4.7 – SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE SUPRESSÃO DE INCÊNDIOS À
BASEDE GASES INERTES
4.7.1 – Características e funcionamento
Tais gases são tidos como agentes limpos. Considerados como
alternativos ao halon, apresentam as características de serem secos, incolores,
não condutores de eletricidade, além de não reagir ou alterar as propriedades dos
materiais com seu contato. Tendo em vista estas características, são
utilizados para suprimir incêndios em ambientes fechados, através de cilindros
contendo o gás sob pressão, fazendo-o entrar em sua fase líquida,
minimizando, assim, o espaço para armazenagem. Um sistema de dutos interliga
estes cilindros aos bicos nebulizadores distribuídos no interior do espaço
a proteger. Tão logo o sistema de detecção, também instalado no ambiente a
proteger, seja acionado por um incêndio ainda incipiente, o gás é liberado,
cobrindo todos os pontos da área protegida.
4.7.2 – Agentes limpos mais conhecidos
Dentre os agentes limpos, o mais conhecido é o gás carbônico (CO2), o qual é recomendado para proteção de áreas desocupadas, devido ao risco potencial de asfixia, entretanto, podem ser utilizados em áreas ocupadas, desde que haja sistema de retardo, possibilitando, assim, a saída das pessoas. Os sistemas à base de CO2 podem ser projetados em baixa e alta pressão. Os de baixa pressão são utilizados para proteção de grandes áreas
, empregando um tanque de grande volume isolado termicamente; enquanto que os de alta pressão são utilizados para proteção de pequenas áreas, empregando cilindros de tamanho variáveis, sendo mais usual o de 50Kg de CO2 em fase líquida. Outros agentes limpos, com diferentes nomes comerciais, podem ser usados em áreas habitadas, por não oferecerem riscos às pessoas.
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