26 março 2016
25 março 2016
Artigo 71 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho - TITULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO - Capítulo II - DA DURAÇÃO DO TRABALHO - Seção III - DOS PERÍODOS DE DESCANSO
CLT - Consolidação
das Leis do Trabalho
TITULO II - DAS
NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO
Capítulo II - DA
DURAÇÃO DO TRABALHO
Seção III - DOS
PERÍODOS DE DESCANSO
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual
será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em
contrário, não poderá exceder de 2 horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 horas o
trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a
duração ultrapassar 4 horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não
serão computados na duração do trabalho.
§ 3º - O limite mínimo de 1 hora para
repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho,
quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador (SSMT), se
verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes
à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem
sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e
alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este
ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo
50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
§ 5º - Os intervalos expressos no caput
e no § 1º poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da
primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto
em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em
virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente
os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de
operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de
passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso
menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada.
Nota: § acrescido pela Lei nº 12.619,
de 30/04/12, DOU
Extintores de Incêndio 2016 – IPEM - Inmetro - Inspeção Técnica - Manutenção - Prazos - Cor do anel de plástico azul, preto, alaranjada e púrpura - Cuidados na utilização do Extintor de Incêndio - Cuidados na conservação do Extintor de Incêndio - Cuidados na compra do Extintor de Incêndio - Fonte
Extintores
de Incêndio – IPEM - Inmetro
Todos os extintores de incêndio devem ostentar o selo de identificação da conformidade do Inmetro.
Para os extintores
novos o selo é na cor vermelha, com as seguintes inscrições:
- a logomarca do Inmetro;
- o número de série do selo;
- a identificação do fabricante;
- o número de licença do fabricante.
Inspeção
Técnica
O extintor de incêndio deve passar por exames periódicos,
realizados por empresa registrada junto ao Inmetro. Esse procedimento não
requer a desmontagem do extintor, podendo ser realizada no local. A finalidade
é verificar se o mesmo permanece em condições de operação, no que diz respeito
aos seus aspectos externos, servindo também para definir o nível de manutenção
a ser executado, caso necessário.
Manutenção
A manutenção é um
serviço de caráter preventivo e ou corretivo, obrigatoriamente realizado por
empresa registrada junto ao Inmetro. Essa manutenção é realizada em 3 níveis:
- Manutenção de 1º Nível - de caráter corretivo,
geralmente efetuada na inspeção técnica e geralmente no local onde o extintor
está instalado, não sendo necessária a sua remoção para a empresa registrada e
que necessite apenas de limpeza, reaperto e ou substituição de componentes não
submetidos à pressão, colocação do quadro de instruções, quando necessário, nos
termos da legislação pertinente;
- Manutenção de 2º Nível - de caráter preventivo e
corretivo, requer execução de serviços na empresa registrada. Requer a
desmontagem completa do extintor, limpeza de todos os componentes, inspeção das
roscas e partes internas, realização de ensaios nos componentes, execução de
recarga e pressurização, colocação do anel, trava e lacre, fixação do Selo de
Identificação da Conformidade, da etiqueta de garantia e do quadro de
instruções;
- Manutenção de 3º Nível - processo em que se aplica a
revisão total do extintor de incêndio, incluindo o ensaio hidrostático. A
contar da data de fabricação ou da realização do último ensaio hidrostático, a
cada 5 anos o extintor deverá passar pela manutenção de terceiro nível, ensaio
hidrostático. Este intervalo de cinco anos deverá ser interrompido caso não
seja possível identificar quando se deu o último ensaio hidrostático, ou quando
o extintor for submetido a danos térmicos ou mecânicos, devendo passar
imediatamente pelo ensaio hidrostático.
Prazos
A primeira manutenção (extintores novos) de 2º Nível,
desde que o extintor não tenha sido utilizado e não esteja submetido a
condições adversas ou severas, deverá ser executada após 12 meses da data de
sua fabricação, ou ao final da garantia dada pelo fabricante, o que for maior.
Para os extintores usados a manutenção de 2º Nível deverá
ocorrer a cada 12 meses, contados a partir da última manutenção. Este intervalo
poderá ser reduzido se estiver submetido a condições severas ou adversas, ou
ainda se for indicado por uma inspeção técnica.
Para extintores de Dióxido de Carbono – CO2 e para
cilindros para o gás expelente – ampola, a inspeção técnica deverá ser
realizada de 6 em 6 meses.
Ficando a critério e responsabilidade da empresa de
manutenção a realização da recarga a cada 12 meses, respeitando o prazo máximo
de 5 (cinco) anos para a recarga, atendendo também os demais critérios
definidos no RTQ ( Exceção para os extintores de Dióxido de Carbono CO2 quando
a empresa optar por revalidar a manutenção que neste caso trocará somente a
etiqueta de garantia do serviço).
Após o extintor de
incêndio ser submetido à manutenção, o selo de conformidade é substituído por
um selo de cor azul esverdeada, contendo as inscrições:
- a logomarca do
Inmetro;
- o número de série do selo;
- a identificação da empresa que realizou a manutenção;
- a data da realização da manutenção;
- o extintor de incêndio que passou por manutenção
apresenta um anel de plástico entre a válvula e o cilindro, com identificação
da empresa que realizou a manutenção, e o ano em que o serviço foi realizado.
A cor do anel de
plástico é definida pela Portaria 412/11 do Inmetro, assim definida para os
períodos:
AZUL - 01/01/2015 a
30/12/2015;
PRETO - 01/01/2016 a
30/12/2016;
ALARANJADA -
01/01/2017 a 30/12/2017;
PÚRPURA - 01/01/2018
a 30/12/2018.
OBS.: Todos os extintores que passarem por
manutenção de 2º ou 3º níveis deverão obrigatoriamente ter seus anéis trocados,
prova de que os mesmos foram abertos.
Sempre que o extintor passar por inspeção ou manutenção,
exija a Ordem de Serviço, devidamente preenchida e assinada pelo técnico
responsável pela manutenção, onde conste a relação das peças que foram
trocadas, acompanhada de nota fiscal, protegendo seus direitos de consumidor.
Cuidados
na utilização do Extintor de Incêndio
Observe as instruções de uso que aparecem no Quadro de
Instruções, afixado no corpo do extintor, para que você possa usá-lo
corretamente, quando for necessário. Elas devem estar legíveis, sem rasuras,
não devendo estar riscadas ou encobertas por outras informações.
O extintor de incêndio que tiver sido usado, mesmo
parcialmente, deverá ser encaminhado imediatamente a uma empresa de manutenção
registrada no Inmetro, para que seja efetuada a recarga.
Verifique sempre o indicador da pressão do extintor, cujo
ponteiro deve estar sobre a faixa verde, o que quer dizer que o extintor está
pressurizado. Caso contrário, procure uma empresa registrada junto ao Inmetro
para fazer a recarga. Os extintores cujo agente extintor é o Dióxido de Carbono
CO2 não possuem indicador de pressão, por isso é necessária a inspeção de seis
em seis meses.
Cuidados
na conservação do Extintor de Incêndio
O extintor não deve apresentar sinais de ferrugem ou
amassamento. É recomendada maior frequência de inspeção técnica nos extintores
que estejam sujeitos a intempéries e ou condições adversas ou severas.
Cuidados
na compra do Extintor de Incêndio
Exija sempre a nota fiscal. Além de proteger seus
direitos, o prazo de garantia do produto é contado a partir da data de
aquisição e não da data de fabricação.
Não compre extintor com o lacre rompido. O lacre é a
garantia de que estão preservadas as condições regulamentadas para sua
utilização. O rompimento do lacre por pessoa não autorizada suspende a garantia
do extintor. Portanto, se isso acontecer, procure uma empresa registrada para
fazer a manutenção do equipamento.
Para maior proteção solicite à empresa de manutenção que
forneça outro extintor, enquanto o seu estiver em manutenção.
Fonte: http://www.ipem.pr.gov.br/
Bombeiroswaldo...
23 março 2016
16 março 2016
14 março 2016
Vídeo - 7 tipos de reações químicas explosivas - Cloreto de potássio e balas de gelatina - Magnésio e gelo seco - Reação de Nassau ( bissulfato de sódio, cloreto de mercúrio (III) e iodato de potássio ) - Peróxido de hidrogênio e iodeto de sódio - Potássio e água - Placas de estanho - Tiocianato de mercúrio e fogo
7 tipos de reações químicas explosivas:
- Cloreto de potássio e balas de gelatina;
- Magnésio e gelo seco;
- Reação de Nassau ( bissulfato de sódio, cloreto de mercúrio (III) e iodato de potássio );
- Peróxido de hidrogênio e iodeto de sódio;
- Potássio e água;
- Placas de estanho;
- Tiocianato de mercúrio e fogo.
Veja o vídeo abaixo
Agora você sabe porque precisa conhecer as matérias primas químicas utilizadas em seu dia a dia na linha de produção da Empresa que você trabalha.
Bombeiroswaldo...
13 março 2016
Força, Pressão e Perda de Carga - Conceitos fundamentais - Como converter metro cúbico em metro quadrado - Conclusão - Reservatórios e Caixas d´água - Renato Massano - Soluções em Hidráulica
Força, Pressão e
Perda de Carga
Conceitos
fundamentais
Quando uma força é aplicada sobre uma área, ocorre o que
chamamos de pressão.
Imagine um reservatório com 10 metros de altura,
completamente cheio de água. Qual é a força ou pressão, que teremos sobre o
fundo deste reservatório?
Será de 10 metros de força em cada cm² do seu fundo, não
importando qual seja seu diâmetro.
Como converter metro cúbico em metro quadrado:
Se o diâmetro do círculo
é 0,75m o raio do mesmo corresponderá a metade ou seja : 0,75m dividido por 2 = 0,375m.
Portanto, a área de um círculo com 0,75m de diâmetro será obtida através do calculo seguinte:
A = "pi" x r² = 3,1416 x 0,375m x 0,375m = 0, 44178m²
A água contida em um tubo tem um determinado peso, o qual
exerce uma determinada pressão nas paredes desse tubo. Qual é essa pressão?
Olhando para os dois copos A e B, em qual dos dois existe maior pressão sobre o
fundo de cada um? O copo A ou o copo B? A primeira idéia que nos vem na cabeça
é que existe maior pressão no fundo do copo A.
No entanto, se ligarmos os dois copos, como mostra a
figura abaixo, observaremos que os níveis permanecem exatamente os mesmos. Isto
significa que: Se as pressões dos copos fossem diferentes, a água contida no
copo A empurraria a água do copo B, que transbordaria. Portanto as pressões são
iguais em ambos os copos! É isto mesmo o que ocorre na prática. Esta
experiência é chamada “Princípio dos Vasos Comunicantes”.
Agora, se adicionarmos água no copo A, inicialmente ocorre
um pequeno aumento da altura “A”. O nível do copo A, então, vai baixando aos
poucos. Com a adição de água, houve um aumento de pressão no fundo do mesmo, a
qual tenderá a se igualar a pressão exercida pela água do copo B.
Conclusão
A pressão que a água exerce sob uma superfície qualquer
(no nosso caso, o fundo e as paredes do copo) só depende da altura do nível da
água até essa superfície. É o mesmo que dizer: A pressão não depende do volume
de água contido em um tubo, e sim da altura.
Níveis iguais geram pressões iguais. A pressão não depende
da forma no recipiente.
Dentro do sistema de abastecimento e da instalação predial
a água exerce uma força sobre as paredes das tubulações. A esta força damos o
nome de “pressão”. Nos prédios, o que ocorre com a pressão exercida pela água
nos diversos pontos das tubulações, é o mesmo que no exemplo dos copos. Isto é:
a pressão só depende da altura do nível da água, desde um ponto qualquer da
tubulação até o nível da água do reservatório. Quanto maior for a altura, maior
será a pressão. Se diminuirmos a altura, a pressão diminui. No esquema abaixo,
vimos que a pressão no ponto B é maior que em A, pois ali a altura da coluna da
água é maior que a coluna do ponto A.
Como medir a pressão da coluna d´água - MCA ( metros de coluna dágua ) - Pa ( Pascal ) - Manômetro ( instrumento utilizado para medir pressões - Força, Pressão e Perda de Carga - Conceitos fundamentais - Reservatórios e Caixas d´água - Renato Massano - Soluções em Hidráulica
Como podemos medir a
pressão
Como vimos, pressão é uma força exercida sobre uma
determinada área. Sendo assim, sua unidade de medida é quilograma força por
centímetro quadrado – kgf/cm².
Existem outras formas de expressarmos as unidades de
medida de pressão:
m.c.a: metros de coluna d’água
Pa: Pascal
Veja correspondência destas unidades: 1kgf/cm² é a pressão
exercida por uma coluna com 10 metros de altura, ou seja, 10 metros de coluna
d’água (m.c.a.), ou 100.000 Pa.
Se você mora em um edifício de 10 andares e alguém lhe
pede para medir a pressão na torneira do seu lavatório, como você poderia fazer
essa medição?
Bastaria substituir a torneira do lavatório por um
manômetro* e efetuar a leitura. Você poderia saber qual é exatamente a
diferença de altura existente entre o nível da torneira e o da caixa d’água?
Sim! Através do valor que o manômetro estaria marcando. Se
este manômetro indicasse por exemplo, 2kgf/cm², isto significaria que esta
altura é de 2kgf/cm² x 10 igual 20 metros de coluna d’água. Ou seja, 20 metros
de desnível.
Pressão estática, dinâmica e de serviço - Figura Válvula redutora de pressão no meio do prédio ou no subsolo - PE Pressão estática - PC perda de carga - Importante: Tubo de PVC. cobre ou ferro - Força, Pressão e Perda de Carga - Conceitos fundamentais - Reservatórios e Caixas d´água - Renato Massano - Soluções em Hidráulica
Pressão estática,
dinâmica e de serviço
Nas instalações prediais, devemos considerar três tipos de
pressão:
- pressão estática;
- pressão dinâmica;
- pressão de serviço.
Pressão estática
Pressão da água quando ela está parada dentro da
tubulação. O seu valor é medido pela altura que existe entre, por exemplo, o
chuveiro e o nível da água no reservatório superior. Se for instalado um
manômetro no ponto do chuveiro e a altura até o nível da água no reservatório
for de 4 metros, o manômetro marcará 4 m.c.a.
Com relação a pressão estática, a norma NBR5626 de
instalações prediais de água fria, diz o seguinte:
Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto,
a pressão estática máxima não deve ultrapassar 40m.c.a.(metros de coluna
d’água).
Isto significa que a diferença entre a altura do
reservatório superior e o ponto mais baixo da instalação predial não deve ser
maior que 40 metros. Como então fazer uma instalação de água fria em um
edifício com mais de 40 metros de altura?
A solução mais utilizada, por ocupar menos espaço, é o uso
de válvulas redutoras de pressão, normalmente instaladas no subsolo do prédio.
Veja o esquema
abaixo:
Pressão dinâmica
É a pressão verificada quando a água está em movimento,
que pode ser medida também através de um manômetro. Esta pressão depende do
traçado da tubulação e os diâmetros adotados para os tubos. O seu valor é a
pressão estática menos as perdas de carga distribuída e localizada.
Pressão de serviço
Esta representa a pressão máxima que podemos aplicar a um
tubo, conexão, válvula ou outro dispositivo, quando em uso norma. Neste caso,
citamos o seguinte trecho da norma NBR5626: “O fechamento de qualquer peça de
utilização não pode provocar sobre-pressão em qualquer ponto da instalação que
seja maior que 20 m.c.a. acima da pressão estática nesse ponto”.
Isto quer dizer que a pressão de serviço não deve
ultrapassar a 60 m.c.a. pois é o resultado da máxima pressão
estática(40.m.c.a.) somada a máxima sobre-pressão(20m.c.a.).
É importante seguir estas recomendações para evitar danos
as tubulações, como os casos de rompimento de conexões, estrangulamentos de
tubos, etc., que trazem transtornos aos usuários.
Importante
Alguns profissionais
que executam instalações em prédios com grandes alturas utilizam tubos
metálicos, pensando que estes são mais fortes e que resistem a maiores
pressões. Na realidade a norma não faz distinção sobre qual ou quais materiais
devem ser as tubulações das instalações. Dessa forma, a pressão estática máxima
de 40m.c.a. deve ser obedecida em qualquer caso, independente dos materiais dos
tubos. Tanto faz se for PVC, cobre ou ferro.
Golpe de Aríete - Válvula fechada - Válvula aberta - Fechamento rápido da válvula - O que se deve fazer para evitar ou eliminar os Golpes de Aríete - Força, Pressão e Perda de Carga - Conceitos fundamentais - Reservatórios e Caixas d´água - Renato Massano - Soluções em Hidráulica
Golpe de Aríete
Existe um fenômeno que ocorre nas tubulações dos sistemas
hidráulicos conhecido por o Golpe de Aríete. Este nome se originou de uma
antiga máquina de guerra utilizada para arrombar portas e muralhas. Era formada
por um tronco que tinha numa das extremidades uma peça de bronze, semelhante a
uma cabeça de carneiro. Nas instalações hidráulicas ocorre algo semelhante
quando a água ao descer em velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente
interrompida. Isto provoca golpes de grande força(elevações de pressão) nos
equipamentos da instalação.
Explicando melhor
Se um líquido estiver passando por uma calha e de repente
interrompermos a sua passagem, seu nível subirá rapidamente, passando a
transbordar pelos lados. Se isto ocorrer dentro de um tubo, o líquido não terá
por onde escapar e provocará um aumento de pressão contra as paredes do tubo,
causando sérias conseqüências na instalação:
Situação 1 - Válvula
fechada: Temos
apenas a pressão estática da rede (pressão normal);
Situação 2 - Válvula
aberta: A água
começa a descer, aumentando gradativamente sua velocidade dentro do tubo. A
pressão contra as paredes se reduz ao máximo.
Situação 3 -
Fechamento rápido da válvula: Ocorre interrupção brusca da água, causando violento
impacto sobre a válvula e demais equipamentos, além de vibrações e fortes
pressões na tubulação. Alguns tipos de válvulas de descarga e registros de
fechamento rápido provocam o efeito do Golpe de Aríete.
O que se deve fazer
para evitar ou eliminar os Golpes de Aríete?
Utilizar válvulas de fechamento lento. Existem algumas
marcas de válvulas de descarga que possuem dispositivos anti-golpe de aríete,
que tornam o fechamento da válvula mais suave. Principalmente em prédios, é
preferível utilizar caixas de descarga, pois além de consumirem menor
quantidade de água, não provocam Golpe de Aríete.
Perda de carga - Tubo com parede lisa - Tubo com parede rugosa (atritod e choques) - Classificação de perdas de carga - Distrubuída - Localizada - Turbulência - Tabela atrito e choques, perdas de carga, pressão - Força, Pressão e Perda de Carga - Conceitos fundamentais - Reservatórios e Caixas d´água - Renato Massano - Soluções em Hidráulica
Perda de carga
Inicialmente afirmamos que só podemos aumentar a pressão
se também aumentarmos a altura.
Como explicar o fato de que podemos aumentar a pressão em
um chuveiro se fizermos o traçado da tubulação mais reto ou aumentarmos o seu
diâmetro?
Em laboratórios, pode se verificar que o escoamento da
água nos tubos pode ser turbulento (desorganizado).
Com o aumento da velocidade da água na tubulação, a
turbulência faz com que as partículas se agitem cada vez mais e acabem
colidindo entre si. Além disso, o escoamento causa atrito entre as partículas e
as paredes do tubo.
Assim, as colisões entre as partículas com as paredes dos
tubos, dificultam o escoamento da água, o que gera a perda de energia. Podemos
dizer então que “o líquido perde pressão” ou seja: “houve perda de carga”.
Tubos com paredes lisas permitem um escoamento da água com
menos turbulência, o que reduz o atrito. Ou seja, assim teremos menos choques
entre as partículas da água e, portanto, menor perda de carga.
Tubos com paredes rugosas aumentam a turbulência da água,
pois geram maior atrito. Assim, teremos mais choques entre as partículas da
água e, portanto, maior perda de carga.
É importante lembrar que na prática não há escoamento em
tubulações sem perda de carga. O que deve ser feito é reduzi-la aos níveis
aceitáveis. Os tubos de PVC, por terem paredes mais lisas, oferecem menores
perdas de carga.
Classificação das
perdas de carga
Distribuída:
É aquela que ocorre ao longo da tubulação, pelo atrito da
água com as paredes do tubo. Quanto maior o comprimento do tubo, maior será a
perda de carga. Quanto menor o diâmetro, maior também será a perda de carga.
Localizada
Nos casos em que a água sofre mudanças de direção como por
exemplo, no joelhos, reduções e tês, ocorre ali uma perda de carga chamada de
“localizada”.
Isto é fácil de entender se pensarmos que nestes locais,
há uma grande turbulência concentrada, a qual aumenta os choques entre as
partículas da água.
É por isto que quanto maior for o número de conexões em um
trecho de tubulação, maior será a perda de pressão neste trecho ou perda de
carga, diminuindo a pressão ao longo da rede.
1 - Supondo que o
registro esteja fechado, em qual nível estará a água no tubo 1?
Resposta: Pelo princípio dos vasos
comunicantes, o nível da água no tubo 1, estando o registro fechado, estará no
mesmo nível da água do reservatório, ou seja, na letra B.
2 - Abrindo-se o
registro, o nível da água irá para?
Resposta: Se o registro for aberto,
ocorrerá um movimento da água pelo tubo e consequentemente, haverá choques e
atritos entre as partículas entre si, e com as paredes da tubulação.
De E até D, o escoamento sofrerá perda de carga
distribuída, devido ao comprimento da tubulação. A perda de carga localizada se
dará nos joelhos 45° existentes no trecho E e D.
Em outras palavras, haverá uma perda de carga na rede.
Isto ocorrendo a pressão tenderá diminuir no ponto D, reduzindo-se então o
nível da água do ponto B para o ponto C. Ou seja, o nível da água baixará para
o ponto C.
DN - DE - Qual significado - Qual a diferença entre as siglas - Força, Pressão e Perda de Carga - Conceitos fundamentais - Reservatórios e Caixas d´água - Renato Massano - Soluções em Hidráulica
Diferenças entre as
siglas DN e DE
Muitas vezes vemos em catálogos ou em apostilas técnicas
as siglas DN ou DE.
Mas o que elas
significam?
A sigla DN
significa Diâmetro Nominal, ou seja, é apenas um diâmetro de referência dos
tubos e conexões. Ele não representa o diâmetro exato da peça.
Já o DE,
Diâmetro Externo representa exatamente o diâmetro externo de determinada peça,
como mostra a figura abaixo.
Observação: Nas conexões, o diâmetro externo
é medido pelo lado interno das bolsas, pois é ali que se encaixa o diâmetro
externo dos tubos.
08 março 2016
06 março 2016
As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) foram rebatizadas pela Previdência Social com o nome Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) - TENDINITE - TENOSSINOVITE - SINOVITE - NEURITE - SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO - SÍNDROME MIOFASCIAL - LER / DORT - FAÇA O TESTE. ÀS VEZES VOCÊ JÁ SE FLAGROU?
FICHA INICIAL SOBRE AS LER
As Lesões por Esforços
Repetitivos (LER) foram rebatizadas pela Previdência Social com o nome Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Vamos a partir daqui chamá-las
de LER/DORT.
As LER ou DORT são ocupacionais, isto é,
têm relação com o trabalho.
O SEU TRABALHO FAZ DE VOCÊ UM CANDIDATO A TER LER/DORT?
Se as LER/DORT têm relação com o
trabalho, vamos buscar as possíveis causas, pensando em sua situação de
trabalho.
Você identifica:
• repetitividade de movimentos?
• ritmo de trabalho intenso?
• falta de tempo até para ir ao banheiro?
• necessidade de ficar parado ou sentado
durante muito tempo seguido?
• móveis e equipamentos incômodos?
• cobrança contínua para manter a
produtividade?
• cobrança contínua da chefia para produzir cada vez mais e errar cada vez menos?
• incentivo à produção cada vez
maior?
• exigência de horas extras?
• dificuldade de interromper o trabalho até para dar uma respiradinha?
• inexistência de canal para conversar sobre problemas no trabalho?
• falta de flexibilidade de tempo?
• ambiente frio?
Qual foi o resultado da sua investigação?
As situações acima são as que favorecem
o aparecimento de LER/DORT.
Se você se vê em pelo menos uma
delas, fique alerta. Talvez o seu trabalho coloque você numa posição de risco para ter LER/DORT.
Mesmo que você não tenha se
identificado nessas situações, continue lendo para alertar outras pessoas.
Vamos
ver como essas situações acima podem alterar sua saúde
Não parece lógico que trabalhar
como mostramos anteriormente faz adoecer?
Vamos
ver como acontece isso.
Para ter uma ideia do nosso
corpo, vamos olhar um membro superior, popularmente conhecido como braço.
Imagine se houvesse somente esses
ossos. Como eles estariam ligados um ao outro para não despencar?
Há ligamentos, tendões, membrana
sinovial, cápsula, que são algumas das chamadas partes moles e fazem as
ligações entre os ossos.
Esses músculos completam as
partes moles. Todas as partes moles são alimentadas e se mantêm sadias graças
aos vasos (veias, artérias) e nervos.
Porém, todas essas estruturas
permaneceriam paradas se não houvesse o cérebro para comandá-las.
Você viu quantas estruturas são
envolvidas nesse simples movimento?
Se todas essas estruturas não
estiverem sadias, mesmo esse simples movimento pode causar incômodos à pessoa.
Os músculos, tendões, cápsulas e
ligamentos foram concebidos para se esticar e se encolher. Porém, há um limite.
Eles precisam de descanso também, pois do contrário entram em fadiga e acabam
perdendo sua função.
Não é assim que acontece com as
molas e elásticos?
Focalize agora a figura abaixo:
Se a pessoa trabalha fazendo movimentos repetitivos durante várias
horas, tendo que se manter sentada, pressionada para aumentar a produtividade,
com a musculatura tensa durante horas, preocupada em acertar sempre, todo o
sistema entra em colapso, podendo resultar daí:
- Fadiga muscular;
- Alteração da sensibilidade;
- Sensação de peso;
- Perda de controle de
movimentos;
- Dificuldade para encostar a
ponta de um dedo em outra ponta;
- Formigamento;
- Dor.
Esses sintomas podem significar, isolada ou associadamente, a
existência de:
- TENDINITE - inflamação de tendão;
- TENOSSINOVITE - inflamação de tendão e bainha sinovial;
- SINOVITE - inflamação de bainha sinovial;
- NEURITE - inflamação do nervo;
- SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO - estreitamento do túnel do carpo,
localizado no punho, o que causa a compressão de várias estruturas existentes ao
longo do túnel, inclusive do nervo mediano;
- SÍNDROME MIOFASCIAL - dor da musculatura e de outras partes moles
em determinada região do corpo, sem que haja necessariamente uma tendinite ou
tenossinovite.
Mas veja, tudo isso não aparece
de repente. Não se parece com a situação na qual você quebra um braço, por exemplo.
Nesse caso, tudo começa a doer de repente, tudo incha rapidamente.
No aparecimento das LER/DORT tudo
é insidioso, isto é, lento e gradativo.
O que acontece é que a pessoa
normalmente não vai percebendo que começa a ter sensações diferentes, até que
um dia a dor é tão insuportável que ela não consegue continuar mais
trabalhando.
Assim, é importante você prestar
atenção em si mesmo. Veja se o seu organismo não está dando alguns sinais de alerta,
que talvez não sejam percebidos em nosso corre-corre diário.
FAÇA O TESTE. ÀS VEZES VOCÊ JÁ SE FLAGROU:
- Evitando usar uma das mãos ou
um dos braços?
- Trocando de mão para realizar
alguma atividade?
- Substituindo o uso da mão pelo braço,
por exemplo?
- Agitando as mãos porque estavam
adormecidas ou formigando?
- Tendo dificuldade de se vestir,
abotoar roupas?
- Tendo dificuldade para escovar os
dentes e pentear os cabelos?
- Sentido os braços mais cansados
quando tem que mantê-los elevados por algum tempo?
- Deixando cair copos, pratos?
- Tendo dificuldade para abrir portas?
Para completar suas informações, vamos ver
como se prevenir
Poderíamos começar dizendo:
- Não trabalhe rápido, faça pausas
no seu trabalho quando se sentir sobrecarregado, dê tempo para o seu organismo
descansar...
Você provavelmente se lembraria
do seu trabalho e nos responderia:
Sim, é impossível dançar valsa
quando a música que se toca é um samba. E ainda mais, se há pessoas que não deixam
ninguém dançar diferente.
As pessoas trabalham de
determinada maneira, em determinada organização de trabalho, porque alguém, um dia,
pensou como fazer os trabalhadores produzirem mais em menos tempo, isto é, como
aumentar a produtividade.
Não é por acaso então, que o trabalho
existe como ele é hoje atualmente. Pensou-se no produto e no lucro. Mas, esqueceu-se
do trabalhador.
Concluindo, para prevenir as LER/DORT
devemos mudar tudo o que as provoca.
Mudar tudo?
Eles não vão deixar!
Calma!
Em princípio concordamos com você
que é muito difícil, mas não é impossível.
Tudo vai depender de os
trabalhadores se organizarem, discutirem suas condições de trabalho, e junto
com as CIPAs e os sindicatos, entrarem em acordo com a empresa sobre quais outras
formas alternativas de trabalho existem.
Há profissionais habilitados para
ajudar.
Entre eles, existem aqueles que
devem, obrigatoriamente, ser contratados pela empresa, dependendo do seu tamanho
e do grau de risco. São os profissionais do Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
Os ergonomistas podem ter um
papel importante nas mudanças.
Você reconhecerá os bons profissionais:
Se levarem em conta o que os
trabalhadores disserem e se trabalharem com todos, como se fossem comissões de
trabalho, as mudanças poderão produzir efeito positivo. O melhor critério para
avaliar se uma coisa deu certo é ouvir a opinião de quem trabalha.
O SESMT deve traçar programas de
prevenção, sempre com a participação da CIPA, dos trabalhadores e da empresa.
Não acredite que a simples
mudança do tipo e posição de cadeiras, mesas e equipamentos de trabalho
resolverá o problema! É preciso mexer muito mais. É preciso mexer na
organização do trabalho!
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