D.PEDRO
I
(D.Pedro
de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael
Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon) 1798
- 1834
O imperador D. Pedro I, do
Brasil, nasceu no Paço da Real Quinta de Queluz em 12 de outubro de 1798 e
faleceu no mesmo local em 24 de setembro de 1834; era filho de D. João VI, de
Portugal, e de D. Carlota Joaquina de Bourbon. Desde muito cedo teve esmerada
educação, adquirindo noções de História Natural, Música, Pintura e Escultura.
Casou-se com a Arquiduquesa da Áustria, D. Maria Leopoldina Josefa Carolina de
Habsburgo Lorena. Príncipe Regente do Reino do Brasil em 1821, defrontou-se com
sérios problemas, pela incompreensão entre facções contrárias: a dos
portugueses, que não o reconheciam como Príncipe-Regente, e a dos brasileiros,
que almejavam a independência do país. Empreendendo diversas reformas básicas,
acirrou os ânimos entre portugueses e brasileiros. Convocado a retornar à
Europa, para continuar sua educação, elegendo conseqüentemente uma Junta
Provisória, desobedeceu à ordem, aqui permaneceu, no histórico episódio do
"Fico". No dia 1º de agosto, assina um manifesto aos
brasileiros, onde evidencia concretamente seu desejo de independência do país e
promulga no mesmo dia um decreto que proíbe o desembarque de tropas portuguesas
em território brasileiro. Em São Paulo é recebido com grandes aclamações, e no dia 5 de setembro, vai a Santos onde fica até o dia 6 e em seguida
retorna a São Paulo. Às margens do riacho Ipiranga recebe comunicação de sua
destituição da Regência, por emissários de José Bonifácio e D. Leopoldina.
Declarou então rompidas as relações entre Brasil e Portugal e, retirando do
chapéu as cores constitucionais portuguesas, atirando-as fora e dizendo:
"É preciso acabar com isto", depois de criticar o regime, completou:
"Querem mesmo é escravizar o Brasil". Então, sob os vivas à
Independência e ao Príncipe, bradou a decantada frase: "Independência
ou morte!" Quando completava 24
anos de idade foi aclamado Imperador constitucional e Defensor Perpétuo do
Brasil,aos 12 de outubro de 1822. Seus restos mortais foram trasladados em 1972
para São Paulo, por ocasião dos festejos do sesquicentenário da Independência.
Obs.: Ver capítulo "História do Brasil".
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