ANTIDEPRESSIVOS
AÇÃO:
melhoram a interação entre as substâncias cerebrais
reguladoras do humor e das funções cognitivas.
Com isso, diminuem os sintomas de depressão.
ZOLOFT - PRINCÍPIO ATIVO: sertralina
AROPAX - PRINCÍPIO ATIVO: paroxetina
PROZAC E DAFORIN - PRINCÍPIO ATIVO: fluoxetina
EFEXOR - PRINCÍPIO ATIVO: venlafaxina
PAMELOR - PRINCÍPIO ATIVO: nortriptilina
ANAFRANIL - PRINCÍPIO ATIVO: cloridrato de clomipramina
NÃO EXISTE
"A" PÍLULA DA FELICIDADE
1987 marcou o início de uma revolução no tratamento da
depressão. Naquele ano, foi lançado o Prozac. A cápsula do laboratório Eli
Lilly revelou-se capaz de tratar os sintomas da doença sem os enormes efeitos
colaterais (que iam das disfunções sexuais aos transtornos cardíacos) da
geração anterior de anti-depressivos. surgida na década de 50.
O Prozac passou a ser chamado de "pílula da
felicidade" e motivou a criação de compostos com as mesmas
características, como Aropax e Zoloft. O tempo mostrou que esses remédios têm
limites. Nos casos mais graves de depressão. eles não são tão efetivos quanto
os velhos tricíclicos, como o Anafranil e o Pamelor.
Um novo avanço ocorreu em meados dos anos 90. com o
lançamento de remédios como o Efexor, que combinam a eficácia dos tricíclicos
com a menor agressividade da família do Prozac.
Em 2003, porém, as duas classes mais promissoras de
antidepressivos foram postas sob suspeita nos Estados Unidos. Prozac e Efexor
foram relacionados com casos de suicídio em jovens.
A FDA sugeriu que os fabricantes advertissem sobre esse
perigo nos rótulos, mas não ficou claro se os suicídios foram causados pelos
remédios ou se ocorreram antes que eles tivessem tempo de produzir efeitos
positivos nos pacientes.
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