4 Condições gerais
4.1 Inspeção Técnica
4.1.1 A Tabela orienta os níveis de manutenção recomendados para as
seguintes situações encontradas em inspeções:
4.1.2 A freqüência de inspeção é de seis meses para extintores de
incêndio com carga de gás carbônico e cilindros para o gás expelente, e de 12
meses para os demais extintores.
Nota 1: Recomenda-se maior freqüência de inspeção aos extintores
que estejam sujeitos a intempéries e/ou condições especialmente agressivas.
4.1.3 O relatório de inspeção
deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) data da inspeção e
identificação da empresa executante;
b) identificação do extintor;
c) localização do extintor;
d) conferência por pesagem, da
carga de cilindro carregado com dióxido de carbono;
e) registros das
não-conformidades.
4.2 Manutenção
4.2.1 Manutenção de primeiro nível
A manutenção de primeiro nível,
por consistir em procedimento de caráter corretivo envolvendo componentes não
sujeitos à pressão permanente, deverá ser executada sempre que for requerida
por uma inspeção.
A manutenção de primeiro nível consiste em:
a) limpeza dos componentes
aparentes;
b) reaperto de componentes
roscados que não estejam submetidos à pressão;
c) colocação do quadro de
instruções, conforme anexo A, quando necessário;
d) substituição ou colocação de
componentes que não sejam submetidos à pressão, conforme anexo B.
4.2.2 Manutenção de segundo nível
A manutenção de segundo nível,
por consistir em procedimentos de caráter preventivo e corretivo, deverá ser
executada a cada 12 (doze) meses.
A manutenção de segundo nível consiste em:
a) desmontagem completa do extintor;
b) verificação da carga;
c) limpeza de todos os componentes;
d) controle de rosca:
d.1) Controle visual , sendo rejeitadas as que apresentarem um dos
eventos:
-crista danificada;
- falhas de filetes;
-francos desgastados.
d.2) Utilização de calibrador de rosca tipo tampão;
e) verificação das partes internas e externas, quanto à existência
de danos ou corrosão;
f) substituição de componentes, quando necessária, conforme anexo
B;
g) regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladoras de pressão,
quando houver;
h) verificação do indicador de pressão, conforme subitens 8.2 e 9.3
da NBR 9654;
i) fixação dos componentes roscados (exceto roscas cônicas) com
torque adequado;
j) pintura quando necessária;
l) colocação do anel externo de identificação de manutenção;
m) verificação da existência de vazamento;
n) colocação do lacre;
o) exame visual dos componentes de materiais plásticos, com o
auxilio de lupa, com aumento de pelo menos 2,5 vezes, os quais não podem
apresentar rachaduras ou fissuras;
p) colocação do quadro de instruções, conforme anexo A;
q) fixação do selo de identificação da certificação;
r) fixação de etiqueta auto-adesiva contendo declaração e condições
da garantia.
4.2.2.1 Ficam impedidos de serem feitas manutenções de 2º nível
quando os componentes não estejam disponíveis no mercado, o que implicaria na
perda de garantia de funcionalidade. Esses extintores deverão ser condenados,
não sendo permitido seu retorno para operação.
4.2.2.2 Ficam impedidos de sofrerem manutenção de segundo nível os
extintores de incêndio e cilindros de gás expelente que não possuam
identificação do fabricante, número do recipiente ou cilindro, data de
fabricação e norma de fabricação, devendo estes ser colocados fora de uso e,
com a permissão do proprietário, serem destruídos.
4.2.3 Recarga
4.2.3.1 Não são permitidas substituição do tipo de agente extintor
ou do gás expelente, nem a alteração das pressões ou quantidades indicadas no
cilindro.
4.2.3.2 O agente extintor utilizado na recarga deve estar em
conformidade com as normas pertinentes.
4.2.3.3 Não serão permitidas adaptações em extintores cujos os
componentes não estejam disponíveis no mercado, que implicaria em não garantir
sua funcionalidade. Esses extintores deverão ser condenados, não sendo
permitido seu retorno para operação.
4.2.4 Manutenção de terceiro nível
A manutenção de terceiro nível
deve ser executada conforme subitem 5.2.
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