José Martí Perez, O Apóstolo, é o herói
nacional de Cuba. Nasceu em 28 de janeiro de 1853 na Cidade de Havana e morreu
em combate no dia 19 de maio 1895 num lugar conhecido como Dos Rios na, então,
antiga província de Oriente. Seus pais eram espanhóis: Don Mariano Martí y
Navarro, natural de Valencia e Dona Leonor Pérez Cabrera, de Santa Cruz de
Tenerife (Iislas Canárias).
José Martí dedicou sua vida à luta pela
liberdade e independência de Cuba. Aos 16 anos de idade foi preso político e
aos 17 foi para o exílio.
Fundou o Partido Revolucionário Cubano
(10 de abril de 1892) cuja finalidade era unir todos os cubanos para alcançar a
independência absoluta e apoiar à de Porto Rico, além de defender o país das
ameaças internas e externas. Foi um lutador incansável contra os anexionistas
de Cuba, tanto os internos quanto os externos, que pretendiam incorporar a ilha
à nação norte-americana.
José Martí contribuiu de forma decisiva
para o estudo e difusão da pedagogia e da cultura cubana, fundamentando a
concepção de vincular o estudo ao trabalho.
Uma de suas contribuições mais
importantes ao pensamento político cubano e ao desenvolvimento de uma
consciência patriótica, independentista e de defesa da nacionalidade cubana foi
o alerta que fez prevendo o caráter expansionista do governo dos Estados Unidos
da América em seus propósitos de se apoderar de Cuba. Sua preocupação havia
sido externada a seu amigo mexicano Manuel Mercado, um dia antes de morrer. “Já
estou todos os dias em perigo de dar a minha vida pelo meu país e pelo meu
dever visto que o entendo e tenho ânimos para realizá-lo – de impedir a tempo,
com a independência de Cuba, que os Estados Unidos se estendam pelas Antilhas
caiam com essa força a mais sobre as nossas terras da América. Quanto fiz até
hoje e farei é para isso. Em silêncio teve de ser porque existem coisas que
para consegui-las têm de andar ocultas”.
Martí é a expressão da história de Cuba tão
bem lembrada pelo Presidente cubano Fidel Castro, durante o julgamento a que
foi submetido por ter dirigido o ataque ao Quartel Moncada (26 de julho de
1953), ao expressar que o autor intelectual dessa ação revolucionária fora o
apóstolo cubano.
O povo cubano cumpriu um dos mandamentos
históricos de José Martí quando decidiu incorporar à Constituição da República
seu caro anseio (“Eu quero que a Lei Primeira da República seja um culto dos
cubanos à dignidade plena do homem”).
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