A malária é transmitida pelos mosquitos do gênero
Anopheles e atinge 80% do território brasileiro.
Os grandes ornitólogos
Olivério Mario de Oliveira Pinto e Helmut Sick foram acometidos de malária em
suas andanças pelos sertões.
O quadro clínico caracteriza-se pelos acessos
febris típicos que apresentam três fases bem distintas que são: calafrio,
febre, sudorese.
O mosquito transmissor se reproduz em águas naturais como
rios, lagos, riachos, áreas irrigadas, represas, etc. O controle é feito com
medidas de saneamento como desobstrução de valas e canais, limpeza de vegetação
e inclinação das margens dos rios, retificação de cursos d'água, drenagem de
pântanos e outras, medidas estas muitas vezes infelizmente de grande impacto
ambiental.
Nas habitações pode-se eliminar os mosquitos com o uso de
inseticidas de ação residual, instalação de telas, mosquiteiros e roupas
adequadas e o uso de repelentes. Há regiões onde a malária se transmite durante
todo o ano e outras onde só ocorre na chamada "estação de malária".
Uma alternativa de proteção contra a malária é a quimioprofilaxia, ou seja, o uso
de um medicamento para evitar que se contraia a doença, que não funciona em
100% dos casos.
O tipo de medicamento, a dose e o tempo de uso dependem de
diversos fatores, como o tempo que o indivíduo permanecerá na região endêmica,
o tipo de Plasmodium (protozoário causador da doença) existente na área e sua
resistência aos medicamentos. Portanto, o uso destes medicamentos deve ser
feito sempre com orientação médica, principalmente porque podem também causar
efeitos colaterais importantes. Nos últimos anos muitos avanços foram
conseguidos para obtenção de uma vacina, que ainda não está disponível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário