21 setembro 2015

D. PEDRO II (D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga) 1825 - 1891


D. PEDRO II


(D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga)
1825 - 1891


Príncipe imperial, foi em 1831 aclamado segundo imperador do Brasil. Nasceu em São Cristóvão, em 2 de dezembro de 1825 e faleceu em Paris, em 5 de dezembro de 1891. Filho de D. Pedro I e D. Maria Leopoldina, foi herdeiro do trono do Brasil desde o nascimento. Tinha cinco anos de idade quando da abdicação paterna e não pôde desde logo assumir a chefia do Poder Moderador. Apesar de tudo, sob a tutoria de José bonifácio de Andrada e Silva, foi imediatamente aclamado imperador. Sua formação propriamente dita ficou a cargo, no início de sua vida, de José Bonifácio. Falando para o Senado e Câmara Federal disse: "Juro manter a religião católica apostólica romana, a integridade e a indivisibilidade do Império, observar e fazer observar a Constituição política da nação brasileira e mais leis do Império e prover ao bem geral do Brasil, quanto em mim couber". Foi coroado em 1841 e dois anos depois casou-se com D. Teresa Cristina, da qual teve quatro filhos: D. Afonso, Da. Isabel, Da. Leopoldina e D. Pedro Afonso. Durante quase 50 anos de governo, manteve absoluta integridade, colocando o interesse nacional acima das discussões políticas. Sempre foi resoluto nas suas atitudes e, e, 1872, com a mesma imparcialidade, seu traço característico, mandou prender e processar D. Vital e D. Macedo Costa, nas Questões dos Bispos de Olinda e Pará.  De 1864 a 1870, D. Pedro II defrontou-se com dois problemas graves, a guerra contra o governo de Aguirre e aquela contra o Paraguai, que durou cinco anos. Em 1871 a princesa Isabel assinava a Lei do Ventre Livre e em 1885 o próprio Imperador concedeu liberdade aos escravos sexagenários. Favoreceu em todo sentido a campanha da libertação dos escravos, que terminou com a assinatura da Lei Áurea aos 13 de maio de 1888, pela Princesa Isabel. Com a vinda do regime republicano, foi convidado a retirar-se do país, o que de fato fez, declinando de pensão de 5.000 contos de réis que lhe oferecia o Governo Provisório para radicar-se no estrangeiro. Morreu em Paris, dois anos depois do falecimento de Da. Teresa Cristina. Brasil".

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