O regresso do Sarampo
O sarampo é um vírus altamente resistente – mantém-se vivo
até duas horas, e é extremamente contagioso – transmite-se pelo ar e infecta
nove em cada 10 pessoas não imunizadas com quem tem contato.
É mais contagioso do que a gripe das aves, o HIV e dez
vezes mais do que ébola.
Não admira que até o presidente americano, Barack Obama,
tenha feito apelo à vacinação. Este vírus tem o período de incubação de 10 a 12 dias e provoca:
Febres altas;
Tosse;
garganta irritada;
olhos inflamados;
diarréia;
vômitos;
erupção cutânea por todo o corpo.
Os sintomas podem
manter-se por semanas.
Como na gripe, não há nada que se possa fazer a não ser
manter a hidratação e atenuar o mal-estar com analgésicos e antipiréticos.
Mas, pior do que a
doença, são as possíveis consequências. O sarampo pode causar pneumonia,
surdez, cegueira, encefalite e lesões cerebrais permanentes: um em cada três
doentes desenvolve uma dessas complicações.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é uma das
doenças infantil mais mortal. Em 2013 matou mais de 145 mil pessoas em todo o
Mundo, a maioria crianças com menos de 5 anos, o que dá uma média de 400 por
dia, 16 por hora.
Antes da generalização da vacina, matava 2,6 milhões de
pessoas por ano (300 por hora).
Não é de admirar que desde o dia 7 de dezembro o recente
surto se mantenha assunto nacional nos Estados Unidos, das rádios às
televisões, dos jornais à internet.
É que não há cura para o sarampo.
Apenas prevenção que se chama vacina.
Fonte:
FIRESHELTER52 – Tavira-Portugal
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