Acidente vascular cerebral
O acidente vascular cerebral é responsável por diversas
mortes e sequelas permanentes. O AVC caracteriza-se por interrupção no fluxo
sanguíneo do cérebro.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais corretamente
chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE), é caracterizado por interrupção
na irrigação sanguínea em alguma região do encéfalo. Sua incidência é maior em pessoas com idades
avançadas, acima dos 60 anos de idade, entretanto pode ocorrer também em jovens,
e muito raro na infância.
O AVC é responsável por inúmeras mortes e sequelas
permanentes. Pesquisas mostram que cerca de 40% das pessoas que sofrem AVC
morrem após seis meses, entretanto essa porcentagem vem diminuindo.
Grande parte das pessoas que sobrevive a esses acidentes
vasculares apresentam algum tipo de deficiência, principalmente no que diz
respeito à fala e à movimentação. Algumas vezes as lesões são tão graves que
tornam as pessoas totalmente incapacitadas de exercerem suas atividades do dia
a dia.
Os principais sintomas de um AVC são:
- paralisia em parte do corpo;
- perda da visão;
- visão dupla;
- dificuldades para falar;
- dificuldades na compreensão de frases simples;
- tonturas;
- desequilíbrio;
- quedas;
- dores de cabeça forte e persistente.
O AVC é classificado em dois tipos básicos:
- isquêmico;
- hemorrágico.
Isquêmico - No acidente vascular cerebral
isquêmico, observa-se a oclusão de uma artéria por embolia ou trombose. A embolia ocorre quando um trombo, que
está na corrente sanguínea, fica preso e obstrui uma artéria.
Já a trombose
normalmente está relacionada com quadros de asterosclerose, em que a placa
asterosclerótica atua como local para a formação do trombo.
Nesse caso, o entupimento leva a uma falta de sangue em uma
região do cérebro com uma consequente redução na oxigenação e nutrição dos
tecidos. Essa falta de nutrientes e
oxigênio pode levar neurônios à morte em pouco tempo. Geralmente deixa sequelas
como paralisia de partes do corpo, problemas de memória, entre outros.
Entre os fatores de risco do acidente vascular cerebral
isquêmico, destacam-se o tabagismo, sedentarismo, hipertensão e altas taxas de
colesterol e triglicérides.
Antes de um AVC ocorrer, nosso corpo pode mandar sinais de
que algo não está correto. Às vezes
ocorre uma interrupção apenas temporária do fluxo de sangue, sendo assim, os
sintomas aparecem e desaparecem rapidamente. Essa situação é chamada de Ataque
Isquêmico Transitório (AIT).
O tratamento, nos
casos de AVC isquêmico - Consiste normalmente na desobstrução das artérias com o uso de
medicamentos.
Hemorrágico - No acidente vascular cerebral
hemorrágico, ocorre o sangramento em virtude da ruptura de uma artéria. Nesse
caso, o sangue acaba se espalhando pelo cérebro. Uma das causas desse tipo de
AVC é o rompimento de aneurismas cerebrais.
O tratamento nos
casos de AVC hemorrágicos - São realizados procedimentos cirúrgicos que visam à retirada do
sangue do cérebro.
Em ambos os casos, é fundamental o acompanhamento do
paciente por uma equipe multiprofissional de saúde.
Caso alguém apresente sintomas semelhantes ao de um AVC, é
importante o atendimento médico imediato. O diagnóstico pode ser feito através
de tomografias ou ressonâncias magnéticas.
Lembre-se de que essa patologia é responsável por grande
quantidade de óbitos e incapacitações físicas, merecendo atendimento rápido e
adequado.
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