30 janeiro 2016

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER (TIRADENTES) 1748 - 1792




JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER  (TIRADENTES)

1748 -  1792


Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier, o) - O surto nativista da Inconfidência Mineira no ano de 1789 teve como figura central o alferes do regimento de dragões da capitania de Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Nasceu o herói na cidade que hoje leva o seu nome, Tiradentes, em Minas Gerais, no ano de 1748. Não era de família pobre, já que seus pais possuíam  lavras de ouro e terras. Foi ourives, comprador de ouro e dentista. Entendia de mineralogia, suas realizações provam que se tratava de um homem muito inteligente e empreendedor, nunca um homem vulgar. O movimento de 1789, denominado Inconfidência Mineira, que teve por figura central o Tiradentes e que formava um grupo de poetas, doutores, clérigos, achava-se ligado da mais íntima forma às correntes filosóficas do século XVIII, de que resultaram a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa. O movimento teve por teatro a antiga Vila Rica, atual Ouro Preto que, na época, muito se ressentia com o grau de decadência da nossa indústria de mineração. Os impostos estavam atrasados e a revolta explodiria no dia da cobrança. Apareceram então os delatores, sendo figura principal Joaquim Silvério dos Reis. Então o governador suspendeu a cobrança, desfechando o golpe contra a projetada conspiração. Todos os revoltosos foram presos em Vila Rica, menos Tiradentes que se encontrava no Rio de Janeiro, onde também foi preso. A 18 de abril de 1792 a sentença foi lavrada, lida e publicada. Muitos dos inconfidentes foram condenados à morte e depois tiveram suas penas comutadas para degredo na África. Tiradentes foi o único a ser condenado à morte na forca, como único responsável pela conjuração. Foi enforcado, seu corpo esquartejado e sua cabeça fincada num poste em Vila Rica, sede da conspiração. Aconteceu sua morte no dia 21 de abril de 1792. Tiradentes é o patrono do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário