30 janeiro 2016

PADRE MANUEL DA NÓBREGA 1517 - 1570


PADRE MANUEL DA NÓBREGA

1517 -  1570


Nóbrega (Padre Manuel da) - Nasceu em Portugal a 18 de outubro de 1517. Com a idade de 32 anos, veio para o Brasil a fim de trabalhar na catequese dos índios, desembarcando com Tomé de Souza, na Bahia, em 29 de março de 1549. Fundou o Colégio da Bahia e criou o ensino oficial no Brasil. Depois visitou os campos de Piratininga, onde escolheu o local onde seria fundado o Colégio da Companhia de Jesus. Em São Vicente recebeu os novos jesuítas, dentre os quais José de Anchieta. Enviou depois Manuel de Paiva para o planalto, onde iria construir a casa dos catequisadores. Foi nesse local que, a 25 de janeiro de 1554, Manuel de Paiva reza a primeira missa e a vila passa a chamar-se São Paulo de Piratininga. Nóbrega dirigiu o colégio durante quatro anos. Depois partiu novamente para a Bahia. A 18 de outubro de 1570, morreu no Rio de Janeiro.

PADRE JOSÉ DE ANCHIETA 1533 - 1597


PADRE JOSÉ DE ANCHIETA

1533 -  1597


Anchieta (Padre José de) - Jesuíta, cognominado "O Apóstolo do Brasil", pelo ingente  trabalho desenvolvido no Brasil, no começo da sua colonização. Anchieta nasceu na Ilha de Tenerife, nas Canárias, em 19 de março de 1533. Iniciou seu  noviciado com a idade de 17 anos, no Colégio das Artes, dirigido pelos padres da Companhia de Jesus. Em 1553, foi agregado a uma missão no Brasil, que seguiu com o segundo governador geral, D. Duarte da Costa. Chegando à Bahia, ali permaneceu algum tempo, ensinando gramática e latim. Em fins desse mesmo ano foi convocado para São Vicente pelo padre Manuel da Nóbrega. A chegada de Anchieta inspirou ao vice provincial a ideia da fundação, no Planalto da Serra que dominava São Vicente, do Colégio de Piratininga, daí originando se um povoado que se transformaria, muitos anos depois, na cidade de São Paulo. Anchieta teve papel de relevo na luta contra os franceses aliados aos índios tamoios. Foi entre perigosos indígenas de Iperoig, atual Ubatuba, que Anchieta escreveu seu famoso poema "De Beata Virgine Dei Matre Maria", em latim, composto em versos que o poeta traçava na areia e guardava na memória. A partir de 1578, doente e enfraquecido pelo trabalho missionário que lhe exigia longas viagens a pé, foi mandado para o Município de
Reritiba, no estado do Espírito Santo, aí vindo a falecer em 9 de junho de 1597, com a idade de 64 anos, 44 dos quais passados no Brasil, a serviço da Companhia de Jesus.

PADRE ANTÔNIO DIOGO FEIJÓ 1784 - 1843


PADRE ANTÔNIO DIOGO  FEIJÓ

1784 -  1843


Feijó (Padre Antônio Diogo) - Nasceu em São Paulo, no ano de 1784. Sacerdote e político. Com a idade de 17 anos já estava formado em Retórica e Filosofia. Em 1831 ocupou a pasta da Regência Trina Provisória. Por duas vezes foi eleito senador. Com a transformação da Regência Trina em Una, foi eleito Regente em 1835, em meio a profundas divisões políticas e movimentos revolucionários que abalaram o país de Norte a Sul. Em 1837, demite-se do cargo. Afastado do poder, continua no Senado. Faleceu em Campinas, no estado de São Paulo, no ano de 1843.

OSVALDO CRUZ 1872 - 1917


OSVALDO CRUZ

1872 -  1917


Cruz (Osvaldo) - Médico sanitarista brasileiro a quem o país muito deve. Nasceu em São Luís do Paraitinga, no estado de São Paulo, no ano de 1872. Esteve na França, logo depois de formado, onde se especializou junto aos melhores cientistas da época. Regressou ao Brasil em 1908 indo logo para a cidade de Santos onde grassava com intensidade a peste bubônica. Na época, criou-se no Rio de Janeiro, o Instituto Soroterápico, hoje Instituto Osvaldo Cruz. Em 1903, assumiu o cargo de diretor-geral de Saúde Pública, com a incumbência de erradicar do Rio de Janeiro a febre amarela que grassava com grande intensidade. A missão é cumprida e a epidemia é erradicada. Osvaldo Cruz combateu ainda a peste bubônica e a varíola. Faleceu prematuramente, depois de ter prestado valiosíssimos serviços ao país, em 11 de fevereiro de 1917.

NICOLAU DE CAMPOS VERGUEIRO 1778 - 1859


NICOLAU DE CAMPOS VERGUEIRO

1778 -  1859


Vergueiro (Nicolau de Campos) - Nasceu em 20 de dezembro de 1778 e faleceu a 17 de setembro de 1859. Português da cidade de Bragança, bacharel pela Universidade de Coimbra, veio para São Paulo, onde passou a residir. Em 1822 foi eleito deputado às Cortes de Lisboa, regressando ao Brasil após o 7 de setembro de 1822. Com a abdicação de D. Pedro I, Campos Vergueiro foi escolhido para fazer parte da regência provisória, ao lado de Francisco de Lima e Silva. Faleceu em São Paulo, depois de ter prestado grandes serviços ao Brasil.

MIGUEL DA SILVA PEREIRA 1871 - 1918


MIGUEL DA SILVA PEREIRA

1871 -  1918


Pereira (Miguel da Silva) - Nasceu em São José do Barreiro, no estado de São Paulo, em 2 de julho de 1871. Homem de letras, orador e escritor. Com a idade de 19 anos ingressou  na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro. Diplomou-se defendendo tese sobre "Hematologia Tropical". No Rio de Janeiro inicia sua atividade clínica como médico do hospício. Em 1916, pronunciou a célebre frase: "O Brasil é um vasto hospital", um verdadeiro grito de alerta. Após dois anos de lutas, inicia-se com Wenceslau Brás o saneamento do Brasil. Sem ser higienista de profissão, Miguel Pereira acordou a consciência adormecida dos nossos governantes, fazendo daí por diante tremular bem alto a bandeira da campanha do saneamento por todos os quadrantes do nosso país. Faleceu em 1918.

MIGUEL COUTO 1865 - 1934


MIGUEL COUTO

1865 -  1934


Couto (Miguel) - Médico e professor brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro a 1º de maio de 1865. Inaugurou no Brasil uma nova etapa no ensino médico. Notabilizou-se principalmente por suas pesquisas de laboratório. Foi presidente da Academia Nacional de Medicina e membro da Academia Brasileira de Letras. Deixou importante bibliografia científica. Miguel Couto faleceu no ano de 1934, tendo dedicado toda a sua vida à defesa da saúde e da educação do povo brasileiro.

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER (TIRADENTES) 1748 - 1792




JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER  (TIRADENTES)

1748 -  1792


Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier, o) - O surto nativista da Inconfidência Mineira no ano de 1789 teve como figura central o alferes do regimento de dragões da capitania de Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Nasceu o herói na cidade que hoje leva o seu nome, Tiradentes, em Minas Gerais, no ano de 1748. Não era de família pobre, já que seus pais possuíam  lavras de ouro e terras. Foi ourives, comprador de ouro e dentista. Entendia de mineralogia, suas realizações provam que se tratava de um homem muito inteligente e empreendedor, nunca um homem vulgar. O movimento de 1789, denominado Inconfidência Mineira, que teve por figura central o Tiradentes e que formava um grupo de poetas, doutores, clérigos, achava-se ligado da mais íntima forma às correntes filosóficas do século XVIII, de que resultaram a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa. O movimento teve por teatro a antiga Vila Rica, atual Ouro Preto que, na época, muito se ressentia com o grau de decadência da nossa indústria de mineração. Os impostos estavam atrasados e a revolta explodiria no dia da cobrança. Apareceram então os delatores, sendo figura principal Joaquim Silvério dos Reis. Então o governador suspendeu a cobrança, desfechando o golpe contra a projetada conspiração. Todos os revoltosos foram presos em Vila Rica, menos Tiradentes que se encontrava no Rio de Janeiro, onde também foi preso. A 18 de abril de 1792 a sentença foi lavrada, lida e publicada. Muitos dos inconfidentes foram condenados à morte e depois tiveram suas penas comutadas para degredo na África. Tiradentes foi o único a ser condenado à morte na forca, como único responsável pela conjuração. Foi enforcado, seu corpo esquartejado e sua cabeça fincada num poste em Vila Rica, sede da conspiração. Aconteceu sua morte no dia 21 de abril de 1792. Tiradentes é o patrono do Brasil.

MEM DE SÁ 1500 - 1572


MEM DE SÁ

1500 -  1572

Sá (Mem de) - Foi o terceiro Governador-Geral do Brasil. Chegou ao Brasil em 1557 e assumiu o governo, cuja sede era na Bahia, em janeiro de 1558, governando até 1572. Contou sempre com o auxílio dos jesuítas Nóbrega e Anchieta no fatigante trabalho de pacificação dos índios. O fato mais notável do governo de líder de Sá foi a expulsão dos franceses que se tinham fixado no Rio de Janeiro. Em 1572 foi substituído no governo-geral  por Luís de Vasconcelos, o qual não chegou assumir o posto, vítima de corsários franceses. Quando pretendia regressar a Portugal, Mem de Sá adoeceu gravemente, fale-cendo no ano de 1572. Foi sepultado na igreja dos jesuítas, em Salvador.

MATIAS DE ALBUQUERQUE - 1647


MATIAS DE ALBUQUERQUE

-  1647


Albuquerque (Matias de) - Nasceu em Olinda, Pernambuco, no século XVI. Distinguiu-se na luta entre o Brasil e a Holanda. Permaneceu preso durante cinco anos em Portugal e, ao voltar ao Brasil, substituiu Diogo de Mendonça Furtado no governo da capitania da Bahia. Lutou contra os holandeses com muito valor, resistindo ao cerco do inimigo durante anos, até que foi traído por Calabar. Matias de Albuquerque faleceu em Lisboa no ano de 1647.

MARTIM FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA 1775 - 1844


MARTIM FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA

1775 -  1844


Andrada (Martim Francisco Ribeiro de ) - Nasceu em Santos, no estado de São Paulo, no ano de 1775. Cursou a Universidade de Coimbra, bacharelando-se em Matemática. Com José Bonifácio, fez pesquisas mineralógicas em São Paulo. Em 1821 entrou para a política participando, portanto, das campanhas da Independência ao lado de José Bonifácio e  Antônio Carlos. Com a dissolução da Assembléia por D. Pedro I, passou para a oposição, sendo preso e deportado para a França. Foi eleito deputado várias vezes e formou com seus irmãos a grande força a serviço da Independência. Faleceu em Santos, no dia 3 de fevereiro de 1844.

MARTIM AFONSO TIBIRIÇÁ - 1562


MARTIM AFONSO TIBIRIÇÁ

-  1562


Tibiriçá - Foi o chefe de uma nação indígena estabelecida nos campos de Piratininga. Foi batizado pelos jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes com o nome de Martim Afonso Tibiriçá, em homenagem ao fundador de São Vicente. Era sogro de João Ramalho, que se casou com sua filha Bartira e, a pedido do seu genro, protegeu os portugueses quando Martim Afonso desembarcou em São Vicente. Faleceu no Natal de 1562, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate ao lado dos jesuítas e seus restos mortais foram depositados na igreja de São Bento e mais tarde transferidos para a cripta da catedral de São Paulo. Foi  agraciado pelo rei de Portugal com a Ordem de Cristo, no grau de cavaleiro.

MARQUÊS DE TAMANDARÉ 1807 - 1897


MARQUÊS DE TAMANDARÉ

1807 -  1897


Tamandaré (Joaquim Marques Lisboa, Marquês de) - Nasceu no Rio Grande do Sul a 13 de dezembro de 1807 e morreu no Rio de Janeiro a 20 de março de 1897. Entrou para a Marinha Brasileira com a idade de 15 anos apenas e a serviu durante longos anos. Lutou pela consolidação da nossa Independência, sob o comando do almirante Lord Cochrane, na Bahia, contra a esquadra portuguesa. Matriculou-se na Academia da Marinha em 1824. Na Revolução Praieira lutou ao lado do Duque de Caxias. Em dezembro de 1864, quando do começo da guerra do Paraguai, foi nomeado, pelo Imperador, comandante-chefe da esquadra brasileira, ocupando o cargo de almirante. A bravura de Tamandaré nas batalhas de Riachuelo, Humaitá, Curuçu, Uruguaiana e Curupaiti, está assinalada nos  compêndios de historia pátria.

MARIA QUITÉRIA DE JESUS MEDEIROS - 1853


MARIA QUITÉRIA DE JESUS MEDEIROS

-   1853


Medeiros (Maria Quitéria de Jesus) - Nasceu na Bahia em data incerta e faleceu nesse mesmo estado no ano de 1853. Quando o Brasil lutava ao lado de D. Pedro I para consolidar a sua Independência e nossa posição de país livre, apareceu Maria Quitéria, mulher corajosa, que lutou ombro a ombro com os soldados para desalojar as tropas portuguesas da Bahia. Integrava um batalhão de voluntários e vestia o mesmo uniforme dos soldados. Depois das primeiras façanhas é que se descobriu tratar-se de uma mulher e então passou a chamar-se "O Soldado Medeiros". Seus  feitos de coragem foram citados em ordem do dia pelo general Labatut e pelo Duque de Caxias. Foi promovida a alferes e, terminada a guerra da Independência, embarcou para o Rio de Janeiro, apresentando-se a D. Pedro I, que lhe conferiu o título de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro.

MANUEL LUÍS OSÓRIO 1808 - 1879


MANUEL LUÍS OSÓRIO

1808 - 1879


Osório (Manuel Luís, Marques de Herval) - Nasceu na Cidade de Santo Antônio do Arroio-RS (Rio Grande do Sul) em 8 de maio de 1808 e, com a idade  de 15 anos, assentou praça na Cavalaria da Legião de São Paulo. Após a Independência tomou parte nas guerras que se sucederam, sempre demonstrando grande bravura. Em 1851, tomou parte na guerra contra o ditador Rosas, ao lado de Caxias, sendo promovido a coronel por atos de bravura. Lutou nos campos paraguaios como comandante do 3º Corpo do Exército, o qual organizou no Rio Grande do Sul. Lutou até o final da campanha. Muitos anos de gloriosos serviços prestados à Pátria. Foi senador pela província do Rio Grande do Sul, Ministro da Guerra, do Conselho do Imperador, Grã-Cruz de quase todas as ordens brasileiras. Faleceu o grande militar brasileiro em 4 de outubro de 1879, no Rio de Janeiro.

MANUEL DA COSTA ATAÍDE 1762 - 1830


MANUEL DA COSTA ATAÍDE

1762 -  1830


Ataíde (Manuel da Costa) - Nascido em Mariana, no estado de Minas Gerais, a 18 de outubro de 1762, Manuel da Costa Ataíde é um dos grandes pintores da sua época, contemporâneo do Aleijadinho, o grande mestre. Tem se mesmo a impressão de que trabalhavam juntos, pois onde se encontra uma das maravilhosas obras do mestre Aleijadinho, encontra-se também uma pintura de Ataíde. Nos tetos das igrejas das cidades históricas de Minas Gerais, como nos painéis que ornamentam suas paredes, destacam-se as obras do mestre Ataíde. Dentre suas pinturas destacam-se particularmente as do forro da Igreja de São Francisco em Ouro Preto, Santo Antônio, de Ituverava, Bom Jesus, de Congonhas do Campo, Santo Antônio de Santa Bárbara, Esse notável artista brasileiro, pouco conhecido e lembrado, está sepultado na igreja de São Francisco, em Mariana. Manuel da Costa Ataíde faleceu a 2 de fevereiro de 1830.

MANUEL BORBA GATO


MANUEL BORBA GATO


Gato (Manuel Borba) - Seu nome está ligado ao descobrimento das minas de Sabará e de toda a região do Rio das Velhas. Foi um dos mais famosos bandeirantes do século XVIII. Envolvido no assassinato de um enviado do rei de Portugal às minas de ouro, foi obrigado a refugiar-se no sertão, onde permaneceu durante vinte anos, isolado da civilização, tendo apenas os índios como companheiros. Era genro de Fernão Dias, o "caçador de esmeraldas". Reabilitado e perdoado, voltou à civilização, no ano de 1848.

MADRE JOANA ANGÉLICA 1761 - 1822


MADRE JOANA ANGÉLICA

1761 -  1822


Angélica (Madre Joana) - Nasceu em Salvador, a 11 de dezembro de 1761. Foi uma das grandes heroínas nas lutas pela Independência do Brasil. Aos 61 anos, uma vida toda dedicada à Ordem das Religiosas, Madre Joana Angélica viu-se subitamente envolvida no movimento revolucionário que precedeu à independência do Brasil. Na época, as tropas portuguesas comandadas pelo general Luís Madeira de Melo, vasculhavam tudo, prendiam e torturavam os que lhes caíam nas garras. O general português foi informado que o convento da Lapa abrigava e ocultava sediosos. Os portões do convento foram arrombados a machadadas. Madre Joana Angélica tenta expulsar os invasores e é assassinada. Uma baioneta atravessa-lhe o coração. Madre Joana Angélica morreu no dia 2 de fevereiro de 1822. A luta na Bahia continuou até 2 de julho de 1823, quando os patriotas baianos conseguem expulsar definitivamente as tropas de Madeira de Melo.

LUIZ CARLOS MARTINS PENA 1815 - 1848


LUIZ CARLOS MARTINS PENA

1815 -  1848


Pena (Luiz Carlos Martins) - Teatrólogo brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro em 1815. É considerado o criador do teatro nacional, sendo o primeiro a levar em cena os costumes da sociedade brasileira. De seus trabalhos destacam-se "O Juiz de Paz na Roça", 1838; "O Judas em Sábado de Aleluia", 1844; "Os Namorados", 1845; "O Noviço", 1845. Martins Pena morreu em Lisboa no ano de 1848.

LUÍS DA GAMA 1830 - 1882


LUÍS DA GAMA

1830 -  1882


Gama (Luís) - Foi um dos líderes da campanha abolicionista e sua vida foi um exemplo de dedicação à causa da liberdade dos escravos. Foi amigo de José Bonifácio, o Moço e de Rui Barbosa e outras grandes figuras da campanha abolicionista. Luís Gama, desde jovem, mostrou seu gênio independente, nunca se submetendo a humilhações. Fez parte de diversos jornais abolicionistas. Luís Gama nasceu em Salvador, na Bahia, em 4 de junho de 1830 e faleceu a 24 de agosto de 1882.

LUCIANO GALLET 1893 - 1931


LUCIANO GALLET

1893 -  1931


Gallet (Luciano) - Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de junho de 1893. Cursou piano no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, diplomando-se de maneira brilhante. Mais tarde foi diretor do mesmo estabelecimento de ensino musical. Fundou várias associações, escreveu sobre assuntos folclóricos, foi, enfim, um grande incentivador da música brasileira. Faleceuem 29 de outubro de 1931, no Rio de Janeiro.

LEOPOLDO FRÓIS 1882 - 1954


LEOPOLDO FRÓIS

1882 -  1954

Fróis (Leopoldo) - Ator brasileiro. Nasceu em Niterói no estado do Rio de Janeiro, em 1882 e faleceu no Rio de Janeiro em 1954. Exerceu diversas atividades, foi advogado e diplomatamas só se realizou na profissão de ator teatral. Em Paris estudou arte dramática, lá permanecendo durante muitos anos. Regressando ao Brasil, na década de 20, criou a companhia teatral Leopoldo Fróis.

JÚLIO PRESTES DE ALBUQUERQUE 1882 - 1946


JÚLIO PRESTES DE ALBUQUERQUE

1882 -  1946


Albuquerque (Júlio Prestes de) - Nasceu em Itapetininga, no estado de São Paulo, no dia 15 de março de 1882. Bacharelou-se em Direito no ano de 1906. Dedicou-se à advocacia e à política. Em 1927 assumiu, com a morte de Carlos de Campos, a presidência do estado de São Paulo. Quando se tratou da sucessão presidencial no país, seu nome foi indicado pelas correntes, políticas. Eleito e reconhecido pelo Congresso, não chegou, entretanto, a tomar posse em virtude da eclosão revolucionária de Vargas. Exilado do Brasil, regressou em princípio de 1934, quando abandonou definitivamente as atividades políticas. Faleceu a 9 de fevereiro de 1946.

JÚLIO DE MESQUITA 1862 - 1927


JÚLIO DE MESQUITA

1862 -  1927


Mesquita (Júlio de) - Nasceu em Campinas, no estado de São Paulo, a 1º de agosto de 1862. Em 1883 bacharelou-se em Direito. Foi secretário do Dr. Prudente de Morais, então presidente do estado de São Paulo. Estreou na literatura com um conto denominado "Um Lindo Natal", no ano de 1877. Com Luís Pereira Barreto e outros, fundou a "Revista do Brasil". Foi diretor do jornal "A Província de São Paulo", hoje "O Estado de S. Paulo", no período de 1891 a 1927. Faleceu em São Paulo a 15 de março de 1927.

JOSÉ REBELO MONTALVÃO 1888 - 1949


JOSÉ REBELO MONTALVÃO

1888 - 1949


Montalvão (José Rebelo) - Nasceu na cidade de Sapucaia, no estado de Rio de Janeiro, a 24 de agosto de 1888. Teve uma infância difícil, órfão de pai, a quem nem chegou a conhecer. Sua mãe morreu poucos meses depois de seu nascimento. Exerceu diversas profissões – curtume de couros, construção de estradas, etc. De formação espiritualista, acreditava na solidariedade humana, escrevendo no mesmo ano de 1928, a obra "A Solidariedade como Princípio de Conduta". Impossibilitado de escrever devido a uma moléstia que lhe afetou o braço direito, ditou para um  filho  duas obras sobre o mesmo assunto: "A Mensagem" e "Consciência de Força" nas quais pregava a necessidade de os homens se auxiliarem mutuamente. José Montalvão, o "Juca", como era mais conhecido, faleceu na cidade de Cataguases, em Minas Gerais, no dia 20 de setembro de 1949.

JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS 1845 - 1912


JOSÉ MARIA DA SILVA PARANHOS

1845 -  1912


Paranhos (José Maria da Silva, Barão do Rio Branco) - Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1845 e faleceu em 1912. Começou seus estudos na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se depois para o Recife, onde terminou os estudos, bacharelando-se em 1866. Foi cônsul do Brasil na Inglaterra, de 1876 a 1893. Foi agraciado por D. Pedro II com o título de Barão do Rio Branco. E a ele que devemos o êxito das questões de limites entre o Brasil e os países sul americanos. A primeira questão foi a das Missões, em 1895, entre o nosso país e a Argentina. A segunda foi com a França (Amapá e Guiana Francesa). A terceira questão foi a do Acre com a Bolívia, em 1903, sempre vitorioso. Outras vitórias de Rio Branco foram ainda assinaladas. Pelos grandes serviços prestados ao Brasil, recebeu os títulos de Barão do Rio Branco, Benemérito da Pátria e Chanceler da Paz. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do Instituto Histórico e Geográfico. Deixou várias obras de grande valor. Faleceu o grande brasileiro em 11 de fevereiro de 1912.

JOSÉ FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR 1850 - 1889


JOSÉ FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR

1850 -  1889


Júnior (José Ferraz de Almeida) - Famoso pintor brasileiro, nasceu na cidade de Itu, no estado de São Paulo, em 1850 e faleceu em Piracicaba, no mesmo estado, no ano de 1889. Ingressou na Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro, com a idade de 19 anos. Com uma pensão dada pelo Imperador D. Pedro II, estudou em Paris de 1876 a 1882. Dono de uma técnica rigorosamente acadêmica, sempre inspirado em assuntos brasileiros, deixou quadros magníficos, destacando-se "Caipiras Negaceando", "Picando Fumo", "Partida da Monção", "Remorso de Judas", "Fuga para o Egito", "Durante o Repouso" e muitas outras obras de imenso valor.

JOSÉ DO PATROCÍNIO 1853 - 1905


JOSÉ DO PATROCÍNIO

1853 -  1905


Patrocínio (José do) - Jornalista, celebrizou-se pela veemência com que expunha os fatos. Orador ardoroso na defesa dos seus ideais, bem dotado de recursos de persuasão, lutou e viu a vitória do abolicionismo, em 13 de maio de 1888. Trabalhou na "Gazeta de Notícias", na "Gazeta da Tarde", e fundou o jornal "Cidade do Rio". Publicou dois livros: "Mota Coqueiro", em 1877 e "Os Retirantes". José do Patrocínio nasceu no ano de 1853 e morreu em 1905, no Rio de Janeiro.

JOSÉ DE CAMPOS E ALBUQUERQUE 1867 - 1934


JOSÉ DE CAMPOS E ALBUQUERQUE

1867 - 1934


Albuquerque (José de Campos Medeiros e) - Nasceu na cidade do Recife, Pernambuco, a 4 de setembro de 1867. Com a idade de 21 anos já era um poeta consagrado. Foi um grande propagandista da República. Em 15 de novembro de 1889, escreveu a letra do Hino da Proclamacão da República, musicada por Leopoldo Miguez e adotada oficialmente por decreto de 20 de janeiro de 1890. Escreveu romances, contos, ensaios, poesias, peças de teatro e crítica literária. Ajudou a fundar a Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira nº 22, cujo patrono escolhido foi José Bonifácio, o Moço. Foi o autor da primeira reforma ortográfica, em 1907. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, a 9 de junho de 1934.

JOAQUIM MURTINHO 1848 - 1911


JOAQUIM MURTINHO

1848 -  1911


Murtinho (Joaquim) - Nasceu na cidade de Cuiabá, no estado de Mato Grosso, a 8 de dezembro de 1848. Foi ministro da Viação no governo Prudente de Morais e no governo Campos Sales. Celebrizou-se pelas reformas radicais e medidas acertadas que adotou como ministro da Fazenda, para a salvação das finanças nacionais, então muito abaladas. Foi um dos mais completos estadistas que o Brasil já teve. Foi notável na política, na ciência, no magistério. Formado em engenharia pela Escola Central, hoje Politécnica. Mais tarde formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro. Foi também um grande escritor. Dentre suas obras, destacam-se:"Estado Patológico em Geral", "A Síntese na Química Orgânica", etc. Faleceu no ano de 1911.

JOAQUIM GONÇALVES LEDO 1781 - 1847



JOAQUIM GONÇALVES LEDO

1781 -  1847


Ledo (Joaquim Gonçalves) - Nasceu no Rio de Janeiro em 11 de novembro de 1781. Jornalista e político, a 15 de setembro de 1821 apareceu o primeiro número do seu jornal "O Revérbero Constitucional Fluminense". Foi um dos elementos que tiveram maior destaque em sua época, muito contribuindo para o "Fico". Foi ele ainda que, em colaboração com o padre Januário Barbosa, redigiu a famosa saudação dirigida a D. Pedro I, no seu regresso de Minas, e que assim terminava: "Príncipe, não desprezes a glória de ser o fundador de um novo Império". Ledo e o Padre Januário Barbosa foram os autores do discurso histórico que José Clemente Pereira leu a D. Pedro, a 13 de maio de 1822, em que foi dado ao Príncipe o título de "Defensor Perpétuo do Brasil". Gonçalves Ledo faleceu em 18 de maio de 1847.

JOAQUIM FRANCISCO DE ASSIS BRASIL 1857 - 1938


JOAQUIM FRANCISCO DE ASSIS BRASIL

1857 -  1938


Brasil (Joaquim Francisco de Assis) - Político, orador, poeta e diplomata. Nasceu em São Gabriel, no estado do Rio Grande do Sul, a 29 de julho de 1857. Formado em Direito no ano de 1882 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi chefe da Revolução liberadora de 1923 contra a quinta reeleição de Borges de Medeiros. Deputado pela Assembléia Legislativa Provincial, pronunciou diversos discursos, alguns dos quais enfeixados em livro. Foi homem de vasta cultura e vigorosa atuação política e diplomática. Faleceu em Pedras Altas, no estado do Rio Grande do Sul, a 24 de dezembro de 1938.

JOAQUIM ANTÔNIO BARROSO NETO 1881 - 1941



JOAQUIM ANTÔNIO BARROSO NETO

1881 -  1941


Neto (Joaquim Antônio Barroso) - Grande músico brasileiro, ocupa um lugar de grande relevo entre os maiores compositores que o Brasil já teve. Sua força criadora fez-se notar principalmente na produção de músicas essencialmente brasileiras, verdadeiras obras-primas de sensibilidade, poesia e beleza. Barroso Neto nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 30 de janeiro de 1881. Suas composições foram recebidas sempre com êxito e entusiasmo. Foi ainda um dos maiores pianistas brasileiros. Barroso Neto faleceu no Rio de Janeiro a 1º de setembro de 1941.

25 janeiro 2016

JOÃO RIBEIRO DE BARROS 1900 - 1947


JOÃO RIBEIRO DE BARROS

1900 -  1947


Barros (João Ribeiro de) - Célebre aviador brasileiro, nasceu na cidade de Jaú, no estado de São Paulo, em 4 de abril de 1900 e faleceu nessa mesma cidade em 20 de julho de 1947. Estudou engenharia mecânica nos Estados Unidos, fez o curso de aviação em Campinas e recebeu o  brevê em Paris, na Ligue Internationale des Aviateurs. De 1923 a 1926, realizou vários "raids" pelo interior do Brasil. Seguiu depois para os Estados Unidos, onde completou um curso de pilotagem e navegação aérea. Fez ainda, na Alemanha, um curso de acrobacias. No ano seguinte, foi à Itália, onde adquiriu um avião que foi batizado com o nome de "Jaú". Com mais três brasileiros, iniciou então o "raid" Gênova-Santos, cruzando o Atlântico Sul. O avião foi depois doado ao Museu Paulista (hoje está no Museu da Aeronáutica, em São Paulo). João Ribeiro de Barros era titular da Legião de Honra, da França, e de outras distinções honoríficas.

JOÃO RAMALHO


JOÃO RAMALHO



Ramalho (João) - Em 1533, uma carta do padre Manuel da Nóbrega foi escrita e nela o jesuíta falava de João Ramalho: "Na Capitania foi encontrado um homem de nome João Ramalho. Tem muitos filhos, todos de uma índia, a quem chamam Bartira, filha de um cacique. Todos esperam dele grande ajuda na conversão dos índios". Sobre João Ramalho conta-se que naufragou nas costas de São Paulo e viveu com uma índia chamada Bartira, a quem no seu testamento, chama de Isabel. Graças ao auxílio de João Ramalho, Martim Afonso de Souza começou a povoação, fundando primeiro São Vicente. João Ramalho prestou relevantes serviços aos jesuítas durante a povoação do Brasil. Morreu com mais de oitenta anos.

HUMBERTO MAURO 1897- 1983


HUMBERTO MAURO

1897-  1983


Mauro (Humberto) - Humberto Mauro nasceu em Volta Grande, no estado de Minas Gerais, em 1897. Desde cedo, revelando-se criatura extremamente habilidosa e criativa, dedicou-se ao cinema, depois de ter exercido as mais diversas profissões.  Ponto de partida para a criação do ciclo "Cataguases" progressista cidade do estado de Minas, um dos primeiros centros produtores de cinema no Brasil. Realizou "Tesouro Perdido" e "Argila". Transferindo-se para o Rio de Janeiro, Humberto Mauro realizou, com Ademar Gonzaga, Carmen Santos e alguns outros, dois clássicos do cinema nacional: "Favela dos meus Amores" e "Ganga Bruta", este considerado um dos melhores filmes brasileiros até hoje. Em 1952, produziu uma das suas obras mais fortes: "O Canto da Saudade".

GENERAL MENA BARRETO 1827- 1869


GENERAL MENA BARRETO

1827- 1869


Barreto (João Manoel) - Nasceu a 7 de julho de 1827, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e morreu a 8 de agosto de 1869, no combate de Peribebuí, na guerra contra o Paraguai. Sempre se distinguiu no Exército por feitos de bravura e heroísmo. Todas as suas promoções até o posto de general, foram por mérito e bravura. Na guerra contra Solano López, enfrentou o cerco de seis mil inimigos, contando apenas com setenta soldados e um batalhão de civis. Em 1869 foi promovido a brigadeiro, tomando parte nos combates de outubro e novembro e, em 1868, nos de Avaí e Lomas Valentinas.

24 janeiro 2016

JOÃO PAULO BARRETO 1881 - 1921


JOÃO PAULO BARRETO

1881 -  1921


Barreto (João Paulo) - Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de agosto de 1881. Seu nome completo era João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho, pseudônimo "João do Rio". Estreou no jornalismo aos 16 anos. Publicou uma série de reportagens, depois reunidas em livros sob o título de "As Religiões do Rio", que obteve grande sucesso. Em 1911, lançou "Vida Vertiginosa", crônicas. Em 1920, publicou o livro "O Dia de um Homem em 1920". Foi ainda romancista, tendo estreado com a obra "A Profissão de Jaques Pedreira". Escreveu peça para o teatro, como: "A Bela Madame Vargas", levada ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras, cadeira nº 26. Paulo Barreto faleceu no Rio de Janeiro, a 23 de junho de 1921.

JOÃO FERNANDES VIEIRA 1613 - 1681


JOÃO FERNANDES VIEIRA

1613 -  1681


Vieira (João Fernandes) - Nascido na Ilha da Madeira, chegou ao Brasil em 1630, pouco antes da invasão dos holandeses. Em 1644, na guerra contra os invasores, conquistou brilhantes vitórias. Teve como companheiros nessa campanha Henrique Dias e outras figuras de grandes batalhadores. Em 1648 e 1649, Fernandes Vieira distinguiu-se particularmente nas duas batalhas de Guararapes. D. João IV, entre outros prêmios, concedeu a Fernandes Vieira a comenda da Ordem de Cristo e a administração da capitania da Paraíba.

JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE 1548 - 1618


JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE

1548 - 1618

Albuquerque (Jerônimo de) - Nasceu em 1548. Com os jesuítas aprendeu a ler e a escrever e a falar o português. Contava apenas vinte anos de idade quando tomou parte nas últimas lutas que asseguraram a conquista da Paraíba. Foi o verdadeiro conquistador do Rio Grande do Norte. Em 1615, fez parte de uma expedição que partiu de Pernambuco para o Maranhão, no comando de um navio, a fim de combater os franceses que invadiram essa província. Depois de uma luta acirrada conseguiu, com os reforços recebidos, expulsar os franceses do Maranhão. Vitorioso, passou a assinar-se Jerônimo de Albuquerque Maranhão. Faleceu com a idade de setenta anos, a 1º de fevereiro de 1618.

IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA 1813 - 1889


IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA

1813 -  1889

Souza (Irineu Evangelista de) -Visconde de Mauá, nasceu no estado do Rio Grande do Sul em 28 de dezembro de 1813. Muito contribuiu para o progresso do País, toda a sua vida sendo pontilhada de grandes realizações, destacando-se a construção da primeira estrada de ferro no Brasil, a construção de navios em estaleiros nacionais, a exploração das minas de ferro e cobre de Santa Catarina, o abastecimento de água do Rio de Janeiro, a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II, a criação do Banco do Brasil, a iluminação a gás do Rio de Janeiro. Em 1845, recebeu os títulos de Barão e depois, Visconde de Mauá. Faleceu a 21 de outubro de 1889.

HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA 1774 - 1823


HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA

1774 -  1823

Costa (Hipólito José da) -  Nasceu na Colônia do Sacramento, naquela época, província Cisplatina, território brasileiro e hoje pertencente ao Uruguai, em 1774. Faleceu na Inglaterra em 1823. Foi um grande brasileiro. Fundou na Inglaterra o "Correio Braziliense", entre 1808 e 1823, de grande repercussão no nosso desligamento de Portugal. As idéias que divulgou, serviram de fio condutor aos revolucionários pernambucanos de 1817, um dos nossos movimentos precursores da autonomia. Hipólito da Costa propugnava, através do seu jornal, por um amplo programa de reformas, como a abolição da escravatura.

HENRIQUE DIAS 1600 - 1662



HENRIQUE DIAS

1600 -  1662


Dias (Henrique) - Nasceu no estado de Pernambuco no ano de 1600. Era filho de pais africanos. Em 1633, apresentou-se, juntamente com outros de sua raça, a Matias de Albuquerque para lutar contra os invasores da sua pátria. Herói da luta contra os holandeses, Henrique Dias participou do combate de Iguaraçu, onde foi ferido duas vezes, sendo preso em 1635. Na batalha de Porto Calvo distinguiu-se pela bravura, tendo  decidido, com outros negros seus comandados o resultado das duas lutas que ocorreram em 17 e 18 de fevereiro de 1637. Esteve também nas frentes das duas batalhas de Guararapes, ajudou Fernandes Vieira na insurreição de Pernambuco e foi agraciado pelo rei de Portugal. Morreu em 1662.

HEITOR VILLA-LOBOS 1877 - 1959


HEITOR VILLA-LOBOS

1877 -  1959


Lobos (Heitor Villa-) - Nasceu no Rio de Janeiro no dia 5 de março de 1877 e faleceu a 17 de outubro de 1959. Toda a sua música foi inspirada em temas folclóricos ou populares. Magnífico intérprete e criador originalíssimo, participando da "Semana", ligou seu nome a um movimento que foi o início de uma revolução na vida cultural brasileira, na linguagem universal da música. Villa-Lobos foi membro da Congregação do Conservatório Internacional de Paris, da Escola de  Belas Artes de Paris, dos Instituto Musical do México, da Academia Nacional de Música de Viena, da Academia Real de Santa Cecília de Roma, etc

GUSTAVO DODT BARROSO 1888 - 1959


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GUSTAVO DODT BARROSO

1888 - 1959

Barroso (Gustavo Dodt) - Nasceu em Fortaleza, no estado do Ceará, a 29 de dezembro de 1888. Em 1907 entrou para a Faculdade de Direito do Ceará, onde fez seus primeiros estudos, que veio a concluir no Rio de Janeiro, onde chegou, em 1910. Em 1911 publicou seu primeiro livro "Terra e Sol", editado em Portugal. De 1917 a 1919, foi secretário da delegação brasileira  ao Congresso da Paz, em Versalhes, chefiada por Epitácio Pessoa. Foi condecorado por diversos países. Um dos mais versáteis escritores brasileiros, deixou mais de uma centena de obras: "Terra e Sol", "Heróis e Bandidos", "Cinzas do Tempo", "História Militar do Brasil", "Pergaminhos" e muitos outros. Faleceu no Rio de Janeiro a 3 de dezembro de 1959.

FREI JOAQUIM DO AMOR DIVINO CANECA 1779 - 1825


FREI JOAQUIM DO AMOR DIVINO CANECA

1779 -  1825


Caneca (Frei Joaquim do Amor Divino) - Nasceu no ano de 1779 e faleceu em 1825. Carmelita brasileiro, foi um dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817. Lecionou Filosofia, Retórica e Geometria. Mantinha escolas na Bahia onde doutrinava princípios liberais. Em 1824 fez-se republicano, aderindo à Confederação do Equador, movimento rebelde que eclodira no Recife. Preso no Ceará pelas tropas legais, Frei Caneca foi executado em condições das mais trágicas. Condenado a morrer na forca, o carrasco recusou-se a passar a corda no pescoço do frade. As autoridades procuraram então outra pessoa que quisesse fazer o serviço. Mesmo com espancamentos e promessas de alforria, não quiseram os presos e escravos enforcar o carmelita. As autoridades, então, decidiram pelo fuzilamento.

FREI FRANCISCO DE MONT'ALVERNE 1784 - 1858



FREI FRANCISCO DE MONT'ALVERNE

1784 -  1858


Mont'Alverne (Frei Francisco de) - Grande orador sacro brasileiro, membro da Ordem de São Francisco, nasceu a 9 de agosto de 1784, na cidade do Rio de Janeiro. Foi professor de Filosofia e Retórica, exerceu o cargo de pregador régio da Capela de D. João Vl, para quem escreveu o sermão "São Pedro de Alcântara", no ano de 1854. Seu nome completo era Francisco José de Carvalho. Em 1856 ficou privado da visão, passando desde então a dedicar-se inteiramente à atividade intelectual. Suas obras se tornaram famosas e foi  considerado uma das grandes figuras da literatura brasileira, seus trabalhos revelando sempre uma formação clássica, notadamente nas obras: "Orações Fúnebres", "Obras Oratórias", "Trabalhos Oratórios e Literários". Frei Mont'AIverne faleceu em Niterói em 2 de dezembrode 1858.

FRANCISCO MANOEL DA SILVA 1795 - 1865



FRANCISCO MANOEL DA SILVA

1795 -  1865

Silva (Francisco Manoel da) - Francisco Manoel da Silva, consagrado autor do nosso Hino Nacional, nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 21 de fevereiro de 1795. Seu primeiro professor foi o padre José Maurício. É de sua autoria a orquestração do Hino da Independência. Escreveu, além de outras obras menores, o hino para a coroação de D. Pedro II. A atual Escola Nacional de Música consagrou o seu nome numa lápide que ali colocada com a seguinte inscrição: "Mestre de sua arte, autor do Hino Nacional de sua Pátria". Faleceu o grande maestro no dia 14 de dezembro de 1865.