3.1.2 - VISTORIA DE APARELHOS EXTINTORES
O extintor de incêndio tem uma longevidade que está ligada
diretamente a sua manutenção e a sua correta utilização. O item segurança
reputa-se como essencial, e a vistoria periódica é a melhor maneira de otimizar
o uso do aparelho, além de ser fundamental para a segurança do operador. Como
todo cilindro submetido à pressão, os extintores de incêndio estão sujeitos a
uma possível ruptura de sua carcaça, devido a tal problema a sua vistoria e
manutenção tornam-se preponderantes. A
ABNT-NBR 12962, define ensaio hidrostático como: “aquele executado em
alguns componentes do extintor de incêndio, sujeitos à pressão permanente ou
momentânea, utilizando-se normalmente a água como fluido, que tem como principal
objetivo avaliar a resistência dos componentes à pressões superiores a pressão
normal de carregamento ou de funcionamento do extintor de incêndio, em suas
respectivas normas de fabricação”. A ABNT-NBR 12962 regulamenta, ainda, a
inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio. Na inspeção pode ser
utilizado um BPC que recebe orientação básica para fazê-la, entretanto, a manutenção
e a recarga só devem ser feitas por empresas certificadas por um Organismo
Certificador (OC) credenciado pelo INMETRO, além de serem credenciadas noCBMERJ,
que irá utilizar ferramentas, peças e materiais adequados.
a) Inspeção de Extintores - Exame periódico
que se realiza no extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se
este permanece em condições originais de operação.
A
ABNT-NBR 12962 define que a inspeção deverá ser realizada na freqüência abaixo:
→ Seis meses
para extintores de CO2 e Cilindro de gás propelente;
→ Doze meses
para os demais extintores.
Recomenda-se que este espaço de tempo seja menor quando o
aparelho está sujeito a intempéries e/ou condições especialmente agressivas.
A NR 23 (Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho)
fixa em mensal as inspeções nos extintores, devendo serem evidenciadas na “Ficha
de Controle de Inspeção”.
b) Manutenção de Extintores - Serviço
efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas
condições originais de operação após sua utilização ou quando requerido por uma
inspeção.
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