04 maio 2020

CAPÍTULO XX - PONTOS DE SEGURANÇA - Considerações


Considerações - pontos de segurança

Segurar e assegurar-se diante de uma eventual queda, é a razão pela qual empregamos os materiais mais sofisticados dentro da atividade de escalada (mosaicos, cobogós, chaminés ou rochas). Os materiais e equipamentos em atividade nos dão uma possibilidade excepcional de segurança, porém, como vimos anteriormente, a maneabilidade correta é fundamental para não incorrer em erros que podem fazer falhar todo o sistema, tornando-o perigoso. Os pontos de segurança são, portanto, manobras essenciais para controlar toda a cadeia dinâmica de segurança e fazê-la operativa, uma vez executada e segura, será fácil de manobrar.

Uma questão importante será levarmos em conta que para evitarmos erros no transcurso dos asseguramentos (pontos de segurança), são os conhecimentos e a correta comunicação nas manobras e intenções por parte dos membros de uma cordada.

Os sinais de comunicação empregados (gritos, silvos, sinais
visuais, tensões em cordas), devem ser predeterminados de antemão, para evitar confusões, os quais são de suma importância em situações extremas (vento, longa distância, escuridão, etc), em que a comunicação é difícil ou até mesmo impossível. Nessas circunstâncias, o mais prático é estabelecer um código, como, por exemplo, a base de puxões (tensões) dados na corda, três puxões podem significar para o segundo, que o companheiro já está seguro (assegurado) na reunião (ancoragem) seguinte; uma vez recuperada a corda que sobrou, outros três puxões podem significar que o primeiro já está seguro (auto-segurança), portanto, o segundo já poderá começar a escalar. 

Evitar, sobretudo, fazer uso de palavras longas e parecidas, tais como: “recupera” e “espera”. 

Um bom entendimento, evita que algumas escalas e paredes se convertam em uma “casa de lobos”, onde todos se desgastam sem necessidade, para fazer-se entender pelo seu companheiro.



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