A leishmaniose cutâneo-mucosa é uma infecção causada por um protozoário, a Leishmania brasiliensis e atinge quase exclusivamente a pele e mucosas.
É uma zoonose de roedores silvestres e se transmite ao homem e animais domésticos, como o cão e gato, pela picada de mosquitos flebótomos (gênero Phlebotomus), vulgarmente chamados no Nordeste de "mosquito-palha" e no sul do Brasil de "birigui".
Medem 2 milímetros de comprimento e picam geralmente ao pôr do sol e à noite, deixando uma lesão com intenso prurido. Os criadouros são locais úmidos e sombrios, como em ocos de árvores. Esta doença tem ampla distribuição no país, ocorrendo em praticamente todos os estados. Sua ocorrência está quase sempre associada com a presença de mata na região. Ela se manifesta inicialmente por úlceras na pele, em geral indolores. Existe tratamento medicamentoso eficaz. A principal medida de prevenção individual é evitar contato com os mosquitos transmissores.
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