos dos desastres que se prevê que venham a ocorrer em
determinadas áreas sob determinadas condições, gerindo de forma otimizada o
emprego de recursos e a participação de pessoal técnico-especializado para
lidar com eles.
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